De acordo com o FMI, em 2010 vamos para o último lugar (o 33º em 33 ditos "mais avançados") em PIB por habitante, trocando o derradeiro posto com a Eslováquia. Deve ser isto que quer dizer "avançar Portugal".
7 comentários:
Anónimo
disse...
E em que ano é que deixamos de vez o grupo dos 33 ditos avançados, para passarmos a integrar o grupo dos países ditos do 2º mundo? Talvez já em 2011?
Isso deve ser o que os grunhos que votaram no peiésse acham. Deram-lhes uns computadores manhosos, uns diplomas da treta e mais umas esmolas e ficaram contentes...
Nada de dramatismos, caro João, isso são questões menores, minudências, nem só de pão vive o homem.
Para quem tenha dúvidas quanto ao "jugular focinhamento das intituições", esta notícia é de molde a dissipá-las: http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10190362.html#page=2
Portanto, calma meus senhores, sigam este aviso que tanto se aplicará aos que vão de férias como aos que voltaram, e mais douto é que quarenta mil tomos filofantes: http://simplex.blogs.sapo.pt/94785.html
Temos que olhar uns pelos outros; é simples..., mas de que caralho nos queixamos nós? haverá país mais divertido e risível? para o dianho e mafarricos coadjuvantes com o PIB, que anedotas não faltam!
Ria-se homem, que ainda lhe rebenta uma úlcera, e ainda lhe perdemos a prosa sã. Que queria você? A Baviera? era uma chatice andarmos prá'i em calções tiroleses a mostrar as varizes... a pensar em anéis e com as Brunildes à míngua de amanho. Tome umas imperiais e uns caracóis, e ria-se, já que no longo prazo perdemos todos, queines dixit.
As republiquetas do ex Bloco de Leste recém-criadas serão bons destinos para a emigração portuguesa no médio prazo, entre as quais a Albânia dos amigos do Bloco, e onde os homens não podiam crescer a barba sob pena de serem presos por espionagem. Melhor que isto só as máquinas de escrever na Roménia.
"Pobres e analfabetos (com Magalhães e diplomas das Novas Oportunidades debaixo do braço em vez de formação) a terem que emigrar para fugir à fome e à miséria." Onde será que eu já ouvi esta historieta..? Tinha a ver com uma "noite longa" qualquer, mas com uma qualidade lírica desta da "noite longa", devia ser mesmo uma coisa infinitamente mais horrível e tenebrosa quando comparada com o agora.
...lembro-me da minha última experiência profissional em terras lusas, em 91 e 92, de dois episódios marcantes; um, um almoço no restaurante Cernelha, no Cartaxo, já tardio e bem regado, em que se jubilava pelo "baile dado a um juiz" no Palácio da Justiça, no decorrer das interrogações a que o pobre se entregava sobre o paradeiro de um crédito de mais de um milhão de contos que se tinha esvaìdo como àgua no deserto, concedido à empresa que agora se dividia em quatro, nas mesmas instalações e capitaneada pelas mesmas pessoas; o outro, numa das sessões de "formação profissional" em que operários vinham deslocados de uma outra fábrica, ou acabavam o trabalho mais cedo naquela onde as sessões decorriam, a tentativa de ensinar uns rudimentos de física newtoniana àquela troupe de matarruanos com bom fundo. Diria que com o melhor dos fundos. Numa dessas sessões, de física newtoniana, administrada por um engenheiro químico, as equações escritas no quadro, perante a douta audiência, estavam incorrectas.
No fundo, o que me assustou naquilo, e que presidiu à decisão de abandonar o país, não foi a iliteracia dos operários, o desperdício de recursos e quejandos. O que me assustou naquilo foi que os arquitectos da charada estavam (e continuam) convencidos que eram espertos.
Quando vejo notícias deste género, de forma recorrente, avivam-se na memória aqueles dois episódios. O que mudou entretanto João? Os estilos de penteado e a comunicação por tweets?
