Esta foto minha que João Gonçalves publicou foi colhida em Cem Soldos Tomar onde ontem tive a felicidade de ver vivo e agarrado à vida o Manoel de Oliveira com quem coloquiei um nadinha antes de merecida homenagem ao nosso maior cineasta com o filme Francisca e com Teresa Meneses e o actor que fez contracenar de funestos amores a quem peço me perdoe o lapso de memória que me não deixa presentificar seu nome cristão... Mas a que vem isto? A que a Arte é um absoluto feito de fugazes nuvens lilás como na foto e esse absoluto tem um outro nome vida... Quedas quezílias tricas invejas tudo se relativiza quando nos erguemos a esse absoluto de matéria quase onírica a que Oliveira Manoel nos transporta e Agustina e Régio e Pe António Vieira idem aspas... Pois aqui registo o feliz encontro com Manoel que filmou a luz e cor um Douro duradouro. Grato, também a Gonçalves, João, de nome cristão vosso Ochoa... por permitir-me este espaço... e ainda um poeminha meu que cito de cor sobre o Vou Para Cara, do Manoel: Irrequieto sapato novo do proveto actor avô oscilante de solitudine entretém para pasmar enternecendo-nos como se fôramos mortos! Ângelo Ochôa
Vou Para Casa e não Vou Para Cara evidentemente (título do filme com Michel Piccoli, que há bem pouco há Oliveira realizou...)... Para quem bem lembra nesse filme Picolli o actor avô que aborreceu Joyce e o Teatro... calçava uns sapatos de modelo clássico português que por sinal um assaltante da noite lhe reclamou...
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Esta foto minha que João Gonçalves publicou foi colhida em Cem Soldos Tomar onde ontem tive a felicidade de ver vivo e agarrado à vida o Manoel de Oliveira com quem coloquiei um nadinha antes de merecida homenagem ao nosso maior cineasta com o filme Francisca e com Teresa Meneses e o actor que fez contracenar de funestos amores a quem peço me perdoe o lapso de memória que me não deixa presentificar seu nome cristão... Mas a que vem isto?
A que a Arte é um absoluto feito de fugazes nuvens lilás como na foto e esse absoluto tem um outro nome vida... Quedas quezílias tricas invejas tudo se relativiza quando nos erguemos a esse absoluto de matéria quase onírica a que Oliveira Manoel nos transporta e Agustina e Régio e Pe António Vieira idem aspas... Pois aqui registo o feliz encontro com Manoel que filmou a luz e cor um Douro duradouro.
Grato, também a Gonçalves, João, de nome cristão vosso Ochoa... por permitir-me este espaço...
e ainda um poeminha meu que cito de cor sobre o Vou Para Cara, do Manoel:
Irrequieto sapato novo
do proveto actor avô
oscilante de solitudine
entretém para pasmar
enternecendo-nos
como se fôramos mortos!
Ângelo Ochôa
Vou Para Casa e não Vou Para Cara evidentemente (título do filme com Michel Piccoli, que há bem pouco há Oliveira realizou...)... Para quem bem lembra nesse filme Picolli o actor avô que aborreceu Joyce e o Teatro... calçava uns sapatos de modelo clássico português que por sinal um assaltante da noite lhe reclamou...
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