Por falar em função pública, recordei-me que, há uns tempos, na Fundação Gulbenkian, num seminário qualquer, o dr. João Figueiredo - o secretário de Estado da administração pública do admirável líder e responsável "material" por aberrações como o SIADAP, o novo regime de vínculos e carreiras da função pública ou os "disponíveis" - gabou-se das "reformas" gloriosas a que presidiu. Quando foi removido e substituído por uma pessoa improvável que pretende "trucidar" os funcionários que não "assimilem" as magníficas "reformas", Figueiredo regressou ao Tribunal de Contas (onde tinha o seu "vínculo") e, graças ao decurso do tempo (também andou por Macau, naturalmente), já se pode aposentar. Uma "aposentadoria" do Tribunal de Contas não equivale exactamente a um tipo aposentar-se como, por exemplo, coveiro de uma autarquia. Pelo contrário, Figueiredo, o coveiro da função pública (em sentido objectivo e subjectivo) é que sabe. Vejam lá se ele não sabe.
8 comentários:
João Figueiredo não presta para nada, mas dizer que o mesmo é o pai do SIADAP é uma terrível mentira.
Vá ter com Manuela Ferreira Leite e com a assessora presidencial Suzana Toscano e não seja só cretino!
A grande "reforma" deste, foi a dele próprio...
Mais um "salvador da pátria" que vai continuar a viver à custa dos contribuintes!
A "criatividade jurídica" e inovação do Dr Figueiredo é inesgotável como qualquer cidadão poderá comprovar ao ler a legislação parida por este brilhante servidor público. Depois de deixar a sua "obra" e uma função pública em estado de desespero, rapidamente se deslocou para o TC e desapareceu dos jornais, nos quais teve durante o período da "reforma" páginas e páginas de boa imprensa (comprada com dinheiros públicos, claro). É que agora, quando alguém for realizar a autópsia ao "Morto" interessa rapidamente esquecer o "coveiro".
Parabéns pelo livro.
Embora não vá muito à bola consigo, reconheço-lhe o mérito da frontalidade.
Com os melhores cumprimentos
Sérgio Alves
esteve seguramente a ler pierre ronsard
"se bem me lembro" a obra intitula-se
misères de ce temps
Estes chico-espertos só queriam uma função pública moldável e à medida das suas negociatas. Talvez se lixem.
Um "HOMEM À SUA MEDIDA". Isto,...., mesmo sendo um "tipo porreiro".
A
Rui
PS. Vamos ter de vender mais dívida para-O alimentar » "É a vida".
A ida de João Figueiredo para o Tribunal de Contas não foi propriamente um regresso ao vínculo originário mas uma promoção a juiz conselheiro, relativa à quota de quem exerceu altos cargos na administração por nomeação política (sem que seja exigido qualquer currículo académico).
Joaquim Mota
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