«(...) definição de um plano para a década, suficientemente sério, participado e consensualizado para poder tirar Portugal do abismo em que se encontra. "Sério, participado e consensualizado", quer dizer que esse plano deverá ser feito, para lá dos partidos, com a empenhada colaboração das universidades, dos sindicatos, dos empresários, recorrendo-se a todas as reservas da sociedade portuguesa, nomeadamente às qualificadas gerações mais jovens que temos hoje. Um plano que se inspire na "matriz das descobertas" que esteve na base da primeira globalização (como se lembra no Portugal, Pioneiro da Globalização, de J. N. Rodrigues e de T. Devezas), e consiga ligar o que tem de ser ligado: a visão da sociedade que se ambiciona, os valores em que se sustenta e os recursos (materiais e imateriais) de que se dispõe para a alcançar. E que institua o diálogo permanente entre todos os intervenientes, construindo um espaço de debate plural, de efectiva negociação e de inovadora convivialidade política na sociedade portuguesa. Estamos hoje cercados pelos nossos erros e pelas nossas fraquezas. Só um tal plano nos pode libertar deste cerco, dando-nos força e confiança colectivas. É esse o desafio que temos pela frente, ao lado do qual o Orçamento, por importante que seja, tem um carácter meramente episódico.»
«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
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4.11.10
CERCADOS PELOS NOSSOS ERROS E FRAQUEZAS
10.8.09
DA PALHAÇADA À CRUA REALIDADE

«O episódio da bandeira monárquica hasteada no balcão principal do edifício dos Paços do Concelho de Lisboa é bem elucidativo de uma verdade muito simples: pelos vistos, naquela casa, hoje em dia, ninguém está onde devia estar. Este fim-de-semana ficou-se a saber que António Costa está de férias e, pelos vistos, todas as pessoas que actualmente trabalham nos Paços do Concelho. Independentemente das convicções monárquicas e republicanas de cada um - e nós temos o Partido Popular Monárquico na nossa coligação - o que se passou mostra bem como vai a Câmara Municipal de Lisboa... Nem sequer conseguem garantir a obrigação permanente de velar pela integridade do histórico edifício público que têm à sua guarda.»
Lisboa com sentido
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OURIÇOS E RAPOSAS

A estação parva, quando lhe dá para ser parva a sério, é inimitável. À força de não haver mais nada a dizer ou a fazer - porque o famélico país preferiu esquecer aquilo que o PS lhe garante apenas nos cartazes da propaganda e foi a banhos até meter as criancinhas nas escolas e nos infantários à espera que se constipem para haver notícias - os meus amigos do 31 da Armada terão "restaurado" a monarquia nos Paços do Concelho, em Lisboa. Alguém colocou uma bandeira azul e branca na varanda da Praça do Munícipio porque sim, tipo "apanhados" contra o dr. Costa. O incumbente e, presume-se, Afonso, o ditador da 1ª República. Isto quer dizer duas coisas. A primeira, confirma o que já suspeitava. Que o dr. Costa não existe enquanto presidente de Câmara. A segunda, que não é por muito hastear tecidos azuis e brancos que a monarquia regressa. Não regressa. Apesar de tudo, uma nova república, presidencialista, será sempre preferível a quaisquer laços de sangue mais ou menos patrióticos. É que se "sai" um imbecil, não se pode tirar.
Adenda: Ainda no 31, há um post sobre galinhas e raposas a propósito de Ferreira Leite e do PSD. O post revela - como se ainda fosse preciso - a pobre cabeça do autor. Não tanto pelas analogias e citações como pela circunstância de comparar um dos ídolos políticos do dito autor - o "jovem" Passos Coelho e os seus prendados acólitos - a raposas. Teria sido melhor recorrer aos clássicos e à fábula de Arquiloco. Se calhar Ferreira Leite sabe uma coisa muito importante que estas desgraçadas "raposas" desconhecem. É só dar tempo ao tempo.
Adenda2: Nunca imaginei poder vir a fazer um link para o Luís Raínha. Mas, confesso, só o intervalo de riso que ele provocou no meu privativo deserto de Agosto, merece-o.
