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10.5.11

MITTERRAND, 10 DE MAIO DE 1981



Completam-se trinta anos sobre a eleição de François Mitterrand para a chefia do Estado francês. Com De Gaulle (contra De Gaulle), Mitterrand representa uma ideia da França e da Europa que não existe mais. Qualquer semelhança entre estes dois e os "estadistas" europeus que desfilam diariamente nas televisões pelas piores razões, nem sequer chega a ser coincidência porque não existe. Os principais hebdomadários franceses dedicaram ao assunto páginas e páginas em papel e online. E há prateleiras de livros sobre o homem ao dispor de quem quiser e souber ler. Até nestas coisas somos menores e rascas. Disse-o aqui várias vezes. Mitterrand foi um homem complexo e contraditório e só homens políticos assim - densos, cultos e com o sentido da História - valem a pena, venham das esquerdas ou venham das direitas. Lamento que os menores de 30 anos praticamente só conheçam, aqui e lá fora, pouco mais que lixo ambulante. As eleições legislativas portuguesas podiam, nessa matéria, ocorrer num centro de reciclagem apesar dos riscos ambientais. Mitterrand não cabe no espaço de um post português. Não se confunde.

Adenda: Le Monde, Le Nouvel Observateur, Le Figaro, Libération

24.8.09

APRENDER COM OS QUE SABEM


«Ils adorent l'anonymat.» François Mitterrand na campanha presidencial francesa de 1988.

23.5.09

DUAS PERSONAGENS MENORES


A esta hora Mitterrand deve estar a dar voltas no jazigo e Helmut Kohl a rir-se por dentro. O admirável líder foi a Valência dizer aos espanhóis do PSOE que Zapatero - e ele, presume-se - é um "grande líder europeu" que faz parte da "geração europeia" da "agenda progressista e modernizadora". Sócrates não faz a mínima ideia do que é que está a bolçar desde que a prosa seja "progressista e modernizadora". Ambos fazem, de facto, parte de uma geração europeia que ignora a história e os fundamentos da Europa e que trocaram isso por pratos de lentilhas populistas à la carte para arrebanharem votos. Julgam-se institucionais e cosmopolitas mas nunca passarão de personagens menores, de circunstância, que a História muito adequadamente ignorará. Como deverá ignorar o Tratado de Lisboa, essa monstruosidade burocrática e civicamente nula que o "consenso europeu" - de que estas duas abencerragens fazem orgulhosamente parte - quer por em prática. Bem podem esperar sentados.

16.5.09

POR QUE SOU PRESIDENCIALISTA



Mitterrand era um homem contraditório, denso e culto. Nunca apreciei simplificadores lineares. São sempre mais perigosos. E, uma vez por todas, não sou monárquico.