Mostrar mensagens com a etiqueta Jorge Sampaio. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Jorge Sampaio. Mostrar todas as mensagens

3.6.11

O HOMEM QUE NÃO CHEGA COM OS PÉS AO CHÃO


Este Sampaio, quase sempre ausente em parte incerta devido aos múltiplos afazeres internacionais, cada vez que aparece reforça a imagem imortalizada por Paula Rego. É um homem que praticamente não chega com os pés ao chão.

22.3.11

REDONDILHA


Faltava este e a "hecatombe". Não haverá cursos de 30 minutos contra o ridículo?

4.3.11

A PALAVRA PEQUENINA


O dr. Jorge Sampaio, representante da ONU para qualquer coisa e que presidiu a parte do descalabro presente, descobriu que Portugal está "em apuros". Sampaio, recorde-se, permitiu algumas das extravagâncias que nos conduziram até aqui. Permitiu que Guterres, gasto e sem chama, se arrastasse, de 1999 a 2001, no famoso "pântano" que ele próprio acabou por denunciar. A seguir, em 2004, designou o fugitivo Barroso uma "honra nacional" em Bruxelas e nomeou, para lhe suceder, um 1º ministro escolhido na secretaria partidária e não sufragado pelo país. Finalmente, farto dele e com luz verde do seu partido de origem, dissolveu uma maioria parlamentar e abriu o caminho a Sócrates. "Apuros" é, por consequência, uma palavra pequenina para descrever aquilo em que Sampaio, com muitos outros antes e depois dele, nos meteu.

15.7.10

SÓ FALTAVA ESTE


A redacção de Sampaio mais parece de um concorrente a porteiro da ONU do que de alguém que foi Chefe de Estado durante dez anos. Enquanto o regime não for presidencialista, arriscamo-nos a que os sucessivos detentores do cargo se enredem em "diagnósticos" e em trivialidades pastorais sobre a nação e os seu "futuro" quando, afinal, foram eles e a sua voluntária inépcia constitucional quem mais "garantiu" este presente contínuo e, no fim da linha, "este" Sócrates. «Os portugueses desejam e merecem melhor», escreve Sampaio com a candura de uma vestal. Pois claro. O senhor não teve dez anos para tratar disso?

21.4.10

SAMPAIO E A "QUALIDADE"


Um tipo acorda, normalmente mal disposto, liga o rádio e sai-lhe o dr. Sampaio em defesa da "qualidade" da democracia contra os "interesses corporativos". É coisa para dar cabo do dia até a um surdo. O único ex-presidente que não sofre de incontinência verbal é Ramalho Eanes. Os outros dois socialistas - que "apanharam" isto em velocidade de cruzeiro - julgam-se génios nacionais postos nos cornos da lua e, volta não volta, aí os temos com as suas vacuidades pseudo-subtis como se os dez anos que cada um presidiu a isto não tivessem chegado. Infelizmente o que os trinta e seis anos de regime produziram em matéria de elites são lugares-comuns ambulantes como estes. Uma vaga corda internacional que lhes deram permite que se exibam recorrentemente como os oráculos da Amadora para a política nacional. Ora se não há "qualidade" nesta porcaria - e se, pelo contrário há mais porcaria do que qualidade seja do que for - também a gente como Sampaio tal se deve. Bem como a prosperidade dos "interesses corporativos" que tem várias encarnações tais como o "filhismo", o "primismo" ou o "aparelhismo", tudo fruta podre do mesmo cesto. Por isso, dr. Sampaio, vá maçar outros que por aqui estamos relativamente cheios do vazio complacente que V. Exa. tão eloquentemente encarna.

21.3.10

A LERDICE DE ESTADO


Li aqui, na net, no site do Público, uma entrevista surrealista de Jorge Sampaio. Lê-se e pergunta-se (pergunto-me) como é que aquele homem pôde presidir a isto durante dez anos. O que diz sobre o governo Santana Lopes (a irresponsabilidade do que diz quando refere a sua "ansiedade" (sic) na altura), o que diz acerca dos poderes presidenciais e das "sereias do presidencialismo" (sic) e o que diz - ou não - sobre o estado a que tudo chegou e que resume em "dizer não a homens providenciais" e em dizer sim a "compromissos", no fundo, às suas "ansiedades", não revela um homem de Estado. Revela uma lerdice imperdoável.

