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16.2.10

O GLORIOSO CONSTÂNCIO

Constitui um enorme exercicio de hipocrisia a congratulaçao geral com a escolha de Constâncio para o BCE. Parolice semelhante aconteceu com emigraçoes precedentes de outros compatriotas socialistas ou laranjas. A Alemanha vai presidir ao BCE substituindo a França no papel. O sul da Europa tinha assim o lugar garantido numa vice-presidência. Constâncio vai ter um pelouro que nada tem a ver com um sector com que se deu mal em Lisboa, no Banco de Portugal, e que lhe valeu justa acrimònia geral. Era um eterno do regime - especialista em calcular dèfices - e porventura deve fazer-lhe bem novos ares. E ao regime tambèm.

Nota: Uso um teclado francês que explica acentos diferentes ou a sua ausência. No local onde almocei - a Brasserie Lipp, pardon my french - bem como em quase tudo o que tem gente dentro e è fechado, vê-se pouco ou nada as pessoas a atender telemoveis e a berrar ao telefone.

11.12.09

FORÇA

Parece que, finalmente, nos vamos ver livres do dr. Constâncio embora a coisa só se saiba na primavera. Sócrates candidatou-o a vice-presidente do BCE e, como bons patriotas, devemo-nos regozijar com a hipótese de mais um português poder cumprir lá fora um "desígnio nacional". Repare-se que, fora Barroso, só velhos secretários-gerais do PS e jogadores da bola têm assegurado a referida honra: Sampaio na tuberculose, Guterres nos refugiados e, pelos vistos, Constâncio na Europa. Força.

17.8.09

O PAI DE UM OUTRO


Quem também vai a votos no próximo dia 27 de Setembro é o dr. Vítor Constâncio, o quase eterno governador do Banco de Portugal. Constâncio, desde as célebres "verificações de défices a pedido", passando pelo exercício dos poderes de supervisão bancária da instituição que alegadamente governa, revelou-se um mero mandatário do PS apenas intelectual e politicamente mais sofisticado do que outros que andam por aí. Tão sofisticado que até ignorou, praticamente insultando (e não consta que ele seja blogger ou, mesmo, deputado) o controlo político exercido por uma comissão parlamentar presidida pela insuspeita Maria de Belém acerca do "caso BPN." Para não me citar, recorro à Constança Cunha e Sá. «Durante anos, com suave persistência, o dr. Constâncio transformou o Banco de Portugal numa espécie de porta-voz oficial do ministério das Finanças, com défices ao sabor do cliente e previsões à altura das suas necessidades. A crise económica alargou-lhe os horizontes, juntando à sua reconhecida incompetência política uma inesperada incompetência técnica que, durante meses a fio, se exibiu, com esplendor, na Assembleia da República. Instrumentalizado pela oposição, o porta-voz do ministério das Finanças acabou por se tornar numa figura menor que, neste momento, incomoda já o próprio Governo. Só ele, na sua megalomania, é que ainda não percebeu que é um triste símbolo de um ciclo que terminou.» Ontem, por causa disto, escarraram isto. E multiplicaram-se as "solidariedades" activas e omissivas o que diz muito acerca daquilo que costumo descrever por regime. Mensagens encriptadas e recomendar-me "respeitinho", confusão entre pura ordinarice e ataque político, etc., etc. Ora para que não restem dúvidas e/ou parecer que estou "ofendido", a questão é só esta a menos que haja quem tivesse entretanto mudado de opinião sobre a criatura. Qualquer governo que saia das eleições de 27 de Setembro - até para sua salvaguarda - deve remover o lamentável dr. Constâncio do BP. Constâncio, Vítor, o pai de um outro.

Adenda: Um abraço para o João Villalobos. E a minha opinião - que vale o que vale e para não ferir "susceptibilidades" nem comprometer ninguém - é a que consta deste blogue e do livro ali à direita.

22.6.09

UM PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO

O Provedor de Justiça acusou o Banco de Portugal de ter "um problema de comunicação" com outras instituições, designadamente com ele. Colabora pouco, diz o Provedor. Sucede que o BP, na extraordinária e também admirável pessoa do dr. Constâncio, só faz o que lhe dá na telha. E só diz o que lhe apetece. Tem-se visto, aliás. Não tenho dúvidas que o dr. Constâncio, não fosse dar-se o caso de estar (ainda) onde está, também assinaria o "manifesto dos vinte e oito". Constâncio tem-se em muito boa conta. E, praticamente, só conta com ele e considera dispensável "comunicar" seja com quem for. O país é que não tem nada com isso. O país dispensa perfeitamente Constâncio.

6.11.08

O REGULADOR E O PREVARICADOR

Eduardo Prado Coelho, no seu "diário", escrevia às tantas que apreciava imaginar o país governado por Vítor Constâncio. Todavia, as qualidades "pessoais" do homem não chegavam para a empresa. Nem parra, nem uva. Na dúvida, EPC preferia não arriscar. Vem isto a propósito da barreira que se coloca invariavelmente em torno do agora governador do Banco de Portugal. Constâncio é um mistério, uma estátua do Comendador do regime. Sócrates - que não é propriamente um sibilino - veio explicar que a "hora" não era a de malhar no "regulador" mas sim no "prevaricador". Quem está "por fora" - nós, os portugueses (perdoe-me, Maria Filomena, a toponímia) - tem alguma dificuldade em entender, não que o "prevaricador" tivesse prevaricado (a trafulhice está no sangue daquela gente), mas que o "regulador", só depois de a evidência se ter tornado escandalosa, tivesse aparecido com aquele ar de marido enganado. Constâncio é um homem sério e não é isso que está em causa. A nós, os portugueses, interessa fundamentalmente saber para que é que ele serve. Se é só para certificar os "défices" de acordo com o "perfume" do momento, qualquer gabinete de contabilidade satisfaz e é mais barato. Constâncio falhou como "regulador" do sistema bancário nacional. E não é Sócrates que o desmente. É a realidade.

24.1.08

REVÊ-LO A ELE

O dr. Constâncio passa a vida a "rever", em "alta" ou em "baixa", as suas magníficas previsões. Não estará na hora de, finalmente, se rever o dr. Constâncio?

15.10.07

O SENHOR GOVERNADOR

Será que o senhor governador do Banco de Portugal - a quem cabe a supervisão bancária - não tem uma palavra a dizer sobre os empréstimos "familiares" no BCP? Ou será que o senhor governador só serve para preambular ou posfaciar os documentos oriundos do governo, designadamente o orçamento de Estado?

21.4.07

SENTIDO DO ESTADO A QUE ISTO CHEGOU

Na maravilhosa entrevista que concedeu ao Expresso - ia a escrever desavergonhada - Pina Moura cita (e ele não profere uma palavra que não tenha um sentido), entre outros, Vital Moreira, Jaime Gama e Vitor Constâncio como algumas das pessoas com quem se "aconselhou" antes de "aceitar" mais um serviço espanhol, desta vez na TVI. Quanto a Vital, estão bem um para o outro dado o passado comum. Já a segunda figura do Estado e o eterno governador do Banco de Portugal constituem um caso mais sério. Então, segundo o moralista Pina Moura na mesma entrevista, para umas coisas o negócio é privado e para outras já se pode auscultar quem deve recato à nação? Ou é tudo uma e a mesma coisa como nem sequer era no tempo da União Nacional? Ao menos Salazar possuía uma coisa chamada sentido de Estado, uma coisa que esta gente mete na gaveta com a mesma facilidade com que meteu o "socialismo".