Este post deu-me saudades. Tenho apenas 37 anos (apenas, acho eu...), mas lembro-me do último polícia-sinaleiro em Lisboa, na junção da Av. Engenheiro Duarte Pacheco com a Praça José Fontana e a Rua Almirante Barroso - na ponta noroeste do Liceu Camões. Bons tempos.
Sinceramente, os senhores não perceberam nada de nada daquilo que foi discutido e de como Manuela Moura Guedes não teve qualquer capacidade de argumentação com o director da ERC. O homem não podia ser mais claro. Se a imprensa tem o dever de fazer informação só pela informação, e não o que a TVI fez com "Marcelo" e o que a RTP está neste momento a fazer com os comentadores do bloco central "Marcelo e Vitorino", então se tem comentadores que são referência para determinada representação politico-ideologica, terá que ser implementadas algumas regras para bem da liberdade de imprensa. Porquê é que só os membros do bloco central é que têm direito de antena para dizerem as barbaridades que bem lhes apetece sem nunca serem postas em causa? Só estes senhores é que têm opinião formada, ou só interessa a alguma imprensa mostrarem que estes senhores é que têm opinião formada? Não será este tipo de jornalismo que é contra o princípio da liberdade de imprensa? A liberdade de imprensa implica ser-se neutro que é coisa que Manuela Moura Guedes deixa muito a desejar sendo ela a directora de informação da TVI, visto o painel de convidados do jornal TVI, sinceramente Vasco Pulido Valente?! Vou passear o cão.
Errata própria: o Engº Duarte Pacheco não deu em avenida. Deu em Rua. Nunca percebi por que razão se dá nomes próprios a ruas, ou a pavilhões, e o caneco. Ou melhor, percebo, mas não acho graça nenhuma. Os sítios deviam ter nomes de sítios. Cumprimentos.
Um saudoso professor usava a imagem, que para sempre me ficou gravada, do "sinaleiro bêbado": Há uns bons anos, quando ainda havia polícias sinaleiros, era frequente depararmos com bêbados a fazer a sinalética própria dos "cabeças de giz", mandando avançar, parar, etc. É claro que ninguém lhes obedecia ou lhes prestava sequer atenção. Mas eles lá continuavam, com uma frieza profissional, a desempenhar o papel que nas suas cabeças era imprescindível.
Mas concordo consigo. Pelo seu comportamento, nota-se que o Sr. Lopes é mais um Polícia Sinaleiro a sério, que fará o seu trabalho como profissão, e não um destes inconscientes amadores.
Quanto ao saudosista dos polícias sinaleiros, lembro que de tempos a tempos, no cruzamento ao fundo da calçada da Ajuda/museu dos Coches, lá está um dos últimos. Sintomàticamente ou talvez não, paredes meias com o palácio de Belem. BM
Ficou um pouco escandalizado com as "alcunhas" que lhe deram. Não se escusou no entanto de acusar "gente do antigo regime" por o criticarem. Ora 34anos + digamos 20=54 anos o que de facto parece quase um ataque à terceira idade. Vemos de onde vem, quem serve, que o ridículo não tem limites e que é mais um chupista do orçamento.
Aparentemente, o Sr. Lopes é um polícia que também acautela zelosamente a protecção da Igreja Católica e dos seus valores. Soube-se hoje do processo que a "reguladora" do Sr. Lopes está a mover aos "fedorentos" pela sua rábula "Louvado Sejas ó Magalhães", devido ao número nunca visto de reclamações recebidas (pasme-se, o escandaloso número de 50!), muito acima dos "morangos" (10) e do "momento da verdade" (6). A coisa foi tão insólita que até o pacato D. Januário saiu em defesa dos humoristas, declarando pragmaticamente que "Quem não tiver humor não veja". Ora aqui está uma excelente sugestão para a ERC e para o Sr. Lopes responder aos reclamantes.
Na idade média, não conhecida pela democraticidade das suas formas sociais, os bobos eram os únicos que tinham o privilégio de criticar o poder instalado, sem que este lhes cortasse a cabeça. A propósito do caso da oração ao Magalhães, Albertino Gonçalves, sociólogo da universidade do Minho sustenta "fico preocupado, porque o humor tem uma função fundamental na sociedade, e a tolerância é a medida da democraticidade de um país".
o JN, que noticiou o caso, refere que não foi a primeira vez que a ERC "apreciou" os "fedorentos". Agora irá "aprecia-los" novamente a propósito da "vaca sagrada"em que se tornou o Magalhães. Será que no país da ERC e do Eng. Sócrates, nem já os bobos podem ousar a critica?