24.1.10

ORAÇÃO DE SAPIÊNCIA

A Universidade de Coimbra prodigalizou um doutoramento honoris causa ao nosso dr. Sampaio. No acto, Sampaio manifestou-se incomodado com as permanentes mexidas na justiça. Disse que a sua suposta "reforma" é incompatível com imediatismos. E disse bem. Mas é "oração de sapiência" que Sampaio deveria ter proferido no Largo do Rato. O PS está quase ininterruptamente no poder vai para quinze anos, todos eles, com a excepção dos últimos, presididos por Sampaio. Nestes anos, o PS teve mais "políticas" para a justiça do que ministros. Nenhuma delas foi coerente com a que a antecedeu. E, na altura, Sampaio não se preocupou excessivamente com "imediatismos" ou com aquelas incoerências. O regime alimenta-se da instabilidade legislativa e da insegurança jurídica com as quais Sampaio conviveu, como PR, na perfeição. Queixa-se, agora, de quê?

1.11.09

A MARCA

Por falar em mortos, Jorge Sampaio - esse modelo de zombie político que começou a carreira nos muros da Alameda da Universidade a tartamudear e a dar aos pezinhos contra o regime - decidiu "recordar" as eleições de 1969, segundo ele, «uma marca em Portugal numa altura em que a oposição tinha uma perspectiva de trabalho conjunto». Passaram quarenta anos e ele, pelos vistos, persiste em fazer de Bourbon restaurado que, como explicava Talleyrand, nada esqueceu ou aprendeu entretanto.

18.9.09

SAMPAIO DOS PEQUENINOS


Este homem presidiu a anos e anos perdidos. Este homem ainda hoje não consegue explicar como é que chegou a secretário-geral do PS, presidente da CML e a Belém. Este homem, de facto, só podia escrever um livro para crianças.

4.5.09

A DÚVIDA METÓDICA

Esse gigante da filosofia política nacional chamado Jorge Sampaio deu uma entrevista a defender o "bloco central" em caso de as coisas se agravarem e se não houver maioria absoluta. Do partido dele, naturalmente. Sampaio até elogia a "solução" de 83-85 como se aquele contexto fosse reproduzível agora e com estes protagonistas. Um debate sobre o "bloco central", antes de outros actos eleitorais, só serve para embaciar, aliás uma especialidade cara ao referido dr. Sampaio. A "tese" dele é a mesma que serviu para classificar de honras nacionais eventos como o Euro 2004 e a transumância de Barroso para Bruxelas. É a mesma moleza institucional. Esta intervenção só serve para uma coisa. Revelar que já nem os fiéis da seita acreditam na maioria absoluta.

18.4.09

DE HONRA NACIONAL A COISA ESTRANHA


Por falar em Sampaio, reparo que um seu antigo conselheiro, numa crónica no Expresso, afirma ser "coisa estranha" a manutenção de Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia. Recorde-se, porém, que em 2004, quando Barroso largou levianamente o governo com destino a Bruxelas, Sampaio - a quem o cronista prestava conselho "cultural" e político - achou a coisa uma "honra nacional" que acarinhou profusamente como Chefe de Estado. Por que é que o cronista conselheiro não o alertou na altura para a "estranheza" da coisa que agora lamenta?

INSEPARÁVEIS

Jorge Sampaio saiu do casulo para apoiar o seu partido nas europeias e tentar, nas suas palavras, provocar "um sobressalto". Todavia, com aquela loquacidade que o tornou mundialmente famoso, acabou por dar razão ao cabeça de lista do PSD ignorando o esforço do "nós, europeus", de Vital Moreira, que pretende evitar a todo o custo que se discuta "isto". Segundo Sampaio (e Rangel), questões internas e europeias são inseparáveis. É raro mas às vezes até Sampaio acerta.

17.2.08

ANTES DELE

Ouço Santana Lopes e constato que ele se recusa a perceber quem é que lhe deixou o caminho armadilhado. Não por acaso, Jorge Sampaio considerou-o, por causa de uma famosa transumância que ele acarinhou, uma honra nacional. E não se chega a honra nacional sem a prestação de relevantes serviços. Sobretudo a si próprio.

