estive no concerto na companhia de amigos da Internacional Trotskista que dirigiam o jornal "Rouge", através do qual se sabiam notícias da falecida urss (por implosão).
por essa altura Alain Krivine concorria às eleições burguesas para «saber quantos ainda somos».
a europa empobreceu e deixou de ser o "umbigo do mundo" no que respeita a benefícios sociais. se insiste vai à falência
Ver e ouvir Zeca Afonso é recordar alguém que elevou os sentimentos de justiça e fraternidade muito acima do seu tempo e destas gentes miseráveis que continuam a pulular neste País. Esses sentimentos de justiça continuam a estar ausentes e foram o mote do post que hoje fizemos e aqui deixamos.
ESTADO DO PAÍS De repente somos confrontados com uma reportagem que está a passar na RTP. Tratava-se do caso de uma criança de 8 anos que, por decisão judicial, fora internada num lar de acolhimento. Por acaso ou não, um lar evangélico. Por acaso ou não, obrigada a práticas religiosas que se calhar nem sequer conhecia. Por acaso ou não, forçada a viver contra vontade e fora do seu sistema normal de relacionamentos. Isto porque a criança parece que se recusava a estar com o pai e o juiz entendeu que a culpada era a mãe. Definiu-se mesmo uma patologia adequada á situação. Que não é reconhecida pela OMS nem por outros organismos do foro psicológico ou psiquiatrico. O resultado desta decisão, contestada por diversos juristas , psicólogos e pediatras, é frontalmente contrária á decisão judicial tomada. Ouvindo a mãe e os avós, ficamos deveras perturbados pela situação em que estão obrigados a viver. Há aqui um nítido erro de avaliação do caso e uma decisão judicial de "contra-natura". Parece que voltámos aos tempos medievais. O racionalismo parece que está ausente da vida nacional. E perante isto o que é que se passa neste País? NADA. Muitos lamentamos, ou achamos inconcebível, ou ficamos revoltados, ou..... NADA. A criança vai continuar a estar retirada da família, dos amigos, dos afectos, e provavelmente a comprometer seriamente o seu equilíbrio mental. A televisão deu a notícia e fez a reportagem. Amanhã outras coisas irão surgir. Como parece que os casos de corrupção já não são matéria a noticiar, vão variando a informação para descansarem um pouco os políticos. Será que continuamos insensíveis e não somos capaz de ter uma atitude de contestação? Este País e estas gentes não são certamente aquelas que gostaríamos de ter. Este sistema judicial não é certamente aquele que precisamos. Esta criança, contudo precisa do nosso auxílio. Obrigatório, enquanto seres civilizados e com sentimentos. Será que há gente para nos acompanhar num protesto publico contra a situação em que está forçada a viver, tanto ela como a sua família? Trata-se de um caso de humanismo que nada tem de político. Será que isto pode levar a assumirmos frontalmente a nossa revolta perante a injustiça que grassa neste miserável País? Estamos disponíveis para avançar de imediato para um protesto público. Temos de começar por algum lado. O nosso mail é forcemergente@gmail.com Se houver um mínimo de pessoas amanhã estaremos na rua.
Ó José Afonso, olha tu aqui no Portugal dos Pequeninos! LOL! Tás a ver? É aquela cena do "somos-afinal-iguais-na-seriedade-e-integridade-contra-os-vampiros". Tás a ver, não tás? TRILOL
7 comentários:
Se essa foi para o que eu disse...
AHAHAHAH.
Chapéu - à francesa.
Ó ironia disto tudo.
Obrigado.
«a (loja) Montanha pariu um Rato (ps)» vampiro
o pm é o flautista de Hamlin
em 1871 foi insultado pelos comunas num concerto parisiense no Mutualité
tinha problemas a nível dos neurónios motores (e.l.a.)
estive no concerto na companhia de amigos da Internacional Trotskista que dirigiam o jornal "Rouge", através do qual se sabiam notícias da falecida urss (por implosão).
por essa altura Alain Krivine concorria às eleições burguesas para «saber quantos ainda somos».
a europa empobreceu e deixou de ser o "umbigo do mundo" no que respeita a benefícios sociais.
se insiste vai à falência
Ver e ouvir Zeca Afonso é recordar alguém que elevou os sentimentos de justiça e fraternidade muito acima do seu tempo e destas gentes miseráveis que continuam a pulular neste País.
Esses sentimentos de justiça continuam a estar ausentes e foram o mote do post que hoje fizemos e aqui deixamos.
ESTADO DO PAÍS
De repente somos confrontados com uma reportagem que está a passar na RTP.
Tratava-se do caso de uma criança de 8 anos que, por decisão judicial, fora internada num lar de acolhimento.
Por acaso ou não, um lar evangélico.
Por acaso ou não, obrigada a práticas religiosas que se calhar nem sequer conhecia.
Por acaso ou não, forçada a viver contra vontade e fora do seu sistema normal de relacionamentos.
Isto porque a criança parece que se recusava a estar com o pai e o juiz entendeu que a culpada era a mãe. Definiu-se mesmo uma patologia adequada á situação. Que não é reconhecida pela OMS nem por outros organismos do foro psicológico ou psiquiatrico.
O resultado desta decisão, contestada por diversos juristas , psicólogos e pediatras, é frontalmente contrária á decisão judicial tomada.
Ouvindo a mãe e os avós, ficamos deveras perturbados pela situação em que estão obrigados a viver.
Há aqui um nítido erro de avaliação do caso e uma decisão judicial de "contra-natura". Parece que voltámos aos tempos medievais. O racionalismo parece que está ausente da vida nacional.
E perante isto o que é que se passa neste País?
NADA.
Muitos lamentamos, ou achamos inconcebível, ou ficamos revoltados, ou.....
NADA.
A criança vai continuar a estar retirada da família, dos amigos, dos afectos, e provavelmente a comprometer seriamente o seu equilíbrio mental.
A televisão deu a notícia e fez a reportagem. Amanhã outras coisas irão surgir. Como parece que os casos de corrupção já não são matéria a noticiar, vão variando a informação para descansarem um pouco os políticos.
Será que continuamos insensíveis e não somos capaz de ter uma atitude de contestação?
Este País e estas gentes não são certamente aquelas que gostaríamos de ter.
Este sistema judicial não é certamente aquele que precisamos.
Esta criança, contudo precisa do nosso auxílio.
Obrigatório, enquanto seres civilizados e com sentimentos.
Será que há gente para nos acompanhar num protesto publico contra a situação em que está forçada a viver, tanto ela como a sua família?
Trata-se de um caso de humanismo que nada tem de político.
Será que isto pode levar a assumirmos frontalmente a nossa revolta perante a injustiça que grassa neste miserável País?
Estamos disponíveis para avançar de imediato para um protesto público.
Temos de começar por algum lado.
O nosso mail é forcemergente@gmail.com
Se houver um mínimo de pessoas amanhã estaremos na rua.
Por acaso gosto muito de José Afonso, mesmo na fase mais politizada. Creio que era um homem honesto, apesar das manias do tempo.
Agora é fácil falar, não é?
Enfim, a vida não é simples. Tudo muda. Glória aos vencidos e, sobretudo, glória aos honestos.
O meu coração é demasiado duro para suportar o ódio e lutas menores.
Ó José Afonso, olha tu aqui no Portugal dos Pequeninos! LOL! Tás a ver? É aquela cena do "somos-afinal-iguais-na-seriedade-e-integridade-contra-os-vampiros". Tás a ver, não tás? TRILOL
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