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2.7.11

É BONITO

Tudo certinho e afinadinho.

22.8.08

O "TRIUNFO" DE UMA NOVA "VONTADE"


«No meio da tanta conversa sobre os Jogos de Pequim, quase não se falou dos Jogos de Pequim. Primeiro, da cerimónia inaugural (que vi em repetição), que lembrava irresistivelmente o congresso de Nürnberg de 1934, na versão de Leni Riefenstahl. A coreografia militar daquela massa indistinta e obediente não celebrava qualquer espécie de acontecimento desportivo, celebrava o novo poder da China e prometia o "triunfo" de uma nova "vontade".»

Vasco Pulido Valente, Público

11.8.08

COMO DE ROSAS



Quando entregámos o resto ultramarino ao Sr. Jiang Zemin, em Dezembro de 1999, ele começou o seu discurso com um poema chinês:«nesta noite cheia de luar, sopra a brisa refrescante, e o mar é sereno como de rosas.» Disseram-me que a "cerimónia" de abertura dos jogos olímpicos terminou com uma enorme pombra branca desenhada por humanos. Estes interregnos desportivos de "paz celestial" são sempre comovedores e "serenos". Como de rosas.

3.2.07

O HOMEM DA CORRIDA - 2

"O chefe do Governo e os seus acólitos não têm gostado da forma como a comunicação social tem feito a cobertura desta viagem de negócios. Os jornalistas têm sido, umas vezes aberta, outras veladamente, acusados de estarem a estragar esta viagem e de só noticiarem assuntos menores – como a defesa dos salários baixos e os ataques, por parte de um membro de um governo socialista, aos sindicatos, ou a tentar obter declarações sobre Direitos Humanos na China – e de não darem a devida atenção aos muitos contratos e memorandos de entendimento celebrados entre empresas portuguesas e chinesas. A jornalista da rádio pública chegou mesmo a ser acusada, por um assessor, de estar a fazer o jogo do PSD. Houve várias pessoas a ouvi-lo. Terá sido apenas uma brincadeira?"

Francisco Galope, enviado da Visão à China, no seu "diário de bordo"

1.2.07

UMA VERDADE INCONVENIENTE - 2


Para além de Pinho, na China, outro especialista nacional em chinesices, Vitalino Canas - que nunca mais deixa de ser o inspirado porta-voz do PS -, veio temperar as declarações do azarado ministro com uma pérola da sua autoria. Canas é mais um daqueles intermináveis produtos políticos que passaram por Macau no tempo das vacas gordas e que inundam o partido maioritário. De acordo com Canas, o que Pinho disse - "Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais (...) os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da União Europeia e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento (...) "Portugal é um país em que há segurança e estabilidade política, características que não se registam em outros países europeus" e que uma avenida qualquer de Pequim lhe fez lembrar "para melhor - porque é mais bonita - a Madison Avenue de Nova Iorque" - não constitui "um problema grave". Pinho tem, de facto, todo o direito a ser infantil e, como as crianças, cruel e irresponsável mesmo com o sorriso mais patético do mundo. Até pode, no limite, ser ridículo - o detalhe possidónio nova-iorquino - mas inteiramente à sua conta. Acontece que ele criou um problema, e grave, ao seu primeiro-ministro que um mandarim como Canas tentou disfarçar com outro disparate. Aliás, Pinho é um problema e Canas, ao apoiá-lo na sua vertigem serventuária, não fez melhor figura. Mediaticamente, a viagem de Sócrates terminou ontem à boa maneira portuguesa (com uma trapalhada trágico-cómica), graças à incontinência verbal de um ministro inconsciente. Se isto não é um problema grave, dr. Canas, então não sei o que é um problema grave.