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15.9.10

O REBOTALHO

O brilhante Passos, junto do não menos brilhante professor Seara (da bola e, nas horas vagas, edil em Sintra), defendeu a regionalização. Falou numa "região-piloto" para experimentar a coisa. Volta não volta, aparecem uns prosélitos com a conversa da regionalização que é o que mais falta nos anda a fazer. Acontece que Passos pretende substituir Sócrates e, para isso, qualquer rebotalho que agrade aos caciques locais serve. O da regionalização está sempre a jeito. Que imaginação prodigiosa.

15.12.09

CONTRA A REGIONALIZAÇÃO


É mais uma imbecilidade que, volta não volta, regressa. «Invocam os partidários da regionalização, por ignorância ou má-fé, que países de superfície igual ou inferior à de Portugal estão regionalizados. E citam a Bélgica e a Suíça. Ora a Bélgica tem de facto duas regiões distintas: a Flandres, onde se fala flamengo e a população é protestante e a Valónia, onde se fala francês e a população é católica. A Suíça (...) é constituída por um mosaico de cantões, de religiões várias e línguas distintas: fala-se o francês, o italiano, o alemão e o romanche, para além das línguas da imigração, praticam-se as religiões católica, protestante, ortodoxa e muçulmana.» (Do Médio Oriente e Afins). Nós falamos uma língua única, a de pau, da qual faz parte a regionalização enquanto necessidade de agradar aos "tony carreiras" da política nacional. Já chega de "autarcas".

5.12.09

O CURSO INCESSANTE DO PIOR

Outra coisa que também está a fazer muita falta ao país, neste momento, é um referendo sobre o extraordinário problema da regionalização. As luminárias da "associação nacional de municípios - que reelegeram aquele autarca eterno de Viseu que pinta simultaneamente o cabelo e o bigode como seu presidente - vão "sensibilizar" os partidos para o efeito. Tanta parvoíce junta.

17.1.09

O ERRO COLOSSAL

Se a memória não me trai, o dr. Mário Soares, em 1998, classificava a regionalização como um erro colossal. Para fingir que é de esquerda, o actual secretário-geral do PS e 1º ministro parece que vai incluir o referido erro na sua moção. Promete novo referendo, diz ele, como se se tratasse de uma prioridade nacional no meio do abismo. Esta manobra, destinada apenas a agradar aos inúmeros caciques insatisfeitos e ao provincianismo cósmico da nossa desgraçada elite política, pode não ser meramente retórica. E isto com o país a enterrar-se docemente na crise. Por isso, convém denunciar já a manobra. Uma coisa, por exemplo, que ficaria bem ao dr. Portas que está de serviço no fim de semana.

12.6.07

SAMPAIO, O FLEXÍVEL


Esse extraordinário pensador português contemporâneo que é o dr. Jorge Sampaio - da lista de "honra" do dr. Costa em Lisboa- afirmou no Porto que "a regionalização é um tema que deve ser discutido por todos para se chegar a um consenso." Dá-me ideia que, em Novembro de 1998, os portugueses chegaram a um "consenso" através do voto. E esse "consenso" foi claro no sentido do "não" à regionalização e contra Sampaio, que era a favor. Agora o homem quer de volta o "consenso" - outro, naturalmente - para, diz ele sem se rir, tornar o país "mais flexível" (sic). Cada dia que se levanta, Sampaio devia olhar-se ao espelho e perguntar como é que foi possível. Como é que "ele" é simultaneamente possível e improvável. Eu, cada vez que o oiço, também.

8.4.07

PORTUGAL DOS PEQUENITOS


De vez em quando aparecem uns "cromos" a querer brincar com a "caixinha de fósforos" chamada Portugal. São os "regionalistas" que têm tido, ao longo dos anos, diversos adeptos. O primeiro governo do eng. Guterres foi um deles e, suspeito, o actual também, mas ainda em surdina não vá o "chefe" maçar-se. Não faltam "regionalistas" entre os autarcas de todos os partidos. Por exemplo, pessoas recomendáveis como Mendes Bota, um poeta algarvio que usa capachinho, está sempre na linha da frente destes "movimentos". Desta vez, parece que a coisa começa para as bandas de algum PSD. Dr. Marques Mendes, apenas um conselho. Nem sequer lhes atenda o telefone.