29.5.07

DA DUPLICIDADE

Li a notícia e prestava-me a tecer um comentário - estou à vontade porque trabalhei para a IGAI - quando reparei noutro de um leitor do Público online que, melhor do que eu, explica tudo. "A duplicidade moral da esquerda, com especial incidência naquela esquerda caceteira que se diz libertária, está à vista na comparação dos comentários a esta notícia e à da repressão das manifestações em Caracas. Também já se observou muitas vezes ao longo da história. Outro bom exemplo é o tratamento que esta esquerda candidamente hipócrita e falsamente moralista deu ao golpe de Agostinho Neto em Angola e ao golpe de Pinochet no Chile. Apesar de ter feito dez vezes mais mortos que o golpe de Pinochet, o massacre levado a cabo pelos irmãos de armas destes esquerdistas da caca não mereceu nem a décima parte da visibilidade (Sousa da Ponte, Faro)." Razão tinha o Grande Morto de Santa Comba Dão. Um safanão dado a tempo nunca fez mal a ninguém.

2 comentários:

Anónimo disse...

E, com a habitual "ética Republicana" da malta do abraço à Floribela, vai sair um processo disciplinar para um/uns agente/s da PSP, mais ou menos graduados, que para além do azar de não serem do PS estiveram de serviço no maldito feriado em que aquela malta, sem tino nem aprumo, sem regras nem princípios, que não trabalha nem paga impostos, que vive de expedientes e da pedincha, decidiu fazer uma manifestação anarquica para ir provocar outrem, partir umas montras, talvez até virar uns carros, tudo em nome da liberdade, como nos arredores de Paris, os seus “irmãos” ensaiaram.
R.A.I.

Anónimo disse...

Isto de meter Salazar, Pinochet e Agostinho Neto ao barulho é ridículo pela falta de proporcionalidade.

Isso é o quê? Dezespero? Inibições e recalcamentos de quem foi gozado na escola quando era novo? Já agora falem do Afonso Henriques que batia na mãe, não?!

Quanto à frase lá do outro caramelo a propósito de safanões, o mesmo se aplica à polícia que de vez em quando t gosta de fazer gosto ao dedo...

Se levar na tromba é desagradável, não é melhor ter de fugir da polícia como um criminoso sem saber bem porquê.

Tá-se!