30.1.10

DE CERTEZA


Parece que os tipos dos carroceis andaram por Lisboa a buzinar com uns dizeres à altura nos camiões. Um exibia um pano onde se podia ler "Salazar volta que estás perdoado". Há para aí uns anitos que está, de certeza.

3 comentários:

Anónimo disse...

Se é que, bem vistas as coisas, havia verdadeiramente alguma coisa a "perdoar" a Salazar.

Anónimo disse...

Eu não tenho idade para saber se o Salazar foi um ditador um estadista pragmático. Pelo que ouço, duvido que Portugal fosse uma ditadura clássica.

Havia uns provocadores que sofriam bastante, mas punham-se muito a jeito (o PC e as suas cúpulas adoravam ter esta carne para canhão).

Havia pobreza, bastante atraso, mas pelo que me contam havia um sentido de dignidade que cimentava a sociedade. Essa dignidade era transversal a todas as classes sociais. Isto não existe hoje: os "pobrezinhos" andam sempre de mão estendida para o Estado e os "ricaços" ostentam estupidamente.

Quanto aos "carroceleiros", parece-me que têm toda a razão. Como outros empresários, foram apanhados pelas "opinas" legislativas dos burocratas protegidos pelo "governo" palhaço. Esta corja de inúteis faz regras sem saber a que se aplicam e quais as consequências na vida de quem está no mundo real. Estes "funcionários" deviam levar com corte de ordenado de pelo menos 50%.

É por estas e por outras do género (Estado sempre a vigiar, a mamar e a regular) que a produtividade da economia portuguesa não sai da cepa torta. E o empreendedor pensa muito antes de se atirar a um negócio.

PC

Anónimo disse...

Não percebo esta coisa de o Estado querer meter o bedelho em tudo até neste negócio dos carroceis. Ou será mais uma directiva daqueles senhores de Bruxelas, que inventam coisas para justificar os chorudos ordenados que recebem?