Manuel Alegre - alguém que ainda não conseguiu perceber o milhão de votos de 2006 o que diz tudo acerca dos níveis de literacia política do bardo - quer recandidatar-se a Belém. Segundo ele, o PR deve ser alguém capaz de "pensar o impossível" e sugere, delicadamente, que Cavaco nem sequer sabe pensar quanto mais o "impossível". Este argumentário, pela boca de Soares e de Louçã, por exemplo, obteve o resultado que se conhece. Ao fim de vinte e cinco anos de presença activa de Cavaco na vida pública portuguesa, persiste o mesmo ressentimento "intelectual" e a mesma sobranceria de classe, ambos tipicamente de esquerda, contra o Chefe de Estado. Alegre, a quem Louçã nunca poupa elogios, limita-se a reproduzir este "mambo-jambo" reaccionário embrulhado em lugares-comuns e tiradas grandiloquentes acerca do regime e do sistema. Um canastrão, este Alegre.
27 comentários:
Lamentável, no mínimo.
Pensar o impossível... Nisso creio que o sr. Alegre acertou em cheio, porque era só o que mais nos faltava termos uma espécie de "Bernardino Machado II" na presidência. Já agora, com o futuro réu Louçã no governo. Havia de ser bonito.
Canastrão é favor.
Trata-se de um candidato a coveiro do País, que lhe vai dar - e ao falso engenheiro de quem ele anda a mendigar o apoio - o destino que merecem: caixote do lixo!
O Pateta Alegre é uma nulidade absoluta, um oportunista ridículo.
Quem não o conhecer que o compre. Eu não.
Parece o pai da Pátria! Tem o rei na barriga mas revendo tudo o que fez e o que foi não se percebe a razão.
Quando, perante a degradação da coisa política por sucessivos e arrepiantes casos, devia aparecer sempre se calou.
Canastrão era o John Wayne ou o James Stewart e faziam bem melhor figura que este desaustinado vate...
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Palavra santa, a sua... "um canastrão, este Alegre"!!!
um dos autores do conjunto de poemas medievais Carmina Burana, editado e musicado por Carl Orff é
Cecco Angiolieri.
ambos parecem ter a mesma ambição
«s'i fosse fuoco arderei il mondo»
Caro Nuno Castelo-Branco,
Quem lhe disse a posição de "futuro réu" de Louçã não é vantagem?
Outros há em que essa propriedade os leva à administração de bancos e outras grandes empresas, a presidir a câmaras municipais e a chefiar governos. Até há quem conte contos proibidos de um ex-futuro réu que presidiu a uma república.
O título do post é uma delícia,parabéns!
Segundo um correlegionário, que o conhece de gingeira,o tipo não passa de um preguiçoso que nunca trabalhou na vida.
Dava-lhe agora jeito ser PR para compor a reformazita de deputado. Por mim vai para a reforma mesmo assim sem aumento.
Peço desculpa de discordar do post anterior: o James Stewart não era nenhum canastrão. Em particular, como aviador, participou em pelo menos 20 missões de bombardeamento da Alemanha Nazi. Foi destacado para o serviço activo a seu pedido, já que a força aérea o queria manter longe do risco. Depois da guerra recusou que a sua carreira militar fosse usada ou sequer mencionada pelos estudios para promover os seus filmes. Finalmente, era, pelo menos na minha opinião, um actor talentoso e trabalhador. Comparar este fulano ao Poeta Alegre é francamente descabido. O Poeta Alegre, que nunca trabalhou na vida, tem vivido a sua doce e inútil existência à custa do contribuinte,
tudo isto devido a uns largamente imaginários serviços passados...
E que o gajo nem bom poeta e: escreve umas merdices e acha-se o maior. A sua qualidade intelectual, se fosse devidamente reconhecida, levava-o a procurar trabalho nas obras ao lado do africanos analfabetos. Um grande pavao e o que ele e.
(Luis)
Havia de ser castiço, um desertor "assentar praça" na PR e ainda para mais investido do cargo de Chefe Supremo das forças armadas.
De qualquer das formas é um forte candidato à derrota, pela segunda vez.
O iluminado "grande líder" não o quer e muito menos o "pai" da democracia.
Corno uma vez, corno toda a vida.
Cumprimentos.
Um sublinhar do total desacordo manifestado pelo comentador velyn quanto ao apodo de "canastrão" atribuído quer a James Stewart quer a John Wayne.
Já quanto a Alegre, o João Gonçalves voltou a ser certeiro.
Digam-lhe o que fazer com o milhão de votos!!!
