Vi, nas televisões, a tropa - ou o que resta dela em nome da correcção política - a desfilar pelas ruas de Santarém em frente ao seu Comandante Supremo. A mesma Santarém da centenária Escola Prática de Cavalaria encerrada por causa da tagarelice da (falsa) "redução da despesa". À medida que o espectáculo decorria, os representantes das forças armadas encarregados de comentar o evento eram questionados pela jornalista (a da RTP, para variar, bem preparada) acerca das misérias que assolam os três ramos. A pompa e a circunstância não escondem as dificuldades a que nem o próprio Chefe de Estado se furtou no seu discurso. O fim do serviço militar obrigatório (SMO) representa um dos maiores disparates da decisão política oportunista nestes trinta e tal anos de regime. A passagem, ainda que efémera, de milhares de jovens portugueses pela "fileiras" nunca fez mal a ninguém. Pelo contrário. Se, como assinalou Cavaco, falta espírito de sobriedade, de missão e de mérito (não a meritocracia dos liberalóides e dos parvenus que "subiram" à custa do regime) à sociedade portuguesa, entre outras circunstâncias, à falta de um SMO se deve. Um SMO que incuta aos jovens um módico de responsabilidade e de disciplina, de respeito por quem se deve ter respeito e de compreensão pelo valor da verdadeira autoridade, aquela que é despojada de tiques autoritários mesquinhos e que se impõe por si mesma. As escolas estão no estado em que estão. As universidades, cheias de corvos bêbados, é o que se vê. "Esta é a ditosa Pátria minha amada"? Não tenho a certeza.
Foto: Estátua de homenagem ao Tenente-Coronel de Cavalaria Salgueiro Maia em Santarém
Foto: Estátua de homenagem ao Tenente-Coronel de Cavalaria Salgueiro Maia em Santarém
17 comentários:
A minha Mãe também viu e perguntou-me "para que queremos tanta tropa".
Não lhe consegui responder.
Se em vez de darem balúrdios por obras públicas cujos preços são combinados em estilo cartel ("cambão") dessem um bocadinho mais às Forças Armadas, era bem feito e sobrava dinheiro.
Li algures, talvez no DN, que em Itália, depois da operação Mãos Limpas, as obras públicas passaram a custar em média metade do valor do que antes. Será verdade?
Para a mini-parada, um mau cenário e péssimo enquadramento. Pouca tropa, alguma bem equipada (blindados e tropas especiais).
Nota positiva: no desfile -pelos Meninos da Luz - das bandeiras nacionais, a última apresentada foi a azul e branco, remetendo-se o actual trapo para os estandartes regimentais.
Nota negativa: "eles" - Cavaco e Sócrates - já nem se dão ao trabalho de manter o decoro mínimo, evitando o mútuo desdém. Que vergonha.
Nota final. estou de acordo. O SMO não fazia mal a ninguém e nisso, estou com o PC. A tropa não pode ser um negócio.
A tropa homogeneiza Portugal, cria laços interregionais indeléveis, cria um vínculo inesquecível a Portugal, ao Portugal pelo qual se morre, se luta, se escreve, se sofre.
Israel faz-se forte e é o bloco inexpugnável que é graças não ao militarismo, mas ao serviço militar como pedagogia patriótica do Orgulho, do Brio, do Sacrifício pela comunidade.
Como observa o Nuno, o mais desdenhoso ressentimento está patente nos rostos de Cavaco e de Sócrates. Este agora será dialogante, humilde, fiel ao transformismo imagético cuja inconsistência António Barreto denuncia subliminarmente.
Quanto a Israel, Joshua, assino por baixo e o resultado está à vista de todos.
Quanto ao relacionamento institucional, classifico-o apenas como republicanamente escandaloso. Havia de ser bonito, uma coisa destas em Espanha ou na Grã-Bretanha. Impensável!
Nuno Castelo Branco:
Ia dizer que lhe ficam mal - mas enfim, ficam-lhe bem, se isso for sincero - as suas constantes equiparações de CS a JS.
