A estação pública de televisão anuncia o fim do programa de Marcelo Rebelo de Sousa. Nada que escandalize. O programa de Marcelo Rebelo de Sousa tem sido metodicamente diminuído, largos anos após a censura que os actuais censores tanto condenaram. Primeiro, passou a durar menos tempo. Depois passou a ter horário irregular, guardando-se para os intervalos de qualquer coisa certamente mais circense. Agora acaba de vez. O motivo? Simples, leitor: a necessidade de maior “pluralidade”. Eu também gosto muito desta pluralidade. Manda-se fora uma das vozes mais independentes da televisão (concorde-se ou não com a substância) em troca de cinco troca-tintas amestrados, pagos para repetir as verborreias das chefias. É o admirável mundo das entidades reguladoras da comunicação, que apenas contribuem para destruir um pedaço mais do debate político em Portugal.
tmr (a pedido de várias famílias, nomeadamente essas, cada post meu passa a ter «assinatura», dado a habitual ser esbatida, provocando confusões)
8 comentários:
Já consideraram a possiblidade - a que para mim mais colhe - de poder fazer sentido acabar com o programa do Marcelo? Que pensam daqueles que, como eu, partilham da ideia de que o "já não há pachorra para o Marcelo"; o que ele diz não interessa, a opinião dele padece de um filtro partidário, é chato, cansa, não há novidade, nao é fresco! Vale o que valeu. Ao fim destes anos vale a pena por-lhe um final.
Com esta opinião demolidora serei eu (nós todos) também uns miseráveis censores?
Tem toda a razão, e concordo com tudo o que disse. Mas para quem fez o golpe da SIC, merece bem o que os amestrados lhe estão a fazer...
Para mim o Prof.Marcello já devia estar reformado.
Muito pouco nível, muita previsibilidade no argumentário e muita intriga, sempre favorável ao socretino.
Quanto à RTP - e como estamos numa crise sem precedentes - manda as boas regras ENCERRAR pura e simplesmente essa sanguessuga dos contribuintes portugueses ou vendê-la a estrangeiros (já que os «nacionais» ou os cidadãos dos «palops» aindam são capazes de irem à Caixa Geral Dep. financiarem-se para o efeito!).
agachou-se até bater com as "nalgas" no lancil do passeio.
os suburbanos subservientes entram para se babarem perante o führer
por ser ano eleitoral
acabam todos na posição emque o pintor Édouard Avril colocou Antinoo
A verdade é que, despedido o Marcelo, só teremos Vitorinos para engolir, ventríloquos socretinos, em simulado exercício de diversidade, na realidade, em uníssono monótono com a nova União Nacional.
Como varrer politicamente esta família corrupta e incompetente, que se alapou no Poder, deve ser a grande prioridade do momento.
Isto já cansa, a mim e aos outros, mas, como diz o António Viriato aí acima, com ou sem "pluralidade" -pelos vistos (mal) assegurada pelo Marcelo - urge correr com a famelga só cretina e amigos! Cavaco, escuta!... A.S.A.P.
PC
Já devia era ter sido corrido há mais tempo. É preciso muita lata para vir falar de debate, quando os programas de debate nas televisões estão mais do que monopolizados pelo pântano central. Os meus são residuais, fazem figura de andorinha única.
A democracia de Sócrates, bem à imagem do seu amigo Chávez.
E há patetas a falar sobre critérios editorias.
Também acreditam em OVNIs?
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