O homenzinho anda desesperado sem saber o que fazer ao milhão de votos e ninguém lhe dá indicações precisas!
Eu sei onde pode meter o milhão de votos.
Mas também não digo, porque sou como o Scolari, assim "um bocadinho educado".
Um desertor, Chefe Supremo das Forças Armadas? Seria mais um reflexo da atrabiliária transição de poder do Conselho da Revolução para a clase civil, tendo como consequência uma corrida de oporunismo e demagogia que se apoderou do sistema e persiste até hoje, já que não foram acautelados princípios básicos de segurança institucional, com os resultados que se conhecem.
Os "grados serviços" prestados na Rádio Argel contra as tropas que combatiam os terroristas no Ultramar, merceriam pelo menos, numa Nação a sério, pena máxima por traição....
Aqui (região mais ocidental da UE) dão direito a, nada fazer durante toda a existência, almejar ser PR e ter reforma milionária.
Isto vai longe !!!!
Tenho mais profundo desprezo por este fulano que até autoriza que lhe chamem doutor.
Mas temos que ser correctos, nunca foi desertor, fez tropa e esteve destacado em Angola, não foi como muitos que só se descobriram revolucionários no dia a seguir a terem sido convocados e partiam para a borga em Paris.
num país entregue à máfia maçónica tudo é possível.
mas o meu voto não leva.
Fado Alexandrino:
"nunca foi desertor"
Como assim? Isso é que são certezas... E se se informasse antes de vir aqui cagar sentenças?
Do "fantástico" resultado eleitoral da direita ainda recente, substimar "Alegre" seria dar a vantagem a PSP - Pedro Silva Pereia VS Aguiar (em) Branco.
À partida a vantagem está conquitada,..., o "homem" continua a guiar em branco rodeando-se de nulidades como Arménios Santos. Nesta fase conturbado, onde estão os "trabalhadores"?.
O "acordo" com os trabalhadores "profissionais" foi um exemplo "de la Entente à gauche"
A
Rui
Pinto Praxedes disse...
Ru sou um bocadinho mais educado do que o senhor e rogo-lhe coloque aqui os factos que sabe. pare ue mudar de opinião.
Caro Q,
Sem querer abusar da boa vontade do João Gonçalves, apenas quis dizer que não se pode passar a vida a denunciar tudo e todos, quando sobre a própria cabeça existe um telhado de vidro. Gostava que alguém lhe chamasse criminoso à hora do telejornal? Eu detestaria e se pudesse processar o meliante, fazia isso mesmo. Ao Fuehrer Loução, cabe o dever de ser coerente e "des-imunizar-se", podendo ir a tribunal. Não foi isso mesmo que exigiu a Dias Loureiro? Se em provas, nada terá que temer. Mas daí a emitir um comunicado declarando ser o processo uma "pressão inaceitável"... Incrível, o desplante desta gente.
Alexandrino,pior que desertor,o tipo é um traidor miserável.Só engana tolos.
Dê uma olhada,pois é de leitura obrigatória:
http://lanca.patricia.googlepages.com/primeiraparte%3Aasorigens
Além disso,nunca fez nada na vida,é milionário à custa do contribuinte.Um parasita.
Manuel Alegre esteve na frente de combate quando foi iniciada a guerra em Angola. É seu o poema Nambuangongo, meu amor. Bon-vivant com parentesco fidalgo até podia ser um bom presidente em Itália ou na Alemanha com regimes parlamentares. No Portugal semi-presidencialista, a situação complica-se. Não é a pessoa adequada ao momento de crise em que se vive em que o PR tem uma palavra a dizer. Mas não merece, de todo, estas diatribes de alguns comentadores.
em nome da honra, agradeço que autorize a resposta que dei a "Pinto Praxedes".
Fui insultado e tenho o direito de me defender.
Fui consultar o "curriculum" do poeta Alegre à insuspeita "Wikipédia".
Bom, pelo menos muito mais insuspeita do que o "historial" lavrado por punho próprio ou interposto adepto.
Dali, recortei este pedaço:
"Em 1961 é chamado a cumprir serviço militar e assenta praça na Escola Prática de Infantaria, em Mafra(...)Em 1962 é mobilizado para Angola, onde é preso pela PIDE e condenado a seis meses de reclusão na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda, acusado de tentativa de revolta militar contra à guerra..."
Afinal, sempre "assentou praça", parecendo-me que o seu comportamento subsequente revelasse que entendia a "guerra" ultramarina como "faits-divers" do regime de então.
Rectificando portanto...
Atenuo o substantivo substituindo-o pela adjectivação.
Um traidor, apenas.
Cumprimentos.
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