Sobre os casamentos de Santo António aos quais os homossexuais não podem aceder, parece-me que há interessantes análises a fazer. Em primeiro lugar, deixem-me dizer que imagino, com a minha mente traquinas, o que seria se fosse Pedro Santana Lopes e não António Costa a vedar o acesso dos casais homossexuais a uma celebração que se destina a pessoas que querem casar pela Igreja, pelo Civil e até, pasmem-se, em Mesquitas. A mim parece-me que o Santo António certamente toleraria mais o seu nome usado numa celebração de casais homossexuais que numa de casais muçulmanos, mas isto sou eu a especular sobre desejos de santos – prática a que me dedico nas horas mortas. Já António Costa, co-fundador disso da «Esquerda Moderada e Moderna», parece muito incomodado com o assunto. Também a Igreja me parece assumir uma postura bastante hipócrita: casamentos de Infiéis (com maiúscula), apoia, mas casamentos de sodomitas já não – que morram em enxofre.
No meio de tudo isto temos, claro, aqueles que estariam em cima de contentores a gritar no meio do Rossio, mas que não o fazem, a bem do Partido (com maiúscula, também).
Que Santo António os abençoe, caso lhe apeteça.
tmr
7 comentários:
ó homem, hoje em dia já não se trata ninguém por infiel, mesmo com maiúscula). então deitam-se assim pela janela anos de ecumenismo (em sentido lato) e vaticano II)? mas bom, na verdade no tempo de st.º antónio eram realmente Infiéis. vou ali pregar aos peixinhos. Pax.
Para a corja sempre assim foi:
o que dos outros é, pura e simplesmente, intolerável se deles, quanto muito, são contradições.
Nada há de novo. Ou há?!
David Oliveira
depois de Santo António a pregar aos peixes
teriamos o Santo a pregar aos paneleiros
Os casamentos de St. António têem o patrocinio de muitas empresas que provávelmente não querem o seu nome associado a casamentos homo.
Daí a marcha atrás do Sr. Costa.
Lembro-me se uma coisa que se dizia, entre o anexim e o ditado, quando era bem pequena, e que era assim:
«Um Costa matou o rei; outro Costa o Presidente faltava agora outro Costa (não era este, claro)p'ra vir dar cabo da gente!»
Há sempre um Costa nas nossas costas!!
Ó srª -presumo - anónima. Eu sou Costa e sinto-me ofendido.
J. Costa
O mais lamentável disto tudo ainda foi o Costa ter dito que, afinal, foi um lapso do serviços camarários. Por que é que esta gente não assume o que diz?
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