Como não devo nada ao regime, fico a pensar que tenho muita razão em ainda conseguir manter a noção da medida e da razoabilidade na avaliação dos protagonistas da coisa pública portuguesa.
Acho que o radicalismo permanente é pouco sensato e não ajuda nada à clarividência. - Entende?
Para não falar já em ajudar às causas...
Reclamar o monopólio do bem é um extremismo como outro qualquer. Cego, inoperante e pouco credível.
Sem ofensa.
Uma das medidas mais estúpidas que esta República tomou- e a pretesxto da "redução da despesa" e também para fazer a vontade a alguns jotinhas que não querem levantar da cama pela manhã - foi a extinção do Serviço Militar Obrigatório.
Muitos idiotas pensam que Portugal não precisa de tropa e que as guerras na Europa já acabaram.
Ora, as actuais e futuras circunstâncias demográficas e geo-estratégicas, exigem que Portugal volte de novo ao SMO.
Ter uma juventude bem preparada para defender a pátria; bem disciplinada; bem instruída; bem doutrinada na ideia suprema de defender a terra dos seus pais e dos seus antepassados, nunca fez mal a ninguém.
Antes "despesa" para assegurar a nossa sobrevivência como nação e como povo do que TGVs e auto-estradas para os nossos inimigos entrarem cá mais depressa.
A situação actual das Forças Armadas - nos três ramos - é demasiado humilhante para que possa continuar sem que nada seja feito.
Esta geração que está actualmente no poder - que fugiu à tropa, que cuspiu nos pergaminhos das forças armadas, que traíu os mesmos militares que os puseram no poder - deve ser julgada por ter colocado Portugal no nível mais baixo da sua sobrevivência como nação soberana e independente.
Chloé
Fiquei a saber que sou "um extremista"... Uma novidade.
O que quis dizer é que seja quem for o chefe do Estado ou do governo, devem ambos manter a decência no seu relacionamento público. Não comparo constantemente o sr. Cavaco e o sr. Sócrates, até porque têm personalidades muito distintas, pouco susceptíveis de qualquer termo de comparação. Mas ser cabeça de um órgão de soberania implica muitas coisas, uma das quais será a manutenção de um tipo de relacionamento que afaste a antipatia pessoal, especialmente quando ela ocorre exactamente a seguir a umas eleições em que o oponente (?) foi claramente derrotado. É que, cara Chloé, o dr. Cavaco Silva não é independente e serve - legitimamente - os seus, o partido que o guindou à magistratura. Critiquei muitíssimo mais o sr. Sampaio que apesar da sua evidente inépcia criou jurisprudência ao dissolver um Parlamento maioritário, coisa que NENHUM monarca europeu fez, faz ou fará.
Jamais faço qualquer tipo de "ataque pessoal", mas tenho o direito de em liberdade apontar o que não me parece bm.
Ao contrário da Chloé, eu devo algo ao regime, algo de essencial que nos permite estar aqui no Portugal dos Pequeninos a dizer o que bem entendermos: a liberdade de expressão, de reunião e se quisermos, de organização. Mas tem razão na implícita conclusão do puxão de orelhas que me deu: fez-me ver ainda com mais certeza que a monarquia constitucional é naturalmente superior. A todos os níveis.
eu e meu filho fizemos a recruta na epc: eu integrado aos 34 numa companhia de saúde dos refugados no inicio de 50.
a bandalheira ou rebaldaria das escolas de todos os escalões contrasta com a disciplina das fa.
portugal precisa de caminhar a toque de caixa mas já ninguém utiliza a caixa de rufo. o percurso continuará ao pé coxinho.
arrependo-me amargamente de ter regressado à pocilga. aconteceu pelo amor a duas mulheres : minha mãe, minha 1ª mulher.
trabalhei e trabalho incansavelmente.
resultado o afundanço continuado.
como os forcados "vou sempre à cara ao bicho"
no 10 de junho Camões era dos poucos presentes a não sofrer de cegueira.
radical livre
Nuno Castelo Branco:
Não se amofine tanto. O meu comentário veio na linha de outros seus ( é que este não foi o primeiro) a declinar os descréditos de Cavaco Silva e a roçar o desprezo pela sua probidade. Sim, a tónica não é institucional, é pessoal e sistematicamente insidiosa e totalitária: "este é mais um, igualzinho aos outros".
