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6.3.07

LER OS OUTROS

"Já é tempo de discutirmos o nosso passado sem complexos, suprimindo tabus no debate académico, numa primeira fase; e na discussão social e política, posteriormente. Porque enquanto o Estado Novo continuar cativo de salazaristas e «antifascistas» é que não saímos de onde estamos."

In Kontratempos

15.2.07

O PAÍS DELE

Muitos comentadores excitados vieram aqui travar-se de razões com a história recente. Tudo por causa de Salazar. Pelo meio, naturalmente, apareceram os insultos costumeiros que bani. Dá-me ideia que não leram o que está lá escrito. Leram apenas o que a respectiva predisposição genetico-intelectual lhes permitiu ler. Não sendo manifestamente um democrata, Salazar, em cinquenta anos de vida pública, nunca enriqueceu de um dia para o outro. Pelo contrário. A documentação é de consulta pública. Hoje em dia, quaisquer meses numa sinecura pública dão direito a enriquecimento instantâneo, provavelmente lícito porque "democrático". Salazar perseguiu, mandou prender, exilou, louvou o "safanão dado a tempo", censurou etc., etc.? Claro que sim. No entanto, a mentalidade persecutória e mesquinha das "esquerdas" não os autoriza a ir demasiado longe nesta matéria. Pelo contrário, fui claríssimo sobre a natureza autoritária do regime. De lá para cá, apenas mudou a natureza do autoritarismo e dos pides. Agora é democrático e eles são democratas. De resto, tirando a Europa, alguns costumes básicos de civilização, a oportunidade histórica e o "equipamento social", o país é essencialmente o dele, porém desprovido da "recta intenção" de que falava o insuspeito António José Saraiva. E sem ela, não vamos a lado nenhum.

1.2.07

1 DE FEVEREIRO DE 1908


Quem sabe se aqueles fatídicos dois minutos, na esquina do Terreiro do Paço com a Rua do Arsenal, não tivessem ocorrido, se não teríamos sido poupados a quase cem anos de inanidades de diversas proveniências. Os nossos gloriosos "cem anos de solidão".