Mais um saudosista. A imagem e o desaparecimento da função, mostra a velocidade de evolução - numa razão geométrica, parece - de tal modo rápida, que um indivíduo de 70 anos pode dizer com propriedade que assistiu à realização de tarefas do dia a dia, especialmente no campo, mas também nos ofícios, tal como eram na idade média. No princípio dos anos 60 vinha de Odivelas para o Terreiro do Paço, de automóvel (na minha rua só havia dois), e percorria as avenidas da República e da Liberdade antes das 8 horas, ainda sem polícias sinaleiros e sem semáforos, em cerca de 15 minutos. Agora voltam para controlar outro trânsito... As avenidas da informação são perigosas.
mais um ditador de opereta que se caga todo quando lhe faltar a protecção politica e policial. esta corja persegue-nos.pior que as inquisições católica e protestante (na é socialisticamente correcto falar dela) radical livre
Nem para polícia sinaleiro o Azeredo Lopes servia... Isso exige alguma concentração e sentido de responsabilidade. A propósito, ainda há, todos os dias úteis, pelo menos um polícia sinaleiro a "funcionar" regularmente em Lisboa. É no cruzamento da Rua da Escola Politécnica com a Rua Nova de S. Mamede. As notícias da morte dos sinaleiros lisboetas são, portanto, um pouco exageradas, como diria aquele "colega" do Miguel Sousa Tavares e do Rodrigues dos Santos, de seu apelido Twain, se não estou em erro...
Felizmente que a dupla Lopes-Serrano na ERC está já desmascarada. O seu jogo é hoje claro: proteger o Governo em qualquer circunstância e dar uma mão aos seus agentes nos Órgãos de Comunicação Social que trabalham para Sócrates. A ERC é uma vergonha da democracia portuguesa. A sua intervenção está ao nível do ridiculo. Sim, quem os leva a sério?
Eu também tenho saudades de um professor de Direito Internacional Público que tive há muitos anos atrás e que se chamava...Azeredo Lopes. Os senhores que falam em "ditadores" e "sinaleiros" não devem porém saber isso, já que pelo que parece nunca devem ter saído do perímetro das Avenidas Novas de Lisboa, ou sequer passado de Rio Maior para cima.
16 comentários:
E tudo o que Manuela Moura Guedes disse ao sr. Lopes evidencia que se perdeu uma boa generala justiceira.
Este post deu-me saudades. Tenho apenas 37 anos (apenas, acho eu...), mas lembro-me do último polícia-sinaleiro em Lisboa, na junção da Av. Engenheiro Duarte Pacheco com a Praça José Fontana e a Rua Almirante Barroso - na ponta noroeste do Liceu Camões. Bons tempos.
Sinceramente, os senhores não perceberam nada de nada daquilo que foi discutido e de como Manuela Moura Guedes não teve qualquer capacidade de argumentação com o director da ERC. O homem não podia ser mais claro. Se a imprensa tem o dever de fazer informação só pela informação, e não o que a TVI fez com "Marcelo" e o que a RTP está neste momento a fazer com os comentadores do bloco central "Marcelo e Vitorino", então se tem comentadores que são referência para determinada representação politico-ideologica, terá que ser implementadas algumas regras para bem da liberdade de imprensa. Porquê é que só os membros do bloco central é que têm direito de antena para dizerem as barbaridades que bem lhes apetece sem nunca serem postas em causa? Só estes senhores é que têm opinião formada, ou só interessa a alguma imprensa mostrarem que estes senhores é que têm opinião formada? Não será este tipo de jornalismo que é contra o princípio da liberdade de imprensa? A liberdade de imprensa implica ser-se neutro que é coisa que Manuela Moura Guedes deixa muito a desejar sendo ela a directora de informação da TVI, visto o painel de convidados do jornal TVI, sinceramente Vasco Pulido Valente?! Vou passear o cão.
Errata própria: o Engº Duarte Pacheco não deu em avenida. Deu em Rua. Nunca percebi por que razão se dá nomes próprios a ruas, ou a pavilhões, e o caneco. Ou melhor, percebo, mas não acho graça nenhuma. Os sítios deviam ter nomes de sítios. Cumprimentos.
Um saudoso professor usava a imagem, que para sempre me ficou gravada, do "sinaleiro bêbado":
Há uns bons anos, quando ainda havia polícias sinaleiros, era frequente depararmos com bêbados a fazer a sinalética própria dos "cabeças de giz", mandando avançar, parar, etc.
É claro que ninguém lhes obedecia ou lhes prestava sequer atenção.
Mas eles lá continuavam, com uma frieza profissional, a desempenhar o papel que nas suas cabeças era imprescindível.
Mas concordo consigo.
Pelo seu comportamento, nota-se que o Sr. Lopes é mais um Polícia Sinaleiro a sério, que fará o seu trabalho como profissão, e não um destes inconscientes amadores.
