
«Maria Filomena Mónica foi à médium da TVI», lê-se na capa da revista Sábado. Já um dia destes, Mónica tinha escrito uma coisa presunçosa e preconceituosa no "i" - disfarçada pelo irritante paternalismo de uma "mulher de esquerda" que sempre teve a mania que é inglesa - acerca do quotidiano de mulheres jovens que a trataram de uma maleita qualquer. Praticamente desde a famosa autobiografia que não sai nada que se aproveite da cabeça da antiga catedrática do ICS. É uma pena. Filomena Mónica, ainda não há muitos anos, era alguém cujas crónicas e livros frequentava. Estão quase todos aqui por casa. De repente, Mónica mudou. Ou fui eu quem mudou em relação a Mónica, não sei bem. Só sei que deixei de ter paciência para aquele misto de sobranceria com vulgaridade popularucha de alguém que vai "à médium da TVI". Daqui a uma Júlia Pinheiro, o que é que falta?