30.1.08
O QUE TEM SIDO ISTO
«Em que assentaram então os regimes políticos anteriores ao actual? Todos se propuseram modernizar o país. Mas uns tentaram chegar aí reservando o poder a um pequeno grupo iluminado, com exclusão dos demais, e outros através do envolvimento consensual do maior número e da alternância no poder. A monarquia constitucional, entre 1834 e 1910, esteve neste segundo caso. Havia vários partidos, que rodavam no poder de acordo com o rei. O regime caiu porque não podia funcionar sem se pôr em causa a si próprio. Era o rei quem, perante o desprestígio das eleições, accionava a alternância. Mas quando o fazia era invariavelmente discutido e contestado por uma classe política sem reverência dinástica. Mesmo assim, o regime durou mais do que qualquer outro regime nos últimos 200 anos, e assegurou a mais longa época de liberdade e pluralismo. Eis o que representa D. Carlos. A chamada I República, entre 1910 e 1926, e o Estado Novo, até 1974, tiveram isto em comum: chefes de Estado eleitos (directa ou indirectamente) e governantes determinados em usar a força para impedir qualquer alternância no poder. O Partido Republicano não precisou, como Salazar, de censura nem de proibir partidos: preferiu recorrer à "acção directa" de grupos paramilitares, protegidos pelas autoridades, para limitar a expressão e a acção dos adversários (foi a célebre "ditadura da rua"). De resto, excluiu a população do processo político, negando o direito de voto à maioria. Houve republicanos e salazaristas que quiseram outra coisa? Houve. Fizeram coisas benéficas para o país? Fizeram. Mas nenhum dos dois regimes foi capaz de deixar de ser o despotismo de um bando convencido de que tinha o monopólio da razão. A construção da actual democracia em Portugal foi feita não apenas contra o Estado Novo, mas também contra a I República. Dependeu de uma nova cultura política, em que se admitiu o princípio de que a validade das eleições dependia mais das instituições e procedimentos do que das "qualidades" da população. Dependeu também de se ter voltado a reconhecer novamente, como no tempo da monarquia constitucional, que a razão é algo distribuído a mais de uma opinião ou partido. Obteve-se assim um regime aberto a todos, e em que o voto de todos é a base da alternância no poder.Os exclusivismos, porém, deixaram herdeiros frustrados. Há quem ainda não tenha percebido por que é que não é dono desta democracia, tal como o PRP foi dono da I República ou os salazaristas do Estado Novo. Eis o que representam os contestatários da comemoração de D. Carlos.»
Rui Ramos, in Público
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3.11.07
RUI RIO E AUGUSTO M. SEABRA
Simpatizo politicamente com Rui Rio. Aprecio o seu germanismo, a forma pragmática como lida com as coisas. Deu-me gozo as derrotas que infligiu ao PS do Porto, uma seita corporativa da pior espécie. E a maneira como obrigou à normalização das relações entre a política e o futebol. Dito isto, fiquei satisfeito com a absolvição do Augusto M. Seabra pelo Tribunal da Relação do Porto depois do autarca portuense o ter processado por ter sido apelidado de "energúmeno" num artigo sobre o trambolho da Casa da Música. Os advogados da Câmara - e Rio - reagiram mal e pretendem recorrer com um argumentário idiota baseado na figura quase sagrada e institucional do presidente da Câmara. Pretender que existem vacas sagradas só porque são eleitas é um mau sistema. Nem as vacas são sagradas - não existe tal - nem a circunstância da eleição representa bondade de per si. O regime - do topo às juntas de freguesia - está prenhe de gente irrelevante, medíocre e esquecível que não o deixa de ser tal por ter sido eleita. Não é o caso de Rui Rio o que lhe confere maiores responsabilidades em não espremer esta teta seca. A liberdade de expressão, a crítica e a acrimónia fazem parte do pacote democrático. Da mesma maneira que saudei as vitórias de Rio - e muitas mais, nacionais ou outras, lhe desejo - também me regozijo com o acórdão da Relação do Porto, uma boa peça para esfregar na cara daqueles que, fazendo parte da "elite" do regime, se imaginam mais iguais do que os outros.
