«Nós chegámos perto da bancarrota com uma política orçamental em 2008, 2009 e 2010 que foi suicidária e anti-nacional. Em Junho de 2005 eu chamei à atenção que se não controlássemos a dívida pública e o défice público teríamos ‘spreads’ a subir, mais tarde ou mais cedo, e que isso teria consequências para o financiamento da economia e para o financiamento das famílias». Mas nessa altura "reinava" no Governo Sócrates o super-ministro Costa que, cedo, começou a "explicar" aos seus colegas que, com Campos Cunha, "não iam lá". Aí foi chamado o orador de sapiência que ontem as televisões exibiram como um verdadeiro herói nacional. Foram "lá" - com ele e de que maneira - já com o referido Costa prudentemente fora do barco. Ponto, contraponto.
«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
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21.10.11
11.8.09
«OS RICOS NÃO SÃO AS PESSOAS QUE PAGAM IRS»
De certeza que não foi combinado, mas esta entrevista de Luís Campos e Cunha podia servir de "comentário" ao "artigo de opinião" do admirável líder.«É um estilo de governação que não enfrenta os problemas do país de uma forma que eu penso que seja a tecnicamente correcta e politicamente acertada. É feita de uma forma politicamente arrogante e tecnicamente errada.» Não é preciso dizer mais nada.
Adenda: Há um pormenor curioso nesta entrevista. Campos e Cunha fala na possibilidade de um outro secretário-geral do PS, presumo, para o "bloco central" que ele defende. E, pelo caminho, lembra que faz parte da comissão de honra de António Costa para Lisboa. É que, como Campos e Cunha sabe melhor do que ninguém, Costa - na altura o número dois do governo de Sócrates com mil e uma pastas - foi o principal "instigador" político da sua saída do governo em poucos meses de exercício. Tinha um péssimo feitio para o PS o poder suportar, murmurava Costa pelos cantos. Imagino que as coisas - Costa, "bloco central", PS, Lisboa - não estejam ligadas.
Adenda: Há um pormenor curioso nesta entrevista. Campos e Cunha fala na possibilidade de um outro secretário-geral do PS, presumo, para o "bloco central" que ele defende. E, pelo caminho, lembra que faz parte da comissão de honra de António Costa para Lisboa. É que, como Campos e Cunha sabe melhor do que ninguém, Costa - na altura o número dois do governo de Sócrates com mil e uma pastas - foi o principal "instigador" político da sua saída do governo em poucos meses de exercício. Tinha um péssimo feitio para o PS o poder suportar, murmurava Costa pelos cantos. Imagino que as coisas - Costa, "bloco central", PS, Lisboa - não estejam ligadas.
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11.3.09
"TREMENDISTAS"
«Os grandes projectos estimulam muito pouco a economia.» Não, não foi Manuela Ferreira Leite que o disse. Foi Campos e Cunha, o primeiro ministro das finanças de Sócrates, numa entrevista na televisão. Manifestamente um "tremendista" de acordo com o sofisticado vocabulário do seu antigo companheiro de governo, o atento sociólogo Santos Silva.
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4.7.08
NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Portugal não é, afinal, mau para todos. A empresa "Águas de Portugal" - de que o engº Mário Lino, o profeta das obras do governo de Sócrates, foi administrador até Março de 2005 - teve aquilo a que, em linguagem técnica, se chama de incrementos negativos entre 2004 e 2006, e em linguagem chã, prejuízos. Mesmo assim, conseguiu perpetrar o "milagre" da reprodução desses incrementos negativos, premiando administradores e trabalhadores com os habituais carrinhos, presume-se, pelos excelentes resultados. Razão tem aquele a que o "menino de ouro do PS" apelidou do seu único erro de casting, Luís Campos e Cunha. Estar no governo é como Alice no país das maravilhas, "o mundo altera-se". Com governantes milagreiros como Lino/Alice, quem é que não pode deixar de apreciar este país das maravilhas onde o "mundo" se "altera", todos os dias, a olhos vistos? O mundo, o real, é que está errado.
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28.3.08
SEGUIR O MANUAL - 2

Campos e Cunha foi o primeiro ministro das finanças de Sócrates e o primeiro a ser imolado no altar dos interesses do PS. Esta entrevista ao Diário Económico demonstra, entre outras coisas, por que é que o professor da Nova não servia para um PS que já começa a agitar as bandeirinhas.
5.3.07
LEITURAS ATRASADAS
1. Luís Campos e Cunha, no Público de quinta-feira: "Os vários ministros do Ministério da Economia (ME) deviam apenas apoiar a "marca Portugal" e não sectores específicos. Deviam fazer associar qualidade e profissionalismo com o nome Portugal. Mas se algum ministro seguisse tal política, poderia fazê-lo em outsourcing, ficando o ME reduzido a umas escassas dezenas de pessoas (qualificadas e bem pagas) que avaliavam resultados e estabeleciam objectivos. Ora isso não justificaria um ministério e muito menos um ministro." Por que é que Campos e Cunha não nos esclarece - em livrinho - como é que "correu" a sua breve experiência como ministro das Finanças independente dentro da galáxia socialista do senhor engenheiro e dos seus vorazes camaradas mais próximos? É que isto de o ir fazendo "às pinguinhas", em ensaios semanais a que o silêncio cúmplice em vigor não dá destaque, não chega.
2. Eduardo Cintra Torres pergunta no Público de sábado: "será que nas longas comemorações e programas sobre os seus 50 anos a RTP celebrará também a sua subserviência histórica ao poder político?" O artigo vale a pena ser lido na totalidade, apesar de uma desagradável referência a uma jornalista e à sua vida privada, de vez em quando arremessada para a praça pública sabe-se lá por quem e com que insondáveis desígnios. Trata de dois "monumentos" habituais usados na propaganda do regime, deste e dos que o antecederam: a RTP e o Diário de Notícias ao qual, a partir de hoje, convém prestar alguma atenção.
2. Eduardo Cintra Torres pergunta no Público de sábado: "será que nas longas comemorações e programas sobre os seus 50 anos a RTP celebrará também a sua subserviência histórica ao poder político?" O artigo vale a pena ser lido na totalidade, apesar de uma desagradável referência a uma jornalista e à sua vida privada, de vez em quando arremessada para a praça pública sabe-se lá por quem e com que insondáveis desígnios. Trata de dois "monumentos" habituais usados na propaganda do regime, deste e dos que o antecederam: a RTP e o Diário de Notícias ao qual, a partir de hoje, convém prestar alguma atenção.
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3.2.07
O HOMEM QUE SABE DEMAIS

"Não bate a bota com a perdigota, andarmos, a falar de salários baixos e ao mesmo tempo de choque tecnológico. Se calhar o mal não está naquela frase [a de Manuel Pinho na China], está em ter-se andado a propagandear o choque tecnológico. A evolução tecnológica dos países é por definição lenta, logo é o contrário de um choque. Do meu ponto de vista há nesta ideia uma contradição nos seus próprios termos.” Luís Campos e Cunha, em entrevista ao Público, R. Renascença e :2. Para quem já não se lembra - e o absolutismo democrático da maioria fez os possíveis para o esquecer depressa - trata-se do primeiro ministro das Finanças de Sócrates e cuja saída, bruscamente no verão de 2005, nunca foi devidamente explicada. Talvez possamos começar finalmente a assistir ao desmantelamento do "eterno momento powerpoint do governo".
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