26.6.09

A DERROTA DO PENSAMENTO



As televisões e o resto na morte de Michael Jackson. We are the world, we are the children.

7 comentários:

sts disse...

Inócuo.Bonito pá, mas completamente inócuo.Música para adormecer boi. Ah, e África continua lá, aonde sempre esteve, esse grande continente.

angelo ochoa disse...

A derrota do pensamento?

Ou o falhanço das boas intenções?

Ou «as mãos que não temos...»
para transbordar a alegria dum Deus de todos mãe?

Anónimo disse...

Um rapaz "pouco esclarecido".

Nem branco, nem negro.

O "deixai vir a mim as criancinhas" também se tornou por vezes um pouco problemático e caro para a imagem e para a carteira.

Por cá, nada me admira que se vá ter uma rotunda ou umas ruas com o nome do artista.

A

Rui

Anónimo disse...

Caros,não é inócuo,é simplesmente aquilo que o mundo ainda tem de melhor.

Anónimo disse...

"O que de melhor o mundo tem" foi uma "catrefa de united artists" que conseguiram "pilhar" a bondade de milhões que compraram discos e assistiram concertos pagando para conseguirem juntar cerca de 10% da fortuna estimada do mais rico deles todos.
Inócuo e hipócrita diria eu.
Pedir aos "pobres" para dar aos muito pobres enquanto eles encaixam riquezas e os outros ainda ficam mais pobres.
Somos crianças sim, somos o mundo e até acreditamos no pai natal ou no dia mais luminoso.

garganta funda.... disse...

É muito curioso saber que o Sr.Bono, que é recebido como um chefe de estado, aufere chorudas royalties e cachets com essa treta dos concertos "live" para isto e para aquilo, e ao que se sabe, quase toda a sua fortuna está em off-shores...

E ainda há uns bimbos que se acotovelam para comprar as primeiras edições das "músicas" destes grandes "artistas"...

Anónimo disse...

"Michael Jackson desde cedo construiu na sua música subtis distinções entre ‘perturbação’ e ‘sinal’ *, ou como diria Apollinaire *, conseguiu vencer a luta constante entre ‘ordem’ e ‘aventura’.
A performance pop de M. Jackson e o seu estilo excessivo, disforme e improvável configuraram valiosas ‘obras abertas’. Obras onde soube dominar, intencionalmente, as disparidades sonoras e poéticas do mundo ilimitado de sons e palavras."
* U.Eco, ‘Obra Aberta’, 1968, ed. Perspectiva, p 129-130

MJ