O Marquês de Pombal fundou a Casa do Douro e criou uma "zona de capitalismo agrário" que se inseria numa estratégia mais vasta - político-diplomática e económica - de defesa do interesse nacional que viabilizava e valorizava, como produto exportável, o nosso vinho. A internacionalização do vinho do Porto tinha, aliás, sido o primeiro passo. Agora, a Casa do Douro vende os seus imóveis para se viabilizar. "Portugal a concelho", lê-se numa rua de Lisboa. Na realidade, um país que não sabe cuidar do seu património não merece a designação de país. É um sítio, ainda por cima pessimamente frequentado, que caminha, com alegria, para o abismo.
2 comentários:
Sugiro visita MARIO LINO ministro
no meu mararavel
'O Marquês de Pombal fundou a Casa do Douro' e é responsável por muitos outros 'fundanços' e 'afundanços'.
este saudosismo é bacoco.
há muito a dizer há muito tempo sobre muitas pessoas de vários quadrantes que passaram pela casa do douro sempre com as melhores mais honestas vontades de salvarem a dita casa de alguma cheia do rio.
não salvaram
e não tem salvação
é mais honesto acabar de vez com o doente, porque a doença é o próprio doente.
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