Para quem é devedor do regime, acho o seu tom achincalhante e a sua visão maniqueísta.
Você não gosta da república, mas isso não lhe dá o direito de desqualificar todas as pessoas, enquanto tal, só porque são figurantes do sistema.
Ninguém é inatacável, mas nivelar tudo pelo mesmo é esvaziar o próprio sentido da crítica.
Sabe? Eu também não me comovo nada com a república, e se pudesse escolher, seria uma monarquia constitucional.
Mas no dia em que, em monarquia, as coisas funcionassem pelo princípio oposto (conforme o que está implícito nas suas avaliações); ou seja, no dia em que todos os esteios do regime gozassem de uma presunção absoluta de virtude, inilidível e independente dos seus dotes pessoais, eu arrepender-me-ia amargamente da minha escolha.
Nem um Rei é intocável.
Você não faz lá muito pela sua causa... lamento sinceramente dizer-lhe.
E assim vai Portugal.
Chloé, não estou nada amofinado.
Quanto a Cavaco Silva, nunca leu nenhum ataque pessoal ao dito senhor e quando o critico, tal limita-se apenas a atitudes enquanto detentor de um cargo importante. Não custa muito perceber que o exemplo terá inevitavelmente de ser dado por todos estes senhores e nem sempre ele parece compreender o lugar que ocupa. Acerca da probidade do homem? Neste campo não falo a mínima ideia de quem seja efectivamente, porque tal como todos, limito-me a ler o que a imprensa informa (?). O que não é susceptível de passar livre do crivo da análise, é a política prosseguida pelos seus governos e o seu "staff", impossível de esquecer. Aliás, os sobreviventes dessa época continuam a surgir e não pelas melhores razões. É bem possível que CS não tenha uma responsabilidade directa nestes casos e assim devia , para salvaguardar a respeitabilidade da instituição que encarna, demarcar-se imediatamente ao sinal de alarme (caso Loureiro, por exemplo). De facto, as garantias de confiança, seguidas de silêncios e finalmente, pelas notícias da semana passada, não fizeram grande coisa pela sua imagem que, repito, julgo ser de um homem honesto.
Afinal, a colossal despesa de representação do Estado, com dúzias de assessores (50,60 ou 70?), não serve de muito, porque aparentemente quem zela pela sua imagem política é no mínimo, desleixado.
Quanto ao estar a fazer algo pela minha causa.
Não tenho pretensões de qualquer espécie, nem sequer sou filiado em qualquer organização, monárquica ou não. Apenas digo exactamente o que penso, sem reserva mental.
Não existem regimes perfeitos, mas creio ser possível e desejável uma certa ordem onde nem tudo esteja permanentemente em causa. É certo que o conceito de servir tem hoje uma clara conotação com o "proveito próprio" e não com aquele sentido que lhe era dado por tanta gente que sentia pertencer a algo a que todos pertenciam.
Agora, se lhe parece que estou sempre a achincalhar Sua Excelência, diga-me - se se recordar - como e onde o fiz? Creio que para isso convém consultar os blogs republicanos da esquerda, cujas estorietas de cordel passam muito para lá dos habituais chistes "gasolineiros", "fanqueiros", "bimbos", etc. Pior, atacam-no exactamente naquilo que a Chloé decerto considera como inatacável: a probidade do homem e não do político. Isso jamais o fiz ou farei. Nem sequer ao primeiro-ministro o faço, quando é quase unânime a campanha do "curso", "centro comercial" - e outras que nem sequer vale a pena mencionar -, etc. Todo este bota-abaixo, não me parece decente. Ontem, limitei-me a observar uma aitude pouco profissional, nada digna e de clara arrogância de quem se sente um antecipado vencedor. É esta uma das razões pelas quais não acredito na república, sempre representada pelo oculto chefe de um partido: Sampaio e Soares faziam exactamente o mesmo e sempre me pareceu uma grosseria.