16.2.08

O OBSTÁCULO E O TERAPEUTA


Cada vez que Jorge Sampaio abre a boca, fica-se com mais dúvidas acerca da realidade a que ele presidiu durante dez anos e, mais prosaicamente, sobre o que é que ele esteve lá a fazer. Sampaio foi a Serralves dizer, entre outras, esta coisa extraordinária: "vai ser necessário sério empenho em superar os obstáculos jurídicos e políticos que têm impedido, entre outras medidas, a consagração no nosso ordenamento legislativo de meio tão indispensável à corrupção como é a punição do enriquecimento ilícito dos agentes públicos." Sampaio pode ser moralista à vontade. É só mais um dos que "enriquecem" o regime com a sua douta opinião. Sucede que, no caso dele, há uma diferença não menosprezável. O homem foi chefe da banda duas vezes. Viu passarem-lhe pela frente governos do partido dele e de outros. Até derrubou misericordiosamente um. E nunca nos poupou à sua retórica vazia e redonda. Afinal, Sampaio foi o quê? Dez anos de "obstáculo político", para usar a sua própria expressão? Não nos bastavam os "protagonistas" actuais. Ainda vêm estas vozes do passado recente falar-nos da sua impotência e servir, frias, recomendações. Dedique-se à tuberculose, dr. Sampaio. Pode ser que tenha mais sorte do que teve quando não via passar-lhe à frente dos olhos a corrupção ou o "enriquecimento ilícito dos agentes públicos" que não começaram ontem.

25.6.07

NÃO É FÁCIL DIZER BEM - 19


Por falar em Sampaio, um dos seus assessores de imprensa em Belém, João Gabriel, vai publicar o habitual livrito dos seus "anos com Sampaio". Já sabíamos que o "processo de decisão" do então presidente tinha tanto de redondo como de difícil. Gabriel - um espertalhão que até mantinha uma revista chique sobre bola enquanto esteve em Belém - vem agora fazer render o peixe com esta conversa de chacha. Os jornais destacaram o "incidente" Santana Lopes para apimentar o lançamento e ajudar a vender o livro. Gabriel, nesta matéria, vem revelar o quê? Que Sampaio espremeu-se o mais que pôde para evitar que Lopes sucedesse ao transfuga Barroso? Que tentou mobilizar toda a "elite" laranja no activo e a outra (Marcelo, por exemplo) a aceitar o lugar de São Bento para barrar a qualquer custo o caminho a Santana? Gabriel saberá alguma coisa da "missa" mas porventura só sabe metade. Outros que não ele, com outro traquejo político e com tarimba, talvez tivessem mais coisas a contar não fosse dar-se o caso de terem optado pela Arcádia. Gabriel preferiu optar pelo negócio e pelo espectáculo. Sampaio esteve mal das duas vezes em que abordou o "caso Santana". A primeira, porque em vez de ter andado a conspirar ao telefone contra a ascensão daquele, mais valia tê-lo chamado a Belém e explicado o óbvio: sem passar pelo crivo mínimo de um congresso ou, no limite, de uma eleição, não valia a pena. A segunda, porque nunca dormiu bem com o peso de Santana - e, indirectamente, da "traição" a Ferro Rodrigues - na consciência, fê-lo sair da pior maneira, dissolvendo o Parlamento (com uma maioria) em vez de demitir directamente o governo. E, uma vez "recomposto" o PS, os seus mais distintos representantes no Palácio - e Gabriel não era seguramente nenhum deles - fizeram o resto, mesmo com Sampaio todo torcido. Alguém se terá lembrado de lhe perguntar se queria passar à história como o elo mais forte de Santana Lopes, sem direito a retrato póstumo no Rato. Aí o homem encolheu-se e, naturalmente, recolheu Santana. Estranho - e talvez não - que José Pacheco Pereira tenha aceite prefaciar esta "obra". Pacheco deu corda ao "redondismo" de Sampaio por diversas vezes a partir da sua "quadratura do círculo". Ainda ele era presidente e já ele não era presidente. Por outro lado, foi o inimigo "intelectual" politicamente mais estruturado contra Santana Lopes, com a "vantagem" de pertencer ao mesmo partido. Nesse sentido, o "redondismo" de Sampaio acabou por ser seu aliado. Gabriel - que conheci pessoalmente - é um puro caso de oportunismo no sentido benigno do termo, se é que existe algum. É pena que Pacheco Pereira - sabendo perfeitamente que este livro não vem propriamente "fazer história" mas antes apresentar-se como uma memorabilia "à Carlos Castro" armado em sofisticado político e em conspirador de trazer por casa - se associe a este objecto. Se calhar o "ódio retroactivo" ao "menino guerreiro" vale bem umas linhas, nem que seja num livro de um autor esquecível.