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14.8.07
CONDOMÍNIO
Convém andar atento ao que prega este evangelista. Aliás, o vereador Sá Fernandes deu uma entrevista ao DN em que, freudianamente, se viu na necessidade de varrer, em retórica, com o governo da CML. O evangelista vem agora dizer que o Bloco é uma coisa e o PS outra, que tem um programa e que não sei quê. Serão e terá. Acontece que, poder, há só um. E esse é do PS, de Sócrates a Costa. O Alfredo Marceneiro, quando lhe perguntavam pela vida, dizia sempre: "filho, fiz muita coisa por fora, mas voltei sempre para casa". Se em 2009 estiverem todos à rasca - uns porque vêem a absoluta mais longe, outros porque apreciam o fauteil em vez da reles cadeira de plástico - talvez haja, finalmente, condomínio, aquilo a que os antigos doutrinadores deles chamavam "a casa comum da esquerda". Como a única ideologia socrática é o poder, tanto se lhe dá. E o evangelista, assim como assim, já tem cara de quem engoliu uma vassoura.
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22.7.07
O NEÓFITO
De um leitor, grande comentador e amigo "de guerra", o Rui, que ainda se dá ao trabalho de acompanhar o "pensamento" do dr. Júdice, o neófito da "esquerda moderna":
«A entrevista do Dr. Júdice à Dr. Margarida Marante no “Sol” de 21.07.2007 é a “Bíblia” do arrivismo e um autêntico “manual de sobrevivência” mascarado de grande frontalidade e independência.Uma conversa entre dois amigos de sempre, no Centro de Emprego, após receberem notícia de que tinham arranjado uns empregozinhos através do empenho do presidente da junta, não seria tão reles. O lambe-botismo da entrevistadora, na nota de rodapé, é rastejante e aviltante perante a isenção jornalística que lhe é exigível. Gosto especialmente da pose para a foto, pé em cima do ressalto da parede, ao lado duma estátua que se advinha fálica e os sapatinhos a precisarem de renovação. É a vidinha… Apenas gostei de uma profecia do mestre Alarcão Judice; parece que o PSD e o PP tendem a desaparecer e a ser substituídos por um grande partido de direita, onde, ele Júdice, considera não ter lugar. Óptimo, espero que muitos outros iguais ao Dr. Júdice, que pululam no PSD e no PP fujam para o PS, onde ficam entre iguais, para que possa aparecer definitivamente um novo partido mesmo de direita, com gente séria e ideologicamente honesta.»
«A entrevista do Dr. Júdice à Dr. Margarida Marante no “Sol” de 21.07.2007 é a “Bíblia” do arrivismo e um autêntico “manual de sobrevivência” mascarado de grande frontalidade e independência.Uma conversa entre dois amigos de sempre, no Centro de Emprego, após receberem notícia de que tinham arranjado uns empregozinhos através do empenho do presidente da junta, não seria tão reles. O lambe-botismo da entrevistadora, na nota de rodapé, é rastejante e aviltante perante a isenção jornalística que lhe é exigível. Gosto especialmente da pose para a foto, pé em cima do ressalto da parede, ao lado duma estátua que se advinha fálica e os sapatinhos a precisarem de renovação. É a vidinha… Apenas gostei de uma profecia do mestre Alarcão Judice; parece que o PSD e o PP tendem a desaparecer e a ser substituídos por um grande partido de direita, onde, ele Júdice, considera não ter lugar. Óptimo, espero que muitos outros iguais ao Dr. Júdice, que pululam no PSD e no PP fujam para o PS, onde ficam entre iguais, para que possa aparecer definitivamente um novo partido mesmo de direita, com gente séria e ideologicamente honesta.»
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José Miguel Júdice
20.7.07
DISTRACÇÕES
Um amável leitor chama a atenção para o artigo de José Miguel Júdice no Público. Acontece que eu deixei de ler o dr. Júdice há muito tempo tal como muitos outros distintos ornamentos da democracia. Aliás, e pela primeira vez de muitas, deixei de votar. Como aprendi com uma colega de liceu, só ligo a merda quando estou distraído. E raramente me distraio.