Claro que seria desejável que mantivessem as aparências, como nas opressivas Suécia, Dinamarca ou até Reino Unido. Enfim, não se pode pedir demais. Somos mesmo filhos de Rpma!
Povo com o poder das armas (SMO)com a possibilidade de fazer revoluções,jovens oriundos de famílias desfavorecidas com acesso a ensino técnico que os tornou em operários especializados, desporto (p.exp. vela, equitação, etc.) para todos (através da MP), educação de qualidade gratuita, só na "ditadura" do ESTADO NOVO.
Agora, "Povo que lavas no rio", que empurrado pelos teus novos profetas traiste a tua Pátria, chora ao veres os teus donos gozar os beneficios da "democracia"!
Quanto à foto da estátua a um dos "broncos" do 25A, venho lembrar que o PR Cavaco fez questão de nela depositar um grande ramo de flores neste 10 JUN, o mesmo Cavaco que, outrora PM, recusou ao figurado na estátua a pensão por serviços relevantes prestados à Pátria.
Em que é que ficamos Sr. PR Cavaco ?
Nuno: pára lá com as tuas "incursões monárquicas".
Ok, paro, mas não tive qualquer intenção em fazer qualquer incursão. Limitei-me a responder à Dª Chloé. Limitar-me-ei a ler os posts, como todos os dias, sem comentar.
(João Gonçalves, desculpe lá mas dê-me a tréplica. Depois calo-me.)
Olhe Nuno, posso garantir-lhe que já li comentários seus com esse teor. Ou que permitiam essa leitura.
Espero que perceba que não estou a mover-lhe um processo de intenções, mas é de facto a impressão que colho quanto aos seus comentários sobre CS. Pode até acontecer que nem tenham sido aqui no PP.
Cavaco Silva não é intocável: pois se eu disse o contrário quanto à generalidade dos políticos… é óbvio que não excluo o PR só “porque”.
Acontece que a honradez não é um conceito ambíguo ou demasiado vago, como acontece com outros valores que dão expressão aos princípios mais estimáveis.
É algo de muito pragmático e mensurável.
Ora, passar pela vida pública durante tanto tempo e permanecer incólume a escândalos pessoais – num país como Portugal, o de “Sá Carneiro paga o que deves” e outros – para mim chega, até prova evidente em contrário. E asseguro-lhe que lhe devem ter “feito a folha” várias vezes, nem o lixo deve ter escapado (como com o presidente do BP).
Compreendo o que diz quanto à atitude. Os figurantes representam o Estado, e deviam transmitir nos comportamentos esse respeito pelos valores que simultaneamente os transcendem e legitimam. Seria edificante para todos nós.
Infelizmente, isto entronca noutra realidade, que pode ser contestável mas não é ignorável no presente contexto: o regime que temos manda que o PR tenha poderes concorrentes com o PM. Eles são as pessoas concretas, de carne e osso, que materializam as tensões do sistema. Logo, mais uma vez, critique-se o sistema, se não se gosta, mas não se cometa o sofisma de considerar que as pessoas são, elas mesmas, responsáveis por esses defeitos funcionais.
E aqui, sabendo que estou a verbalizar uma convicção pessoal, digo-lhe que admiro a paciência de CS, que tem dado sobejas provas de contenção nessa difícil arte do equilíbrio de poderes. Daí que não concorde com a interpretação que faz do que aconteceu, como sendo a expressão « da clara arrogância de quem se sente um antecipado vencedor». Não me pareceu nada disso.
Pareceu-me, sim, a vulnerabilidade alguém que está “pelos cabelos” com o PM.
Por último, não acho nada que a república seja sempre representada «pelo oculto chefe de um partido». Desde logo, porque não é chefe, já foi. Mas sobretudo porque não há aqui nada de oculto!
