«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
10.2.11
O CRIME COMPENSA
27.6.10
A ABORRECIDA REALIDADE

«O número de abortos está a subir. De 12 mil passou para 18 mil em 2008 e para 19 mil em 2009.
Aumentaram os abortos ou a visibilidade sobre eles?
Está a subir o registo legal do número de abortos até às dez semanas.
Era expectável...
É expectável durante dois a três anos que isso aconteça porque são muitas mulheres que vêm do aborto clandestino e que o deixam de fazer às escondidas. Mas vamos ver até quando vão continuar a subir. Se os números continuarem a subir, a subir, é o total falhanço do planeamento familiar.»
É não é, dr. Oliveira e Silva? Temos pena mas não temos culpa. Pensasse nisso antes.
17.10.09
GENTE

8.4.09
"QUAL É A DIFERENÇA?"
8.2.08
A BANALIZAÇÃO DO MAL
21.10.07
A ÉTICA PLANIFICADA

28.7.07
O MONÓLOGO INSTITUCIONAL DA VAGINA
11.2.07
DAQUI PARA DIANTE - 3
DAQUI PARA DIANTE - 2
DAQUI PARA DIANTE - 1
OS COLABORACIONISTAS
10.2.07
VALERÁ A PENA?
PROSPERIDADES

9.2.07
TODO UM PROGRAMA
JÁ CHEGA
OS SALAZARINHOS
Adenda da noite: Muito justamente, o Pedro Correia lembra que a negra lei que este PS tão duramente atacou durante a campanha - a alteração de 1984 em vigor - partiu do...PS. Todavia, nesse tempo o PS estava vivo, não é verdade, Pedro?
DEDICADO ÀS MULHERES -3

Françoise Giroud, Artur ou a Felicidade de Viver, Edit. Inquérito, 2000
8.2.07
DEDICADO ÀS MULHERES -2

DEDICADO ÀS MULHERES -1

LOGO SE VÊ?
Este é o derradeiro artigo que escrevo para o Diário de Notícias sobre o referendo deste domingo. Devo esta colaboração casuística a um amável convite da Ana Sá Lopes a quem agradeço com muita amizade. Como “espectador comprometido”, considero que a campanha que termina amanhã não ajudou praticamente nenhum indeciso a decidir-se. Digo-o com pena já que, em 1979, juntamente com António Barreto e José Medeiros Ferreira, fui dos primeiros a defender o referendo como um instrumento de manifestação democrática da cidadania. Os poucos momentos de propaganda a que assisti na televisão não passaram disso mesmo. De propaganda e da pior. Os cartazes que andam para aí espalhados em outdoors para todos os gostos são, na generalidade, de um imenso mau gosto. Nem sequer faltou ao “debate” o “debate”, agora despropositado, sobre a pergunta que estará colocada nos boletins de voto de domingo e que, por igual, deputados adeptos do “sim” e do “não” aprovaram. É manhosa, é ambígua e, para muitas pessoas, seguramente incompreensível. Porém, é a que vai aparecer. Por isso, só uma de duas respostas é possível. Nestes pequenos textos procurei explicar tranquilamente por que se deve votar “não”. A vitória do “não” viabiliza as dúvidas e as incertezas de muitos “sim’s”. Pelo contrário, o sucesso do “sim” - não constituindo uma tragédia como referiu Mário Soares acerca da eventualidade contrária - abre definitivamente as portas a um vaguísssimo “logo se vê” que, num país de “faz de conta”, é, no mínimo, perigoso. E ao “logo se vê”, numa matéria desta natureza, eu digo, sem hesitações, não.
Publicado no Diário de Notícias