«Manuel Alegre diz-se "disponível" para ser Presidente da República. Só falta saber se os portugueses estão disponíveis para o aceitar.» [Continuar a ler]
No meio de tanta desgraça, era só o que faltava: que a Presidência da República fosse entregue ao caçador dominical Alegre! Podemos merecer tudo, mas isso não, mon dieu!
O canastrão a chegar-se à frente como se dele dependesse a salvação do monturo em que ele e os seus pares tornaram a Nação. Nem Cavaco governa, nem ele se pode arvorar a ser mais do que um pseudo candidato a corta-fitas. Ainda para mais de contrafacção, como se comprova.
Como deputado , para garantir os votos à esquerda ,teria de tomar posições que afrontariam o PS , perdendo os votos daquela area politica . Se alinhasse com o seu Partido lá se iam os votos preciosos do BE e do PC . Que fazer ? Como desatar este dramático nó ? É simples : Não sendo deputado ! Uff !! Vem a campanha eleitoral , e a mesma assombração : Fazer campanha pelo PS e pagar o respectivo preço ? Não fazer e perder votos pelo outro lado ? Luminosa na sua simplicidade a solução aparece : " Faço campanha mas só para amigos !" Voilá le poete delivré de son drame ! Nauseated Portuguese
E o bardo Alegre evocou para seu patrono o Manuel Teixeira Gomes, um presidente do fim trágico da I República e que renunciou ao cargo a caminho da Argélia, deixando Portugal na bancarrota e na miséria. Já nessa altura o homem era demasiado fracturante pois o seu apetite por jovens rapazes era conhecido. Grande exemplo que o bardo Alegre foi buscar para apelar à estafadíssima «ética republicana»! É preciso dizer que nunca em Portugal se roubou e se matou tanto, como na I República.
Eu não estou, até porque não votaria nunca num indivíduo que não sabe distinguir um economista de um contabilista. Miserável começo de campanha, elucidativo da arrogância do homem.
Depois de uma legislatura quase inteira a fazer de falsa oposição interna, a colagem ( negociada no meio de um dos seus "sonhos", com certeza ) ao poder nas últimas legislativas foi a clara expressão do vácuo de irreverência e falso idealismo da sua persona política!... Saudações coimbrãs! Gustavo A. B.
"Estes são os sinais de uma crise que atravessa o mundo e que, tal como tem sido dito, não é mais uma crise cíclica, é uma crise estrutural, uma crise que exige uma mudança profunda e de que só se sai com outro paradigma, outro projecto, outro modelo de desenvolvimento. Mais de que uma visão contabilística e tecnocrática, é preciso uma visão política, com abertura de espírito, inovação e criatividade. Mudar a economia, mudar o sentido da política, mudar a vida. Capacidade de invenção, poder de inspiração."
Que modelo? O socialista? Que esbanja os recursos públicos naqueles que não querem trabalhar? Naqueles que são vigaristas? Naqueles que querem um empregozinho pago pelo resto dos contribuintes? Que querem uma casa mas depois não pagam a renda simbólica e ainda reclamam que os elevadores estão sempre estragados? A mudança profunda necessária é de mentalidade. De civismo. De educação. De abnegação e sacrifício em nome de um futuro mais próspero. E não é só dos políticuzinhos que temos. É da populaçãozinha também!
É muito Triste:
"Como republicano, quero uma República moderna, escola pública, serviço nacional de saúde, protecção social, direitos políticos individuais articulados com os direitos sociais, culturais e ambientais."
O que é uma república moderna? E diga-se a quem transcreveu o discurso para o site do Triste que não faz sentido escrever república com maiúscula... Será uma república com computadores da NASA? Será uma república com um presidente que não seja de enfeitar? Com poderes de governação? Com a dispensa de um PM? É impressão minha ou já temos escola pública, serviço nacional de saúde e protecção social? Podem ser uma merda... Mas já temos... Quem é que ele está a tentar enganar? Deve ser os portuguesinhos mais imbecis porque o resto até sabe que existem... E que idiotice é esta de direitos políticos individuais articulados com os direitos sociais? Quer mais referendos? Quer mais casamentos? Menos assinaturas para se candidatarem a PM? Ou a Presidente? Articulados? Devo ser muito estúpido mas não atinjo o significado. Acho que se alguém perguntar-lhe receberá uma resposta ainda mais complicada e com menos significado ainda...
É Tristérrimo
"Mas Portugal existe, porque houve sempre, desde o princípio e através dos séculos, um povo que acreditou que Portugal vale a pena. Um povo e dirigentes que acreditaram e agiram. E é disso que hoje precisamos. Acreditar e agir. Não sucumbir à tendência para o queixume, para a lamechice, para o fatalismo."
O povo acreditou? Mas que palhaçada é esta? Mas que livros de história de Portugal é que ele lê? Portugal em Verso? A História de um Romântico? Ou terá sido a História de um Imbecil? Mas desde quando é que o povo português se insurgiu contra os malefícios de que era alvo? Se nem o 25 de Abril foi uma revolta do povo!? E retrata o povozinho portuguesinho na última frase. Eu retiraria apenas a palavra tendência. São queixosos, lamechas e fatalistas. E acrescentaria egoístas. E invejosos. E mal educados. E vigaristas. E oportunistas. E...
A única parte do discurso com que concordo são as últimas duas frases. Nesse aspecto também sou um romântico! Só espero que se atinja esses objectivos antes da implosão do sol!
Vai p'ra casa ò Manel!!! Deixa-nos continuar na merda. Ao menos já sabemos com o que contamos!
10 comentários:
nem pensar nisso! já bastou uma; afinal, o homem anda ali a empatar o jogo!
