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8.10.09

A POBRE GAMELA


Tinha Elisa Ferreira - até por palavras de quem trabalhou de perto com ela e em quem confio - por uma pessoa equilibrada. Todavia, o espectáculo rasca que tem vindo a prodigalizar enquanto pseudo-candidata do PS à presidência da Câmara do Porto revela uma mulher infinitamente mais perturbada do que Ana Gomes o que constitui, para mim, magra consolação. Elisa Ferreira merece a maior das humilhações eleitorais e o recato definitivo da "gamela" de Bruxelas. E é aquilo uma universitária. Ao menos a outra tontinha (menos tontinha do que aparenta e bem mais dada ao sentido da oportunidade como se viu pelo "desenrolar" da sua carreira diplomática) é o que é e não disfarça.

11.7.09

A FALSA CANDIDATA


A D. Elisa Ferreira, vergastada pelos caciques locais do partido e pelas evidências, decidiu manter a sua candidatura à Câmara do Porto. Segundo ela, o Porto está primeiro embora já esteja de volta ao Parlamento Europeu. Não há dilema nem vergonha. A senhora fica no PE se perder e vai para o Porto se ganhar o que, pela natureza das coisas, não deverá acontecer. Louvou-se num telefonema que recebeu do secretário-geral do PS (foi assim que se referiu a Sócrates, seu velho subordinado no Ambiente) para ficar. Elisa e o admirável líder nunca se suportaram. Precisamente daqui a três meses ele ver-se-á definitivamente livre dela. E, quinze dias antes, com alguma sorte, nós dele. Não fazem falta nenhuma.

18.6.09

POLÍTICA FUNGÍVEL


A D. Elisa Ferreira, num acto de comovida generosidade, "prometeu" aos portuenses que renuncia aos "dourados" (sic) de Bruxelas se for eleita presidente da Câmara. Felizmente a D. Elisa levará a maior sova eleitoral de que haverá memória na "cidade surpreendente", algo que fará rir às escâncaras o próprio Fernando Gomes, a "primeira vítima" de Rui Rio. Aliás, esta candidatura politicamente pornográfica não merece outro destino. Pensei que Elisa Ferreira ainda era das poucas da "esquerda moderna" com fibra e vergonha na cara. Infelizmente este rude oportunismo revela que Elisa não percebeu os eleitores de 7 de Junho e que mantém, indemne, o mesmo desrespeito que revelou por eles nas europeias. Dito isto, também me pareceu despropositada a declaração de Paulo Rangel no sentido de poder "regressar" para um eventual governo do PSD depois de uma vitória merecida contra o referido desrespeito pelos eleitores. Não havia necessidade.

Foto: Cidade Surpreendente

27.5.09

NEM UM

À D. Elisa já não lhe bastava estar com um pé numa eleição - europeias - e o outro noutra, as autárquicas, no Porto, onde deverá ser adequadamente humilhada. Mas também não está bem na lista do candidato Vital. Ou, pelo menos, não está bem com o que ele pensa. Não admira, pois, que o admirável líder vá a correr a um comício nas suas berças para "equilibrar" tão desequilibrada lista. Nem sequer se trata da velha questão do pensamento único, tão cara ao dr. Soares. É mesmo ausência de um.

17.5.09

O EMINENTE FANTASMA

«A lista do PS é feita de pessoas conhecidas, é uma lista visível de pessoas eminentes. As listas dos outros partidos não se conhecem, tirando os cabeças-de-lista (...) Temos muito orgulho em mostrar-nos, ao contrário de outros que são quase fantasmas», afirmou o candidato Vital sem se rir. Logo ele que tem na sua lista duas candidatas - a azougada Gomes e a D. Elisa - cuja "eminência" as transforma em candidatas ao PE e a duas câmaras domésticas ao mesmo tempo. Pelo menos numa das eleições as referidas senhoras funcionam inevitavelmente como fantasmas. Suspeito que é nas europeias. Até Vital pouco mais tem sido do que um fantasma de si próprio. O que é uma pena.