A deputada Inês de Medeiros, habitante em Paris e eleita pelo círculo de Lisboa (o que, por si só, já é muita coisa), vai ser responsável “moral” por uma alteração no Regimento da Assembleia da República para que as suas viagens a casa possam ser financiadas com o dinheiro público.
Eu não tenho nada contra a permanência de Inês de Medeiros na AR nem contra o facto de não residir no círculo pelo qual se candidatou (os eleitores desse círculo é que deviam ter tido isso em atenção). Os pára-quedistas são mais que muitos e este é apenas um caso levado a um certo “extremo”. O que não é aceitável é que a gestão propagandística de um partido leve a que uma Instituição da República altere as suas regras, “personalizando-as”. Inês Medeiros tem todo o direito a ir visitar a família, mas não tem de ser o Estado a “chegar-se à frente”. A haver alguém, tem de ser a própria, que aceitou a situação, ou o partido que a fez eleger – em modo de recompensa, quem sabe.
13 comentários:
Apetecia-me dizer uma asneira, mas ainda estou a pensar qual!
Se isto é verdade, não há palavras, de facto. Mas, quem pensam estas pessoas que são? E o PS, não tem nada a dizer?
É por estas e por outras que eu acho que antes de efectuar mudanças de modelos para diminuir despesas (exemplo fim do SNS) se deveria acabar com estas despesas que nos vão ao bolso e que a utilidade é nula (a não ser para o individuo beneficiado).
Cortes na despesa publica? aqui está um bom sitio para começar...
Melhores cumprimentos,
João Cardiga
Habilitações Literárias
Frequência de Licenciatura em Literatura Portuguesa (Universidade Nova de Lisboa), Estudos Teatrais (Sorbonne Paris)
III - Actividades
Entrevistas/textos pontuais para a revista Relance 2009 http://www.relance.com.pt/: Programação do ciclo cinema Mostra-me o outro lado do cinema. Produção EGEAC, ICA
Chiça!
Isto é que é uma parasita!
Que miséria!
Eu julgo que a Assembleia seguirá o exemplo e arranjará um transporte para aquele professor cego de Viseu que foi colocado em Nelas.
As marcas e os limites e o passar dos ditos.
Já só vejo um qualificativo para o que se vai passando:
"Crime económico".
Desde que dentro das Oligarquias Partidárias, tudo legal.
A bem dos criminosos. E do Regime.
JB
Esta presunçosa foi recrutada pelo dito cujo, cujo nome ao ser pronunciado gera mais um caso de vigarice, para dar um ar chique e instruído ao grupo para-lamentar do peiésse. Então porque é que não dá?
PC
Não te rales, é uma questão de coerência. Já o Eusébio Leão e o Afonso Costa - este último, de que maneira ! - faziam exactamente o mesmo.
tinham colocado a dita no circula da EUROPA e ja acoisa era normal
agora isto sinceramente e so
oportunismo!!!!!!!!!!!!!
Só espero uma revolução sem cravos mas com tiros e mortos.
Fiquem os Srs. Sabendo que:
A entrevista na sábado o vídeo que viram foi devidamente cortado e alinhado para denegrir a imagem da deputada.
Apesar a entrevista impressa estar mais completa também não tem tudo o que ela disse.
Sabia que a deputada Inês de Medeiros nunca deu morada nenhuma de Santa Catarina mas sim de paris?
Sabia que a deputada apesar de não saber se vai ter de pagar os bilhetes de avião que tanto falam, ela recebe os bilhetes de avião já impressos e que todos os outros deputados de todos os partidos (eleitos pela Europa e ilhas), recebem o valor em dinheiro para comprarem o bilhete todas as semanas E passam meses que não vão a casa?
Sabia que há um deputado eleito por castelo branco e deu uma morada na madeira para receber o dinheiro das viagens?
Sabia que os jornalistas sabem de tudo isto e não divulgam nada?
Já pensaram se isto tudo não é apenas uma campanha para liquidar uma deputada fora do sistema?
Ao anónimo das 11.58
Por isso mesmo, estas situações devem ser divulgadas. Pouco importa se o apelido é Medeiros ou outro qualquer. A limpeza deverá ser muito mais profunda, começando na escandalosa ostentação dos ocupantes de cargos públicos, com os seus Mercedes a 100.000 €, bateriais de assessores, contas milionárias de telecomunicações, cartões de crédito para 2despesas de representação", etc. E olhe que o mal grassa desde Belém a S. Bento, passando pelas empresas do Estado, pseudo-Fundações, "Institutos", etc. A sra. Medeiros serviu como exemplo, mas deve apenas confirmar a regra.
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