Para além da dimensão da abstenção que tornará não vinculativo o resultado do referendo - apesar de, desta vez, provavelmente o "sim" ficar à frente -, importa meditar na circunstância de que todos os líderes partidários - Marques Mendes "assim-assim" - participaram vivamente na campanha. Todos os de "esquerda", pelo "sim" - senhor engenheiro incluído -, e um de "direita", Ribeiro e Castro, pelo "não". Serviu isto para alguma coisa?
«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
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11.2.07
27.1.07
CANDIDATOS PRECISAM-SE

Parece que foi de propósito. Cravinho "pirou-se" envergonhadamente para Londres a instâncias do senhor engenheiro que lhe inscreveu na testa a palavra "asneiras". Eis que, ao mesmo tempo, a empresa Bragaparques, uma das grandes fornecedoras de betão do regime, embaraça Lisboa e, por tabela, o dito regime. Aparentemente a empresa usa o betão como arma de arremesso político e a política usa a empresa para os devidos efeitos. Estão, por assim dizer, todos em casa. Acontece que Lisboa - a cidade, os seus munícipes, aqueles que todos os dias cá vêm trabalhar - nada tem a ver com estes arranjos inteiramente privados, alheios, por completo, ao interesse público. Politicamente a CML deixou de ter condições objectivas para trabalhar porque ninguém confia em ninguém e nós não confiamos na vereação. O pior é que, ir mais para baixo do que já se foi, ainda é possível. Só a devolução da palavra aos eleitores da cidade pode emprestar um módico de dignidade a tudo isto. Cheguem-se à frente candidatos.
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