Lê-se aqui que “o CDS conseguiu marcar a agenda das negociações”, em oposição ao PSD, como se o CDS fosse alguma coisa e como se o que passa nas televisões fosse o que marca. Sucede que o CDS não marca coisa nenhuma a não ser aos olhos da mediania. Presumir ou dar a entender que esse partido tem intervenção e não é só mais do que um vácuo, não passa de uma amabilidade demasiado sistémica e um derrame já habitual em forma de artigo definido. Enfraquece-se permanentemente o PSD, que é o que interessa que se componha, e puxa-se a ferros o que não interessa para nada. É a aclamada responsabilidade social.
9 comentários:
Não questionando o interesse dos média nesta "politiquice", não posso deixar de afirmar que, na minha opinião, os principais causadores do enfaquecimento do PSD são os próprios militantes. Dirigentes e não só.
Junta-se a isto, e ninguém os pode censurar, o facto de não haver uma única intervenção do PS que não mencione a "desorganização" do PSD.
E passa a imagem, verdadeira na minha opinião, dum bando de gente que não sabe o que quer. Como poderão eles saber o que é bom para o país?
Enfim, vantagens dum partido dum homem só (ou quase), face a um de baronetes auto-fagicos.
Não culpemos, pois, um esforçado trabalhador, pela inépsia de muitos.
é por essae outras que Portugal não sai da cepa-torta, por cada trabalhador há uns 10 ou 20 ficais sentados do seu trabalho.
Mais valia criticar a falta de rumo idiológico de ambos, que faz com que, na ausência de estratégia, "ganhe" o melhor táctico.
O fim do PSD aproxima-se a passos de gigante e ninguém de mérito lhe deita a mão. Parece que todos os que o querem fazer não podem e os que podem não querem. As motivações para isto são variadas, algumas das quais vislumbram-se a léguas de distância. O equilíbrio instável em que este partido se encontra lembra o estado do próprio país sem tirar nem pôr. Cada um puxa par seu lado e ninguém se entende. Pensar que o PSD foi o maior partido português pós Abril - com força suficiente para vencer por maioria quantas eleições se perfilassem no horizonte - e verificar o estado lastimoso em que se encontra passados que são quase 36 anos, é de nos pôr a chorar. Que tristeza de país e de povo.
Pensando bem, sabemos quem (e porquê) em todos os partidos (com destaque para o maior e o mais hipócrita e cínico deles todos, mas o CDS também não está isento de culpas), incluíndo no próprio PSD, deseja a sua destruição. Que começou em Dezembro de 1980. Medo, um medo atroz que este partido governe é o que a esquerda inteira teme e tanto assim é que quando ele está no poder eles fazem os possíveis e os impossíveis para o apear. E têm-no conseguido. E talvez tenham razão. Para seu próprio benefício, como é evidente.
Maria
ALM,
Tenho um pedido de esclarecimento que lhe queria fazer.
Porquê tanto "ódio" pelo CDS.
É que o seu texto "destila ódio"
Pedro
O PSD está, felizmente, condenado à extinção.
Primeiro porque é um partido de baronetes, gente distanciada da sociedade, que para ela olha de soslaio. Depois porque vive numa enorme indefinição ideológica.
Partido de esquerda onde vota gente de direita. É onde este medíocre grupo chegou.
J. Costa
Em compensação o Ps é tudo gente séria e capaz. Para quem duvida os resultados aí estão para comprovar!
Contem-me anedotas!
Ó Costa, vai mas é bugiar.
Farto da responsabilidade social e do bom senso e do "bem do País"...
É por estas meias-tintas que "isto" está cadavez mais na mesma e mais "atraso de vida".
Correr com a corja de incapazes, que nem uma merdice dum orçamento sabem fazer, é urgente.
Já não é só o insuportável "dito cujo" (o da fripòr, do diploma domingueiro, das casunchas da Guarda, da face "qualquer coisa", etc., etc.), é toda a pandilha que é uma espécie de "lastro" que nos afunda, mesmo que tentemos flutuar.
O corte no rating é inevitável, e quanto mais cedo melhor, porque se pode começar a resolver o buraco. Assim, com a burricada da "comunicação" a papaguear o que lhes sussurram, até parece que as coisas estão controladas..
PC
Ó Alves Pimenta. Vai insultar a tua mãezinha.
J. Costa
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