TMR escreve aqui em baixo o que escreve. Ainda ele não era nascido e já alguma gente pensava assim. O António Barreto inspirou - e pelos vistos ainda inspira - muita gente. Eu próprio, com a idade do TMR, quando asssinei o Manifesto Reformador, dele e do Medeiros Ferreira. Sucede que a oportunidade de Barreto passou e ele deixou-a passar sentado no confortável sofá teórico onde tantos acabaram sentados. Todavia, foi Sampaio - quem diria? - quem passou os da sua famosa "geração do muro da universidade" a ferro eleitoral sem um átomo da densidade de Barreto e de outros da mesmíssima geração. O deslumbramento puramente intelectual é sempre um voto "romântico". É o que TMR quis dizer. Este blogue, pouco dado a "romantismos", diz Cavaco.
12 comentários:
E eu digo Eanes .
Nauseated Portuguese
Ou isso.
E eu digo o que sempre disse:
Carmona e Salazar!
http://www.oliveirasalazar.org/download/galeria/CL-45___6553C713-5CEA-4727-AF32-07E9F3A2D5B9.jpg
Será que o PCP e o camarada operário Jerónimo vão engolir mais um sapo, desta feita o poeta Manuel Alegre, um candidato que provavelmente vai ser «apoiado» por Sócrates e toda a linhagem socrática ,os quais durante cinco anos disseram tanto mal dos comunistas e dos sindicalistas da CGTP num registo que nem o Maomé disse do toucinho?
O bardo Alegre já anda no concorrido circuito da carne assada e já aparecem uns totós da «esquerda romântica» a tocarem bombos e pandeiretas...
Como o PCP pertence a uma esquerda pragmática e pouco sentimental, espero que não caia na ratoeira do Sr.Sócrates, como cairam naquela farsa burlesca do «casamento gay».
É que nestas alturas - há que lembrar - «cravo vermelho ao peito a todos fica bem, principalmente a alguns filhos da mãe...»
cada um sabe de si, mas deixe-me que lhe diga, caro João, que a forma algo paternalista como trata os seus convidados não abona para nenhum de vós.
(Obviamente Eanes.)
Talvez eu esteja mais tolerante ou talves seja o António Barreto. Depois de um certo desaparecimento ele voltou, na minha opinião, com uma maior percepção da realidade humana e especificamente, da realidade portuguesa. Depois de ter assistido à prática podre e nauseabunda dos seus amigos que os seus ideais combatiam.
É hoje um pai cansado que olha para o filho e não tem energia para segurar-lhe a mão. Fala com saudosismo e sem vigor. Também é certo que já ninguém o trapaceia. Viu demais. E dividiu-se entre a lealdade para com o país e para com os amigos.
Gosto de o ouvir. Mas não me serve para PR.
Mas gosto de o ouvir...
Sinceramente, não encontro ninguém. E não é um problema meu. É um problema de todos.
Também vejo com bons olhos ter um Presidente da área das Ciências Sociais - e não percebo essa do "teve o seu tempo", vinda de um tipo que anda sempre com Santana Lopes para aqui e para ali. Não que defenda Barreto, particularmente, mas não compreendo o princípio da rejeição pelo próprio postulado.
O que não serve é um homem que diz que não interfere, mas até tem ideias. Mais valia que dissesse: "Eu interfiro, porque não posso deixar de interferir. Porque sou o Presidente; e sou eu - e foi por isso que votaram em mim".
Já tivémos advogados, economistas, militares... Tudo gente com uma formação de base esquisita (passo a piada). Nunca tivémos ninguém com alguma sensibilidade histórica e social como Presidente. Seria uma experiência interessante.
E também acho que o Tiago Moreira Ramalho (como diz o Anónimo das 12:32 AM) deveria procurar o seu espaço próprio - e, isto, muito antes das Presidenciais. Não que nenhum de vós não tenha estado aqui com a maior dignidade até agora, mas maiúsculas são maiúsculas e minúsculas são minúsculas.
Obviamente, o que acabei de dizer foi dito na minha posição de leitor, e é assim que deve ser entendido.
Cumprimentos. Continuem com o bom trabalho que têm feito até aqui.
por que não, o Pai Cavaco?...........
pois eu acho que quem tem de achar acerca da presença do tmr é o próprio e o João Gonçalves. Os leitores mantêm a sua liberdade básica: aceder ou não ao blog. Conta que ainda não é de acesso restrito...
Estamos a ficar cansados, João. Mas julgo que temos conseguido manter uma certa lucidez e até mesmo - passe a arrogância - possamos estar a adquirir alguma sabedoria.
Bons tempos esses, dos Reformadores. Nunca mais pensei em participar numa organização política, desde então.
Preferia "mil vezes" António Barreto na presidência, do que um ex-desertor das forças armadas.
S. G.
Enviar um comentário