Quanto ao saudosista dos polícias sinaleiros, lembro que de tempos a tempos, no cruzamento ao fundo da calçada da Ajuda/museu dos Coches, lá está um dos últimos.
Sintomàticamente ou talvez não, paredes meias com o palácio de Belem.
BM
Ficou um pouco escandalizado com as "alcunhas" que lhe deram. Não se escusou no entanto de acusar "gente do antigo regime" por o criticarem. Ora 34anos + digamos 20=54 anos o que de facto parece quase um ataque à terceira idade.
Vemos de onde vem, quem serve, que o ridículo não tem limites e que é mais um chupista do orçamento.
Dava um belo policial
De beiças
Aparentemente, o Sr. Lopes é um polícia que também acautela zelosamente a protecção
da Igreja Católica e dos seus valores. Soube-se hoje do processo que a "reguladora" do Sr. Lopes está a mover aos "fedorentos" pela sua rábula "Louvado Sejas ó Magalhães", devido ao número nunca visto de reclamações recebidas (pasme-se, o escandaloso número de 50!), muito acima dos "morangos" (10) e do "momento da verdade" (6). A coisa foi tão insólita que até o pacato D. Januário saiu em defesa dos humoristas, declarando pragmaticamente que "Quem não tiver humor não veja". Ora aqui está uma excelente sugestão para a ERC e para o Sr. Lopes responder aos reclamantes.
Na idade média, não conhecida pela democraticidade das suas formas sociais, os bobos eram os únicos que tinham o privilégio de criticar o poder instalado, sem que este lhes cortasse a cabeça. A propósito do caso da oração ao Magalhães, Albertino Gonçalves, sociólogo da universidade do Minho sustenta "fico preocupado, porque o humor tem uma função fundamental na sociedade, e a tolerância é a medida da democraticidade de um país".
o JN, que noticiou o caso, refere que não foi a primeira vez que a ERC "apreciou" os "fedorentos". Agora irá "aprecia-los" novamente a propósito da "vaca sagrada"em que se tornou o Magalhães. Será que no país da ERC e do Eng. Sócrates, nem já os bobos podem ousar a critica?
Mais um saudosista. A imagem e o desaparecimento da função, mostra a velocidade de evolução - numa razão geométrica, parece - de tal modo rápida, que um indivíduo de 70 anos pode dizer com propriedade que assistiu à realização de tarefas do dia a dia, especialmente no campo, mas também nos ofícios, tal como eram na idade média. No princípio dos anos 60 vinha de Odivelas para o Terreiro do Paço, de automóvel (na minha rua só havia dois), e percorria as avenidas da República e da Liberdade antes das 8 horas, ainda sem polícias sinaleiros e sem semáforos, em cerca de 15 minutos. Agora voltam para controlar outro trânsito... As avenidas da informação são perigosas.
mais um ditador de opereta que se caga todo quando lhe faltar a protecção politica e policial.
esta corja persegue-nos.pior que as inquisições católica e protestante (na é socialisticamente correcto falar dela)
radical livre
Nem para polícia sinaleiro o Azeredo Lopes servia... Isso exige alguma concentração e sentido de responsabilidade.
A propósito, ainda há, todos os dias úteis, pelo menos um polícia sinaleiro a "funcionar" regularmente em Lisboa. É no cruzamento da Rua da Escola Politécnica com a Rua Nova de S. Mamede.
As notícias da morte dos sinaleiros lisboetas são, portanto, um pouco exageradas, como diria aquele "colega" do Miguel Sousa Tavares e do Rodrigues dos Santos, de seu apelido Twain, se não estou em erro...
Anónimo disse...
Peço desculpa, mas naquele s+itio não há nada que referencie Duarte Pacheco.
Tem uma rua e uma avenida em Lisboa e até uma estátua mas não são ali.
Felizmente que a dupla Lopes-Serrano na ERC está já desmascarada. O seu jogo é hoje claro: proteger o Governo em qualquer circunstância e dar uma mão aos seus agentes nos Órgãos de Comunicação Social que trabalham para Sócrates. A ERC é uma vergonha da democracia portuguesa. A sua intervenção está ao nível do ridiculo. Sim, quem os leva a sério?
Eu também tenho saudades de um professor de Direito Internacional Público que tive há muitos anos atrás e que se chamava...Azeredo Lopes. Os senhores que falam em "ditadores" e "sinaleiros" não devem porém saber isso, já que pelo que parece nunca devem ter saído do perímetro das Avenidas Novas de Lisboa, ou sequer passado de Rio Maior para cima.
Sempre lhe digo, anónimo 12:07, que eu nunca entrei no perímetro das Avenidas Novas de Lisboa.
Enviar um comentário