"O que de melhor o mundo tem" foi uma "catrefa de united artists" que conseguiram "pilhar" a bondade de milhões que compraram discos e assistiram concertos pagando para conseguirem juntar cerca de 10% da fortuna estimada do mais rico deles todos. Inócuo e hipócrita diria eu. Pedir aos "pobres" para dar aos muito pobres enquanto eles encaixam riquezas e os outros ainda ficam mais pobres. Somos crianças sim, somos o mundo e até acreditamos no pai natal ou no dia mais luminoso.
É muito curioso saber que o Sr.Bono, que é recebido como um chefe de estado, aufere chorudas royalties e cachets com essa treta dos concertos "live" para isto e para aquilo, e ao que se sabe, quase toda a sua fortuna está em off-shores...
E ainda há uns bimbos que se acotovelam para comprar as primeiras edições das "músicas" destes grandes "artistas"...
"Michael Jackson desde cedo construiu na sua música subtis distinções entre ‘perturbação’ e ‘sinal’ *, ou como diria Apollinaire *, conseguiu vencer a luta constante entre ‘ordem’ e ‘aventura’. A performance pop de M. Jackson e o seu estilo excessivo, disforme e improvável configuraram valiosas ‘obras abertas’. Obras onde soube dominar, intencionalmente, as disparidades sonoras e poéticas do mundo ilimitado de sons e palavras." * U.Eco, ‘Obra Aberta’, 1968, ed. Perspectiva, p 129-130
7 comentários:
Inócuo.Bonito pá, mas completamente inócuo.Música para adormecer boi. Ah, e África continua lá, aonde sempre esteve, esse grande continente.
A derrota do pensamento?
Ou o falhanço das boas intenções?
Ou «as mãos que não temos...»
para transbordar a alegria dum Deus de todos mãe?
Um rapaz "pouco esclarecido".
Nem branco, nem negro.
O "deixai vir a mim as criancinhas" também se tornou por vezes um pouco problemático e caro para a imagem e para a carteira.
Por cá, nada me admira que se vá ter uma rotunda ou umas ruas com o nome do artista.
A
Rui
Caros,não é inócuo,é simplesmente aquilo que o mundo ainda tem de melhor.
"O que de melhor o mundo tem" foi uma "catrefa de united artists" que conseguiram "pilhar" a bondade de milhões que compraram discos e assistiram concertos pagando para conseguirem juntar cerca de 10% da fortuna estimada do mais rico deles todos.
Inócuo e hipócrita diria eu.
Pedir aos "pobres" para dar aos muito pobres enquanto eles encaixam riquezas e os outros ainda ficam mais pobres.
Somos crianças sim, somos o mundo e até acreditamos no pai natal ou no dia mais luminoso.
É muito curioso saber que o Sr.Bono, que é recebido como um chefe de estado, aufere chorudas royalties e cachets com essa treta dos concertos "live" para isto e para aquilo, e ao que se sabe, quase toda a sua fortuna está em off-shores...
E ainda há uns bimbos que se acotovelam para comprar as primeiras edições das "músicas" destes grandes "artistas"...
"Michael Jackson desde cedo construiu na sua música subtis distinções entre ‘perturbação’ e ‘sinal’ *, ou como diria Apollinaire *, conseguiu vencer a luta constante entre ‘ordem’ e ‘aventura’.
A performance pop de M. Jackson e o seu estilo excessivo, disforme e improvável configuraram valiosas ‘obras abertas’. Obras onde soube dominar, intencionalmente, as disparidades sonoras e poéticas do mundo ilimitado de sons e palavras."
* U.Eco, ‘Obra Aberta’, 1968, ed. Perspectiva, p 129-130
MJ
Enviar um comentário