16.7.07
6.7.07
SOBREAVISO
Sem se rir, e perante uma plateia, pequenina, dos empalhados do costume e de "notáveis" do partido e de outras dependências regimentais, o dr. António Costa, no Parque Mayer (acertou no local, porque o exercício tinha qualquer coisa de quadro de revista) pediu um "sobressalto cívico" o que, em linguagem PS, significa "dêem-me uma maioria absoluta". O dr. Costa, se bem se lembra, já deu mostras, bastante irritadas e irritantes, por sinal, do que gosta de fazer quando brinca às maiorias absolutas. O dr. Costa, que ainda há dias pareceu quase humano numa visita de campanha a uma escola básica, tem a mão leve para o autoritarismo quando de posse de uma situação de absolutismo democrático. O dr. Costa, em suma, tem um passado recente como ministro de Estado e "número 2" do regime que não o recomenda. O único sobressalto cívico que o dr. Costa deve esperar é que não se vote nele. O dr. Costa representa o pior destes dois anos de deriva absolutista, autista e convencida da sua excelência democrática. O dr. Costa, que é da minha geração, já é um Matusalém da política, do regime e do PS, e não tem, por causa dos antecedentes mais próximos, um pingo de autoridade para reclamar sobressaltos. Lá por estarmos em plena silly season, não queira o dr. Costa fazer os lisboetas mais silly do que eles já são. Sobressalto cívico, nas actuais circunstâncias, é ficar à beira-mar no dia 15 ou votar contra si, dr. Costa. O senhor lembra-nos o susto destes últimos anos. Só serve para nos pôr de sobreaviso.
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12.6.07
NUM PAÍS DESCEREBRADO

1.O governo de Sócrates é autista. Até um universitário português médio da Independente ou a D. Fátima Lopes, por exemplo, percebem a evidência. Todavia, há apoiantes desse governo - os "amigos" mais perigosos e falsos - que gostariam que o governo e o referido Sócrates fossem ainda mais autistas do que eles já são. Para lhes dar um ar "moderno", chamo-lhes "os amigos da Ota" em vez dos costumados de Peniche.
2. O José Medeiros Ferreira, sempre estrategicamente generoso e enigmático (talvez por o único padre presente ter sido o Martins, um híbrido de Louçã com Melícias, ele terá gostado tanto do 10 de Junho do regime), achou "vigorosa" a inenarrável entrevista "Chávez" do dr. Mário Soares ao Expresso. Aliás, a avaliar pelo "vigor" com que Soares defende o indefensável - o terrorismo de Estado na pessoa do venezuelano, a concupiscência do regime Lula da Silva, o "blairismo" medíocre de Zapatero, Sócrates e Royal e o radicalismo multicultural - ainda o vamos querer no Panteão ao pé desses vultos "vigorosos" como Guerra Junqueiro ou o antigo serventuário de Salazar, a mais célebre marioneta do anti-fascismo caseiro. À falta de um ironista como Voltaire, é o que se pode arranjar.
3. Ontem, ao jantar, neste esplêndido restaurante de comida tailandesa, recomendaram-me este Dragão. Só a ideia do "quanto menos desenvolvido vier o cérebro, melhor", como lema para o tempo que passa, deixou-me feliz para o resto do dia.
2. O José Medeiros Ferreira, sempre estrategicamente generoso e enigmático (talvez por o único padre presente ter sido o Martins, um híbrido de Louçã com Melícias, ele terá gostado tanto do 10 de Junho do regime), achou "vigorosa" a inenarrável entrevista "Chávez" do dr. Mário Soares ao Expresso. Aliás, a avaliar pelo "vigor" com que Soares defende o indefensável - o terrorismo de Estado na pessoa do venezuelano, a concupiscência do regime Lula da Silva, o "blairismo" medíocre de Zapatero, Sócrates e Royal e o radicalismo multicultural - ainda o vamos querer no Panteão ao pé desses vultos "vigorosos" como Guerra Junqueiro ou o antigo serventuário de Salazar, a mais célebre marioneta do anti-fascismo caseiro. À falta de um ironista como Voltaire, é o que se pode arranjar.
3. Ontem, ao jantar, neste esplêndido restaurante de comida tailandesa, recomendaram-me este Dragão. Só a ideia do "quanto menos desenvolvido vier o cérebro, melhor", como lema para o tempo que passa, deixou-me feliz para o resto do dia.
