Há para aí umas pindéricas que, à conta de Amália, são apresentadas como grandes fadistas e suas "sucessoras". São quase todas betinhas. E o que lhes falta na voz, sobra-lhes no dar à língua. Estão permanentemente a posar para entrevistas e são aproveitadas pelos poderes para abrilhantar tertúlias oficiais e oficiosas. No fundo pelam-se, as pobres parvinhas, pelo lugar de Amália. Sucede que o lugar de Amália nunca deixou de estar ocupado justamente por Amália. Quem gosta de Amália jamais a substitui por estas meninas bem comportadas todas feitas de frases feitas. Amália, para além da voz, tinha uma história e uma vida. Estas tipas são fabricadas como um vulgar secretário-geral de partido. Vão, pois, dar uma voltinha ao bilhar grande.
5 comentários:
As "amálias de plástico" estão na moda.Como o resto:polítcos,banqueiros,jornalistas,etc.O plástico é que está dar.A grande indústria,quando a crise é de autenticidade,de raízes e de certos valores.
O seu problema é que essas pindéricas, como você elegantemente lhes chama, não lhe passam cartão.
Custa a acreditar a ousadia uma vez que algumas nem voz têm para cantar seja o que for.
Porquê? Acha que eu queria cantar fado? Quero lá saber dessa gente. E de si.
Não exageremos.Ninguém tão cedo vai superar Amália.Mas há entre as novas e novos alguns bastante bons...
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