4.10.09

A ESTÁTUA JACENTE OU O EMPADÃO REEDITADO


Com esta, é segunda vez que Pedro Mexia aparece neste blogue. A "estreia" deu-se aquando da apresentação que ele fez de um livro do Paulo Rangel. Agora é porque Pedro Mexia "desafia" essa estátua jacente da literatura portuguesa contemporânea que é António Lobo Antunes - quando (como recorda) escreve sobre a dita literatura há dez anos. Das últimas vezes que tentei lê-lo, fiquei a meio ou a menos de meio. Lobo Antunes há muito que deixou os livros para se dedicar à culinária. Ao pastelão, para ser preciso. Do L. Antunes de outros tempos resta apenas o cheiro do pastelão e edições inflaccionadas sobre edições inflaccionadas. É como uma cantora de ópera retirada que só concede recitais de meia-hora em cidades do interior. Vergílio Ferreira, por exemplo, quando morreu ainda cantava ópera completa. Chapeau, Mexia.

3 comentários:

João Mendes disse...

Que alívio. Julguei-me gágá porque já não ultrapasso as primeiras 50 páginas. Baralha-me e confunde-me a permanente mudança de planos e propósitos...

Anónimo disse...

e eu nunca larguei Vergilio Ferreira,mesmo o de Na Tua Face.

fado alexandrino. disse...

Que alívio. Julguei-me gágá porque já não ultrapasso as primeiras 2 páginas e a badana.
Obrigado.