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9.6.07
10 DE JUNHO - 3
Cavaco Silva vai falar ao país, amanhã, a pretexto do dia do genial zarolho. Espero que se prive e nos prive à trivialidade do "deixa estar como está para ver como é que fica". E que perceba, de uma vez, que Sócrates o aprecia tanto como nós apreciamos Sócrates. Se ainda não percebeu os "sinais de fogo", meta explicador, de preferência fora da sua amorfa corte de Belém. Soares meteu-se em congressos hors sistema para acabar justamente com Cavaco. Cavaco não deve chegar tão longe, até porque não possui a jacobinagem de espírito do outro. Mas não deve continuar por muito mais tempo armado em notário. Os socialistas não lhe agradecem o frete. Até por ser presidente de todos os portugueses, cumpre a Cavaco expurgar a nação dos maus portugueses. É a lição da moedinha. Serve para todos, nunca se esqueça disso.
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30.5.07
GOVERNO BABY-SITTER
O controlo instituído pelo governo para a vulgaridade de uma greve - em qualquer país civilizado uma greve é tão banal como ir à retrete - deu estes resultados para o Estado por volta da uma da tarde: não chega a 13% de adesão na administração central. Os sindicatos devem indicar a percentagem que falta ou por aí. Não interessa nada. Este governo com mentalidade de baby- sitter leva a melhor.
27.5.07
O RANÇO
Amanhã, 28 de Maio, vai ser apresentada a comissão de honra do dr. Costa. Há trinta e três anos que esta porcaria de regime não consegue apresentar uma novidade. São todos e é tudo demasiado previsíveis. Nesse sentido, a comissão de honra do dr. Costa é uma espécie de mini-câmara corporativa a que nem sequer falta gente que pertenceu à verdadeira, como Freitas do Amaral. Um deles, na ânsia de agradar, até "pediu suspensão" do partido a que pertence - o CDS - mas que não lhe paga o ordenado: Basílio Horta, esse virtual angariador de investimentos do dr. Manuel Pinho e que noutra encarnação apelidou Soares - que há-de ser seu colega na comissão - de "padrinho". Já foram todos qualquer coisa, são ou ainda esperam ser. É mais do mesmo ranço que "governa" o país a partir dos escaparates, das televisões, das corporações "democráticas" e do alto da sua sem-vergonha congénita. Costa que se contente com esta sua pequenina maioria absoluta de serviçais. Porque é a única que vai ter.
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24.5.07
A OTA E A DINAMITE
O presidente do PS, o venerando Almeida Santos - que, para além da política, foi sempre um homem com "olho para o negócio", desde os idos de Moçambique - veio agora com a peregrina tese de que um aeroporto na margem sul do Tejo requer uma ponte e que a ponte pode ser "dinamitada". "Um aeroporto na margem Sul tem um defeito: precisa de pontes. Suponham que uma ponte é dinamitada? Quem quiser criar um grande problema em Portugal, em termos de aviação internacional, desliga o Norte do Sul do país", esclareceu a veneranda figura. Mário Lino, o do jamais (em francês) e do cancro no pulmão - só pela "beleza" da imagem, Lino devia ser agraciado com um prémio qualquer para desenhos animados - anulou, por conta da Ota, uma parte do país. Na estranha cabeça do ministro, as gentes que andam nos comboios da Fertagus, nos barcos e que passam todos os dias a ponte Salazar, não existem. São pura imaginação daqueles que objectam a Ota. Almeida Santos, com o aproximar da senectude, até consegue ver pontes destruídas à bomba neste perigoso cantinho do mundo ocidental. Não haverá, no SNS semi-destruído por outro visionário, o dr. Campos, ninguém que os trate?
20.5.07
REFRESCAR
Na madrugada, em Torres Novas, o dr. Paulo Portas, no seu congresso privativo, falou em "refrescar" o partido. Com os mesmos tristes de sempre atrás dele, a começar por essa "novidade" chamada Telmo Correia para Lisboa, ele pretende "refrescar" exactamente o quê?
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15.5.07
AS FESTAS DE LISBOA - 2
Os leitores que saibam o endereço do blogue de apoio ao Carmona Rodrigues, façam favor de o deixar nos comentários. Depois de constituído o "paredão" partidário - só falta o CDS/PP mas é irrelevante - só resta celebrar os independentes. Carmona, apesar de tudo, sempre é do melhor do que não presta.
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