Cada vez que há uma reunião "europeia" ou de um "G" qualquer coisa, paira lá pelo meio a gravitas do dr. Barroso. Quem olha para ele e o ouve, tem alguma dificuldade em imaginar que aquele resoluto europeu, reluzente entre os grandes deste mundo, abandonou cobardemente a sua pequena embarcação doméstica a meio da navegação. Mais. Assistimos impávidos aos palpites que a criatura debita sobre as questões que moem o mundo e a Europa, em particular, como se falasse um oráculo. Esta "parte" do dr. Barroso não me impressiona nem comove. Porque não o consigo separar da outra. O dr. Barroso é o directo responsável pela presente condição da direita portuguesa. Condenou-a, por causa da sua extraordinária pessoa, à irrelevância por muitos e fartos anos. Mesmo na "parte" europeia, é de uma banalidade confrangedora, embora, por causa do "ambiente, tenha caído no goto do tontinho do Bono. Nisso, ele é mestre. "Agarra-se" bem ao que "está a dar" mesmo que fique, como sempre fica, pela superfície. O dr. Barroso, na sua empáfia, é o nosso "rolha" europeu. Faz bem pela vida. A dele, naturalmente.
13 comentários:
pior que a rolha europeia é a rolha doméstica ou zé chavez de magalhães.
o homúnculo agora desatou a fazer peito. detesto aquele sorriso, verdadeira provocação a:
2 milhões de pobres
1 milhão de alcoólicos
1/2 milhão de desempregados
cem mil putas em full e part-time
as ajudas são só para os ricos, os únicos mamíferos
radical livre
Meu caro, sinais de que somos de facto um "Portugal dos Pequeninos" são frases como esta:
"O dr. Barroso é o directo responsável pela presente condição da direita portuguesa."
Como se um país (ou pelo menos a sua direita) estivesse dependente apenas dos actos de um homem, para mais um como Durão Barroso... Ele é só mais um no meio dos outros todos. Se calhar, pelo protagonismo que teve (bom ou mau, não interessa) até carrega menos culpa do que quem nada fez. É muito confortável atirar a culpa para as figuras públicas porque a nós, "pequeninos", convém-nos a ilusão de que nada podemos.
"O dr. Barroso é o directo responsável pela presente condição da direita portuguesa. Condenou-a, por causa da sua extraordinária pessoa, à irrelevância por muitos e fartos anos."
Então é isso.
Desde que o salvador da Pátria partiu para outra, a Pátria ficou sem conserto.
Eu sabia que o homem é qualquer coisa, mas fiquei a saber que é mesmo imprescindível!
Na 'tal' reunião "europeia", ou 'cimeira de caca', ouvimos o Sarkozy debitar 'bestialidades', quando diz que quer "encontrar" responsáveis pela crise - então o 'geitoso' não está no seio de alguns sendo, provávelmente, 'ele' um 'deles' ? -, o Barroso diz que é um 'grande passo em frente', sem dizer para onde e deixando-nos numa permanente incógnita : se o passo é para o abismo ou para a total desgraça.
E estamos conversados.
Então e o que diz o golden boy ? o que diz o 'timoneiro' desta 'embarcação' naufragada ? o que diz o 'cativante ilustre orador' ?
A nós, 'pequeninos', pouco ou nada há para dizer ; assim, poupa-nos o enorme sacrifício que fazemos para ouvir o fétido bolorento blá-blá do costume.
GRAÇAS A DEUS!!!!!!!
tal como o Júdice, Barroso trata bem dos seus interesses pessoais
Fui militante do PSD e trabalhei para o Gabinete de Estudos durante o tempo em que ele foi o presidente do partido.
Fiquei com a pior impressão possível deste homem. Considero-o um hipócrita, sem opinião acerca de coisa nenhuma, incapaz de dizer seja o que for que não seja o politicamente correcto, aquilo que ele pensa que vai cair bem na audiência.
Apenas é bom a fazer pela vidinha dele. Claro que, para chegar onde chegou, tem tido apoios preciosos. Em regra ocultos, porque o verdadeiro poder em Portugal não vai a votos.
Ó João, a direita portuguesa é tonta, sonsa e a mãozinha está sempre tão estendida ao subsídio, ao tacho, ou á tensa como a da esquerda. Não me venha com coisas.
Eu sou daqueles que penso que a culpa pelo "estado da direita" não é do dr. Barroso. Essa "culpa" têm os que por cá ficaram.
No resto concordo com a análise apenas pensando que se poderiam aplicar os mesmos adjectivos e imputar as mesmas responsabilidades a qualquer um que estivesse "lá" no lugar dele.
Quando ele era primeiro-ministro (ao que isto chegou!), enviei-lhe uma carta a protestar contra uma situação de que o considerava responsável.
Em resposta, recebi um cartão em que o sujeito me agradecia (!) as felicitações (!) que eu, supostamente, lhe teria enviado pela sua nomeação para o cargo...
Acho que isto diz tudo, no que toca a desfaçatez.
É preciso não esquecer que já nos quis impingir o maoismo.
E todos sabemos o que foi o maoismo: ideologia engendrada para eliminar deste mundo para cima de 60 milhões de inocentes.
É preciso nunca esquecer que o homem já foi maoista. E o maoismo foi uma ideologia engendrada para eliminar para cima de 60 milhões de inocentes.
Mesmo na "parte" europeia, é de uma banalidade confrangedora,...
É de uma banalidade confrangedora em qualquer parte do mundo... e arredores.
Penso que até está 1 bocadinho para além da banalidade: diria que está mais próximo da vulgaridade. Com o grau exacto de ignorância e maleabilidade que o torna facilmente manipulável pelo verdadeiro poder europeu - as eminências pardas que controlam esta parte do mundo (€€€€).
Enviar um comentário