14.1.10

A PRÓXIMA BOLHA

«Como se tem visto desde o Verão de 2008, não há para esta crise nenhuma solução imediata que não agrave, a prazo, o problema. Ora, uma verdadeira solução não é a que adia o problema, é a que o elimina. E, até aqui, o que temos visto não é isso: a enorme dívida privada tornou-se numa imensa dívida pública, transformando os Estados nos prováveis agentes da próxima bolha, que se antecipa bem mais difícil de enfrentar do que a última.»

Manuel Maria Carrilho

5 comentários:

Manuel Brás disse...

Real ou imaginada
a crise está presente
de forma iluminada
e bastante reluzente.

Metamorfoses de culturas
através de mundos virtuais,
sendo as lentes de leituras
das sociedades actuais.

A cidadania conjuntiva
constantemente depreciada
é uma base educativa
que não deve ser silenciada.

A ruptura persistente
em defesa da liberdade
deve ressoar potente
ampliando a igualdade.

Eduardo Freitas disse...

Capa da revista "The Economist" desta semana:

Bubble warning
Why assets are overvalued

Merkwürdigliebe disse...

Muitíssimo bem. Carrilho surpreendeu-me pela positiva, sem dúvida.

ana laura disse...

Carrilho descobre a pólvora. Viva Carrilho. O problema é que pólvora descobrem os portugueses todos dias, claro, a Carrilho, passa-lhe ao lado.onde está a novidade? honestamente não entendo raciocínios tão profundos.

Oberon disse...

è o estertor do fóssil!...
(não o Carrilho, que de facto descobriu a pólvora...)