12.6.07

SAMPAIO, O FLEXÍVEL


Esse extraordinário pensador português contemporâneo que é o dr. Jorge Sampaio - da lista de "honra" do dr. Costa em Lisboa- afirmou no Porto que "a regionalização é um tema que deve ser discutido por todos para se chegar a um consenso." Dá-me ideia que, em Novembro de 1998, os portugueses chegaram a um "consenso" através do voto. E esse "consenso" foi claro no sentido do "não" à regionalização e contra Sampaio, que era a favor. Agora o homem quer de volta o "consenso" - outro, naturalmente - para, diz ele sem se rir, tornar o país "mais flexível" (sic). Cada dia que se levanta, Sampaio devia olhar-se ao espelho e perguntar como é que foi possível. Como é que "ele" é simultaneamente possível e improvável. Eu, cada vez que o oiço, também.

22.5.07

A SANTÍSSIMA TRINDADE

O dr. Costa reuniu ao almoço os anteriores ornamentos socialistas na CML, a saber, Aquilino Ribeiro Machado, Jorge Sampaio e João Soares. O primeiro conta pouco. Ninguém se lembra dele e ele deve lembrar-se de pouca coisa. Sampaio, essa notabilidade da ONU para a luta contra a tuberculose e para o "diálogo das civilizações", botou faladura e avisou que não se deve o punir o governo nas intercalares de Lisboa, não vá o diabo tecê-las. Soares, ainda mal refeito da desfeita que o seu secretário-geral e o PS lhe fizeram, disse que o facto de não ter sido ele o escolhido era "irrelevante". Pois. A gente finge que acredita e eles os três fingem que gostam muito uns dos outros. João Soares tinha o dever cívico-político de questionar publicamente o seu candidato sobre a Ota. Soares, presidente da CML, era um firme opositor da Ota e um coerente defensor da Portela. Costa já só sonha com os terrenos devolutos da Portela. "O peixe era fresco, a conversa foi interessante, as fotos foram feitas. A vista do "Faz figura" é deslumbrante. Não creio que tenhamos feito má figura, hoje ao almoço, no "Faz figura". Tem a certeza, João Soares?

26.4.07

O REDONDO REPRESENTANTE


Como é que uma pessoa que pensa redondo, que escreve redondo e que fala redondo pode alguma vez desempenhar o cargo de "primeiro alto representante da ONU para o Diálogo das Civilizações"? Sampaio presidiu, durante dez anos, ao maior fracasso da sua vida política. Os melhores tempos ainda foram os de sentadinho no muro da universidade de Lisboa, nos anos sessenta. Sampaio, ou alguém por ele, convenceu-se da sua eminente subtileza política, agora com repercussão mundial. É de esperar o pior.

23.3.07

DAS VACAS

O dr. Jorge Sampaio presidiu a dez anos literalmente perdidos. O dr. Jorge Sampaio "entrou" no tempo das vacas gordas e saiu com as vacas traumatizadas e esfomeadas. O dr. Jorge Sampaio passou dez anos a falar para o ar. Não contente com esta exibição de pura frivolidade política, o dr. Sampaio, desde que Cavaco lhe sucedeu, não pára. E, pior, não se cala. Acabou de "descobrir" que o desemprego "já não é negligenciável". Certamente que a vaidade solipsista de Sócrates não concede sequer um segundo de atenção a este valente camarada. Se em dez anos ninguém lhe deu, por que raio lhe iriam dar agora?