2.5.07

SARKO

Ao ouvir e ao ver Ségolène Royal fiquei com a sensação de um recuo entre dez a doze anos políticos. A senhora pareceu-me uma mistura de Guterres e de Blair dos primeiros tempos. A mesma "paixão" pela educação, a mesma obsessão pactícia, a mesma frivolidade inconsequente. Ségolène terminou pedindo uma presidência "imaginativa". Não resistiu ao cliché sexista e comparou-se à senhora Merkl. Para além disso, e no que nos interessa, defende outro referendo à constituição europeia e hesita sobre a adesão da Turquia à Europa. Ora o que menos falta faz à Europa é mais uma voluntarista com ar de chefe de banda do "exército de salvação". Para isso já há que chegue.

3 comentários:

Anónimo disse...

No imediato pós-debate houve um(a) Jornalista (e não sei se não foi a nossa portuguesinha) que colocou o "caso do debate" - as crianças deficiente e a indignação da Srª Royal - tal e qual assim :
«Elle a feint».
Vejam só o "eterno feminino" !

batuta disse...

Por mim, penso que, à Mme. Royal, só lhe falta falar.

Anónimo disse...

Que ganhe o melhor...ou o que o povo quiser - o que nem sempre coincide!!!....

Nós temos por cá MUITO com que nos preocuparmos....