7 comentários:
E em que ano é que deixamos de vez o grupo dos 33 ditos avançados, para passarmos a integrar o grupo dos países ditos do 2º mundo?
Talvez já em 2011?
«Avançar Portugal» para o pelotão de trás...
Porca miséria....
Não leva muito tempo para Albânia nos ultrapassar.
Vamos empobrecendo alegremente em ambiente de homogeneização socialista.
Isso deve ser o que os grunhos que votaram no peiésse acham. Deram-lhes uns computadores manhosos, uns diplomas da treta e mais umas esmolas e ficaram contentes...
PC
Nada de dramatismos, caro João, isso são questões menores, minudências, nem só de pão vive o homem.
Para quem tenha dúvidas quanto ao "jugular focinhamento das intituições", esta notícia é de molde a dissipá-las: http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10190362.html#page=2
Portanto, calma meus senhores, sigam este aviso que tanto se aplicará aos que vão de férias como aos que voltaram, e mais douto é que quarenta mil tomos filofantes: http://simplex.blogs.sapo.pt/94785.html
Temos que olhar uns pelos outros; é simples..., mas de que caralho nos queixamos nós? haverá país mais divertido e risível? para o dianho e mafarricos coadjuvantes com o PIB, que anedotas não faltam!
Ria-se homem, que ainda lhe rebenta uma úlcera, e ainda lhe perdemos a prosa sã. Que queria você? A Baviera? era uma chatice andarmos prá'i em calções tiroleses a mostrar as varizes... a pensar em anéis e com as Brunildes à míngua de amanho. Tome umas imperiais e uns caracóis, e ria-se, já que no longo prazo perdemos todos, queines dixit.
Cpms.
As republiquetas do ex Bloco de Leste recém-criadas serão bons destinos para a emigração portuguesa no médio prazo, entre as quais a Albânia dos amigos do Bloco, e onde os homens não podiam crescer a barba sob pena de serem presos por espionagem. Melhor que isto só as máquinas de escrever na Roménia.
"Pobres e analfabetos (com Magalhães e diplomas das Novas Oportunidades debaixo do braço em vez de formação) a terem que emigrar para fugir à fome e à miséria."
Onde será que eu já ouvi esta historieta..? Tinha a ver com uma "noite longa" qualquer, mas com uma qualidade lírica desta da "noite longa", devia ser mesmo uma coisa infinitamente mais horrível e tenebrosa quando comparada com o agora.
...lembro-me da minha última experiência profissional em terras lusas, em 91 e 92, de dois episódios marcantes; um, um almoço no restaurante Cernelha, no Cartaxo, já tardio e bem regado, em que se jubilava pelo "baile dado a um juiz" no Palácio da Justiça, no decorrer das interrogações a que o pobre se entregava sobre o paradeiro de um crédito de mais de um milhão de contos que se tinha esvaìdo como àgua no deserto, concedido à empresa que agora se dividia em quatro, nas mesmas instalações e capitaneada pelas mesmas pessoas; o outro, numa das sessões de "formação profissional" em que operários vinham deslocados de uma outra fábrica, ou acabavam o trabalho mais cedo naquela onde as sessões decorriam, a tentativa de ensinar uns rudimentos de física newtoniana àquela troupe de matarruanos com bom fundo. Diria que com o melhor dos fundos. Numa dessas sessões, de física newtoniana, administrada por um engenheiro químico, as equações escritas no quadro, perante a douta audiência, estavam incorrectas.
No fundo, o que me assustou naquilo, e que presidiu à decisão de abandonar o país, não foi a iliteracia dos operários, o desperdício de recursos e quejandos. O que me assustou naquilo foi que os arquitectos da charada estavam (e continuam) convencidos que eram espertos.
Quando vejo notícias deste género, de forma recorrente, avivam-se na memória aqueles dois episódios. O que mudou entretanto João? Os estilos de penteado e a comunicação por tweets?
Já percebo os ódios de Louça às deslocalizações para a Eslovénia.
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