Qualquer cidadão mediamente instruído interiorizou muito bem aquilo que a Constituição diz quanto ao recrutamento dos candidatos: - é claro que é um ex-político, claro que está conotado com esta ou aquela força!
O povo sabe bem para o que vota e porquê. Conhece lindamente as personagens.
Finalmente, estou de acordo consigo quanto ao despesismo da república, relativamente à monarquia. E quanto à superioridade simbólica desta última, em matérias de identidade que são imprescindíveis a qualquer povo e a qualquer nação.
(E asseguro-lhe, just in case, que no conceito de símbolos referenciais, indispensáveis à construção da identidade e dos afectos colectivos, não incluo as virtudes modelares dos príncipes-top model; da corte dos chapéus e ouropéis; e do conto de fada “era uma vez um rei muito rico e poderoso, mas muito bondoso”…)
Não é possível uma indignação contra a podridão de que enferma a III República, o Regime e os seus actores principais e secundários, que não envolva as lógicas abusivas de captura de soberania perpetradas por este PS do Condottiero Sócrates.
Dir-se-ia que neste particular, há quem escolha olhar para o lado e, visar por visar, mais lhes valha visar somente o sr. Aníbal e os seus esgares desnivelados do Nível que se lhe exige. Mas Portugal exige a esferovite de um patriotismo sem tendencias pró-psd ou pró-ps. Pela verdade. Contra a mentira.
A mim escandaliza-se que se pactue através de longos silêncios e nulas hostilizações, o Zero, o Oco, o Trafulha, o Mentir Descarado e se chame à desmontagem disto que transversaliza a Legislatura Maioritária PS e o seu aviariano líder absoluto [desminagem da inVerdade Desportiva na política portuguesa] actos de 'bota-abaixo'. Uma luta urgente e legítima é uma luta legítima e urgente. Deixarmo-nos passar por parvos sem sentido crítico da Hora, havendo espírito e lucidez, é grave.
Ignorar quantas pessoas são trucidadas e rasuradas pela malignidade dos actuais líderes políticos e sas suas chefias intermédias servis é um erro grave. Não o perdoo aos avençados do PS que voluntariamente submetidos ao Poder, de ele mendicantes, sendo poucos parecem muitos a encher de estercos a caixa de comentários dos adversos a este PS, e parecem muitos sendo poucos a controlar o aparelho de Estado e a filtrar das suas legítimas aspirações os opositores, drenando-os abusivamente do sistema, graças à omnisciência da internet.
Mas posso perdoá-lo aos dependentes de alguma maneira involuntária das benesses e apoios institucionais do Poder, do 'Dinheiro do PS' ou do Estado. Parece natural que não hostilizem a mão que os cumula de migalhas e não os choque nem escandalize desmandos grosseiros na pessoa de um só useiro e vezeiro em trapalhadas.
À conta de uma decisão de este teor é que estou desempregado há dois anos, num cúmulo de três, nesta legislatura de quatro anos. Rebelei-me naturalmente contra esta Cosa Nostra, esta hegemonia da Mentira Natural a invadir de extorsões morais e profissionais indivíduos concretos e as suas famílias. Parece que entre a Verdade e o Trabalho, tendo escolhido a Verdade, me tiraram o Trabalho a ver se reflectia melhor nas minhas opções de fundo. Mais nelas me acirrei.
Há pelo contrário quem, no meio de causas apaixonadas supostamente acesas [Monarquia/Monos Partidários], não cumpra outro desígnio senão olhar por si e que se dane Portugal. Nada mais cínico.
Na verdade, eu não tenho ganho absolutamente nada com os imperativos da minha consciência e o meu sentido de Verdade e de Justiça em Portugal. Até tenho perdido e muito.
Até quando suportarei uma casta de fracos morais e de imberbes venais, completos covardes das letras, efeminados do carácter e não dele viris?! Terei de me miserabilizar até aos meus limites só para ver Portugal a reflorescer refulgente e digno, entre as nações, conforme merece?!
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