A versão "oficial" é que o Estado não "contratou" com a empresa que "fabrica" os "Magalhães". Só as "operadoras" de internet é que trataram com a JP Sá Couto. Muito bem. Assim sendo, significa que vinte e tal membros do governo de Portugal, desde o primeiro-ministro ao mais remoto secretário de Estado, fazem part-time como "relações públicas" das referidas operadoras e do sr. Sá Couto. Um luxo. Talvez asiático. Talvez latino-americano.
9 comentários:
as empresas de telecomunicações contrataram com a jp sa couto por ordem do plano tecnológico e do secretário de estado paulo campos, a quem coube coordenar esta operação de marketing. tudo o resto é fantastia. se cada um dos operadores tivesse liberdade de escolher o forncedor de hardware, teria optado por quem quisessem. p ex, pelo portátil asus, mais barato e confiável.
Caro João,
É a ética republicana em todo o seu esplendor...
Cheira-me que estas notícias foram colocadas por alguém que também tem dívidas ao estado (e se apropriou dos célebres fundos europeus dos anos 80) e está com inveja por desta vez ter sido preterido na distribuição do bolo.
Business as usual aqui no rectângulo, a norte de Africa
Lobo Xavier,na "Quadratura do Círculo",repetiu mais que uma vez que as operadoras de telecomunicações não tinham parte neste negócio.Penso que o fez com conhecimento de causa,ainda que com a natural reserva que a sua condição de advogado,eventualmente com clientes nessa àrea,impunha.Insiste-se na tese que é tudo "negócio" doutros.Bom,temos então um Governo de delegados comerciais.Certo,sempre por bom caminho...e segue. :-((
Aliás, comentava um coronel meu amigo, num almoço de fim de semana: ele passa a vida em eventos públicos, numa roda viva sem parar. Que tempo lhe resta, de que tempo dispõe, para o estudo e a reflexão?
Esta tarde na AR, em resposta à oposição: «é preciso ter lido história da economia social do século XX, anos vinte» (!)... em reacção ás criticas sobre os projectos das mega obras públicas.
1º. Ainda bem que o PM, com a sua licenciatura em engenharia civil, teve tambem tempo para ler economia.
2º. Não deve ter lido sobre o século XIX, o fontismo do regime liberal, e a banca rota de 1892.
Admitindo até, que este governo tenha andado a fazer algo do que era preciso fazer.
Lamentàvelmente, pouco e mal, tirando um ou outro sector.
BM
Não papa, eu não fui às putas, eu só fiquei a ver o "serviçinho" feito ao Tózinho!
Desculpas destas só de meninos do 1º ciclo.
Falta de vergonha, desonestidade moral e cívica!
Que patranhice!.
Que nojo!
Merda de governantes ... e de governados!
"Onde morre a vergonha nascem os expedientes desonrosos"
Camilo Castelo Branco
Temos que ficar satisfeitos! Olha se as "operadoras" (continuo com dúvidas se de facto foram as "operadoras) têm comprado esses coputadores a uma empresa ligada ao Bin-Laden ou a narcotraficantes mexicanos!?
Quanto ao resto, temos que achar normal que toda essa "corte" tenha servido de relações públicas dessas empresas: é uma espécie de estágio - quando saírem do governo quantos deles não irão para os concelhos de administração dessas empresas?
Mas qual foi o papel do bom do Estado, neste negócio entre fabricante e empresa(s) de telecomincações? Não se sabe.
Pela “sessão de apresentação” apadrinhada pelo governo, o produto “Magalhães” beneficiou de grande marketing, até excessivo, lá isso é verdade.
(Até pensei que a encomenda do Magalhães tinha partido do governo…)
A tal ponto, que fiquei mesmo com uma dúvida: se iria comprar o chorudo Magalhães ou se iria votar no José Sócrates.
E que tal se o governo se preocupasse com a educação, e também por exemplo, com a distribuição atempada dos livros escolares, que tardam a chegar? Não o faz, pois mais importante, é cimentar uma rede preferencial de negócios, um trampolim para outros saltos.
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