28.10.09

NUNCA VAI

Ao comentar uma "acção de grande envergadura" sobre alegados actos de corrupção perpetrados junto da REN, o senhor conselheiro Pinto Monteiro, PGR, disse umas quantas trivialidades e rematou: "não posso ir mais além disto". Nunca vai.

5 comentários:

Eduardo Freitas disse...

Pois é, mais uma na ferradura. De há muito tempo, a seu crédito, só me lembro da recente e oportuna bicada no "observador" Boaventura.

radical livre disse...

ao visitar Epidauro representava-se. em francês, no anfiteatro as Vespas de Aristófanes.
esta comédia mostra o mau funcionamento das instituições atenienses, particularmente o sector dos magistrados.este são representados por um bando de vespas preocupado com as remunerações e seu eastatuto social.por corrupção o juiz condena o réu antes das alegações. os jurados estavam ao serviço dos governantes.

nada de novo sob o sol-Eclaesiastes

Garganta Funda... disse...

"Não posso ir mais além disso".

É óbvio que não pode.

E por quê?

(com o padre de Boticas, fizeram-lhe uma espera no fim da missa.
À volta de Lisboa, percorrendo a ex-cintura industrial, agora transformada num anel multi-cultural, deve haver um bom arsenal muito ao nível do Morro dos Macacos no RJ.
Mas o que interessa são as "prioridades" mediáticas da coisa...)

Anónimo disse...

Mas vai (já foi 2 vezes) dar umas conferências ao Porto sobre crimes de colarinho branco numa universidade privada onde o irmão dá aulas. Falou sobre a gravidade da corrupção, quando a direcção da cooperativa da própria universidade saneou centenas de trabalhadores e cujos 6 elementos executivos estão (estiveram) sob investigação da PJ e do DIAP por suspeitas de... corrupção, gestão danosa, peculato, etc. Estamos no final de 2009, a mega-operação da PJ nas instalações da Univ. e em casa dos tais directores foi em Julho de 2004. Tal com o outro, o Furacão tudo levou. Por onde andas investigação? Por esta altura está tudo a prescrever,

Cáustico disse...

Certo. Ele só vai até onde convém ao amigo do seu irmão.
E não admite esta cambada ser beliscada nem ao de leve. E que direito têm a ser reverenciadas crituras deste tipo?
Para não termos de os mandar à merda, uma única atitude é aconselhável: aceitar a sua existência física, mas considerá-los uns nulos quanto à sua actividade. E não só.