No meio de tanta desgraça, era só o que faltava: que a Presidência da República fosse entregue ao caçador dominical Alegre!
Podemos merecer tudo, mas isso não, mon dieu!
O canastrão a chegar-se à frente como se dele dependesse a salvação do monturo em que ele e os seus pares tornaram a Nação. Nem Cavaco governa, nem ele se pode arvorar a ser mais do que um pseudo candidato a corta-fitas.
Ainda para mais de contrafacção, como se comprova.
Cumprimentos.
Manifesto a minha total disponibilidade para combater a candidatura de Alegre.
Manuel Meio-Alegre
Como deputado , para garantir os votos à esquerda ,teria de tomar posições que afrontariam o PS , perdendo os votos daquela area politica . Se alinhasse com o seu Partido lá se iam os votos preciosos do BE e do PC . Que fazer ? Como desatar este dramático nó ? É simples : Não sendo deputado ! Uff !!
Vem a campanha eleitoral , e a mesma assombração : Fazer campanha pelo PS e pagar o respectivo preço ? Não fazer e perder votos pelo outro lado ? Luminosa na sua simplicidade a solução aparece : " Faço campanha mas só para amigos !"
Voilá le poete delivré de son drame !
Nauseated Portuguese
E o bardo Alegre evocou para seu patrono o Manuel Teixeira Gomes, um presidente do fim trágico da I República e que renunciou ao cargo a caminho da Argélia, deixando Portugal na bancarrota e na miséria.
Já nessa altura o homem era demasiado fracturante pois o seu apetite por jovens rapazes era conhecido.
Grande exemplo que o bardo Alegre foi buscar para apelar à estafadíssima «ética republicana»!
É preciso dizer que nunca em Portugal se roubou e se matou tanto, como na I República.
»Ética republicana» dizem os ricos...
Eu não estou, até porque não votaria nunca num indivíduo que não sabe distinguir um economista de um contabilista. Miserável começo de campanha, elucidativo da arrogância do homem.
Depois de uma legislatura quase inteira a fazer de falsa oposição interna, a colagem ( negociada no meio de um dos seus "sonhos", com certeza ) ao poder nas últimas legislativas foi a clara expressão do vácuo de irreverência e falso idealismo da sua persona política!...
Saudações coimbrãs!
Gustavo A. B.
É Triste.
Ora vejamos o que diz:
"Estes são os sinais de uma crise que atravessa o mundo e que, tal como tem sido dito, não é mais uma crise cíclica, é uma crise estrutural, uma crise que exige uma mudança profunda e de que só se sai com outro paradigma, outro projecto, outro modelo de desenvolvimento. Mais de que uma visão contabilística e tecnocrática, é preciso uma visão política, com abertura de espírito, inovação e criatividade. Mudar a economia, mudar o sentido da política, mudar a vida. Capacidade de invenção, poder de inspiração."
Que modelo? O socialista? Que esbanja os recursos públicos naqueles que não querem trabalhar? Naqueles que são vigaristas? Naqueles que querem um empregozinho pago pelo resto dos contribuintes? Que querem uma casa mas depois não pagam a renda simbólica e ainda reclamam que os elevadores estão sempre estragados?
A mudança profunda necessária é de mentalidade. De civismo. De educação. De abnegação e sacrifício em nome de um futuro mais próspero. E não é só dos políticuzinhos que temos. É da populaçãozinha também!
É muito Triste:
"Como republicano, quero uma República moderna, escola pública, serviço nacional de saúde, protecção social, direitos políticos individuais articulados com os direitos sociais, culturais e ambientais."
O que é uma república moderna? E diga-se a quem transcreveu o discurso para o site do Triste que não faz sentido escrever república com maiúscula... Será uma república com computadores da NASA? Será uma república com um presidente que não seja de enfeitar? Com poderes de governação? Com a dispensa de um PM?
É impressão minha ou já temos escola pública, serviço nacional de saúde e protecção social? Podem ser uma merda... Mas já temos... Quem é que ele está a tentar enganar? Deve ser os portuguesinhos mais imbecis porque o resto até sabe que existem...
E que idiotice é esta de direitos políticos individuais articulados com os direitos sociais? Quer mais referendos? Quer mais casamentos? Menos assinaturas para se candidatarem a PM? Ou a Presidente?
Articulados? Devo ser muito estúpido mas não atinjo o significado. Acho que se alguém perguntar-lhe receberá uma resposta ainda mais complicada e com menos significado ainda...
É Tristérrimo
"Mas Portugal existe, porque houve sempre, desde o princípio e através dos séculos, um povo que acreditou que Portugal vale a pena. Um povo e dirigentes que acreditaram e agiram. E é disso que hoje precisamos. Acreditar e agir. Não sucumbir à tendência para o queixume, para a lamechice, para o fatalismo."
O povo acreditou? Mas que palhaçada é esta? Mas que livros de história de Portugal é que ele lê? Portugal em Verso? A História de um Romântico? Ou terá sido a História de um Imbecil? Mas desde quando é que o povo português se insurgiu contra os malefícios de que era alvo? Se nem o 25 de Abril foi uma revolta do povo!?
E retrata o povozinho portuguesinho na última frase. Eu retiraria apenas a palavra tendência. São queixosos, lamechas e fatalistas. E acrescentaria egoístas. E invejosos. E mal educados. E vigaristas. E oportunistas. E...
A única parte do discurso com que concordo são as últimas duas frases. Nesse aspecto também sou um romântico! Só espero que se atinja esses objectivos antes da implosão do sol!
Vai p'ra casa ò Manel!!! Deixa-nos continuar na merda. Ao menos já sabemos com o que contamos!
Eu dispenso.
Mas agradeço a disponibilidade.
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