
Quando frequentei as fileiras militares, não me passava pela cabeça que, encerrados o PREC, os SUV ("soldados unidos vencerão") e os juramentos de bandeira de punho erguido, os militares voltariam a desfiles e a manifestações. E, muito menos, que terminassem a bravata com uma vaia ao seu Comandante Supremo. Nesse exacto momento deixaram a condição militar e passaram a ser outra coisa qualquer. Militares é que não.
Adenda (do leitor Alves Pimenta): «Viu o Vasco Lourenço a ser "entrevistado" na TVI24? A "entrevistadora" conseguiu a proeza de não perguntar:
- qual o objectivo concreto da manifestação?
- que perseguições está o Governo a mover aos militares?
- por que motivo os militares têm o direito de passar ao lado da situação económica do país? Quanto ao "entrevistado", esteve sempre à altura do QI que lhe é geralmente reconhecido, fazendo jus à eternização como presidente da A25A. Que país, este! »
- qual o objectivo concreto da manifestação?
- que perseguições está o Governo a mover aos militares?
- por que motivo os militares têm o direito de passar ao lado da situação económica do país? Quanto ao "entrevistado", esteve sempre à altura do QI que lhe é geralmente reconhecido, fazendo jus à eternização como presidente da A25A. Que país, este! »