Alice in Wonderland, Through the looking glass (Lewis Carroll), War and Peace (Lev Tolstoi), A estrutura das revoluções científicas (Thomas S. Kuhn), História de Portugal (Rui Ramos e outros), Art and Illusion (E.H. Gombrich), Le temps retrouvé (Marcel Proust), Morte a crédito, L'Agité du bocal (L. F. Céline), Portugal (Vasco Pulido Valente). Praticamente todos os autores escolhidos estão mortos. Os portugueses - que felizmente não estão - escreveram sobre mortos ou sobre tempos que já morreram. É só sobre coisas e gente destas, aliás, que se pode escrever bem. De resto, felizes aqueles que "conseguem ver Ninguém". «I only wish I had such eyes,' the King remarked in a fretful tone. `To be able to see Nobody!»
2 comentários:
o autor de Combustões vive no sudeste asiático.
felizardo por poder imaginar o país que gostava de ter
ontem o assis dos ratos e o resendes estavam inseguros.
vai maré alta na fossa
Meu caro João! Esqueceu-se dos volumes do Jorge de Sena: "No Reino da Estupidez"! Esses, acho que são dois volumes (eu só li dois), "arrasam" tudo e todos à sua passagem. Serão sempre, os melhores "best-sellers" da literatura portuguesa. Se o Jorge me lia, mandava-me para a "fogueira" ... Qual Pessoa, Camões ou Eça. Jorge de Sena! Tarde o descobri. Mas, valeu a pena (não ia resistindo à frase do Pessoa). "O Reino da Estupidez". Já não se vende. Pudera!, quem quereria ler algo, que desmonta a sociedade portuguesa reduzindo-a ao que efectivamente vale: 0,0. Deve ser o que eu valho. Bom Ano. Continue a escrever, porque gosto de o ler. Muito. E sempre que possa, fuja deste "Reino" ... O tal, que o Jorge de Sena descreve.
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