«O "bom senso" produziu as maiores catástrofes da história. O bom senso (a "racionalidade") mandava a Inglaterra apaziguar Hitler, para defender o Império. O "bom senso" levou a França entre 1918 e 1939 a uma estratégia defensiva e assegurou a derrota em 1940. Por "bom senso" a República espanhola e a I República portuguesa hostilizaram e perseguiram o Exército e a Igreja com as consequências que se conhecem. E também "por bom senso" a Europa e a América escolheram a deflação e o proteccionismo depois do crash de 1929. A lista não tem fim. Confiar numa "racionalidade" mítica é sempre uma irracionalidade sem nome. Em 2010, qualquer erro, acidente ou acaso pode desequilibrar o desconjuntado edifício em que Portugal se tornou.»
Vasco Pulido Valente, Público
Vasco Pulido Valente, Público
3 comentários:
Ouço os ecos de Oakshott...
...« erro, acidente ou acaso ...».
O sistema político que este regime produziu está manifestamente esgotado. Só me pergunto se isto irá a bem ou a mal ...
O bom senso parece ser manter o incapaz do dito cujo no poleiro...
Se calhar, é melhor não haver orçamento nenhum. Rua com esta cambada!
PC
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