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13.10.11

DO CHÁ AO GOLFE

Na imagem, o meu chá verde preferido. Neste texto do Correio dos Açores, outro tipo de "chá". Ou da falta dele.

9.10.11

GESTO DE CORTESIA

Medeiros Ferreira, insuspeito para o efeito, discorre aqui sobre a melhor decisão política de Carlos César em dezasseis anos de presidência do Governo Regional dos Açores. Um belo gesto de cortesia. A de Medeiros em relação a César, evidentemente.

8.4.11

UM PATRIOTA

O César açoriano, mesmo nas actuais circunstâncias, continua a desafiar a unidade nacional. Desta vez alargou a "remuneração compensatória" dos funcionários regionais às empresas públicas regionais como fórmula chico-esperta de contornar os cortes salariais em vigor. Um patriota, este pequenino déspota local. E uma prova viva do estado a que isto chegou.

27.1.11

A ILHA CESARISTA

Marques Mendes denunciou na tvi24 mais umas "tiradas" cesaristas nos Açores. Autarquias e outras entidades públicas (empresas) ficam fora dos cortes salariais no Estado decretados a nível nacional. No primeiro caso, trata-se de um diploma regional que se preparam para aprovar apenas com a oposição do PSD. Para além de inconstitucional, a coisa é amoral. Mas de um Carlos César e respectivos acólitos localistas o que é que se pode esperar?

26.1.10

SEM DESCULPAS

Um pouco na sequência do post anterior, constata-se que o CDS, sempre na peugada do PSD (e do governo), também vai apresentar duas tretas quaisquer sobre a lei das finanças regionais. Pela voz da dra. Cristas (a nova Teresa Caeiro do dr. Portas em versão quinhentas vezes mais ambiciosa), ficou a saber-se que «pensamos (pensa ela) que não são devidos à Madeira quaisquer montantes a título retroactivo.» Por acaso pensa mal mas alguém lhe explicará porquê. Depois, como ganharam uns votinhos nos Açores, a dra. Cristas quer «que os Açores não fiquem prejudicados com qualquer alteração legislativa» e, à falta de uma "iniciativa", junta duas para a gente não se esquecer que existem. Todavia, insuflar a questão "finanças regionais" nesta altura do campeonato - seja por causa da Madeira, seja por causa dos Açores - é um manifesto disparate que o país não entenderia e que Sócrates iria explorar à exaustão. Nunca pensei escrever isto, mas deixem-no trabalhar sem desculpas.

8.9.09

O BAILINHO



Quando se fala - em permanente estado de má-fé ignorante de quem nunca lá colocou os pés - de Jardim (até o beto Silveira foi retirado ao jazigo de família para debitar umas trivialidades "correctas" sobre o assunto), esquecem-se que existe um César nos Açores. Pequenino, mas césar. Todavia, ambos - César e Jardim - foram escolhidos pelo "povo". Jardim, aliás, há mais de trinta anos com sucessos palpáveis elogiados publicamente pelo socialista açoriano Jaime Gama que, imagino, perceberá qualquer coisa de regiões autónomas e de democracia. Não gosto de César nem um bocadinho. Mas vou "bater" no povo dos Açores por causa da legitimidade política que lhe deu? Não sejam tão previsivelmente imbecis.

Clip: Amália Rodrigues, "Bailinho da Madeira". Orquestração de Jorge Palma.

5.8.09

UM PEQUENINO PORTUGUÊS


Não haverá nenhuma forma de vida inteligente no PS que mande calar este cavalheiro?

31.7.09

HUBRIS


O PS-Açores, do sr. César, reagiu ao acórdão do Tribunal Constitucional através do sr. Ricardo Rodrigues. Pensava que o PS tinha atingido o o seu acme da semana com o anúncio do bebezão Silveira sobre os cheques-bebé. Não. Rodrigues superou o continental. No pathos e na falta de sentido do ridículo. Falou em "centralismo" do TC, de Cavaco e, imagine-se, de Ferreira Leite que tem muito a ver com o assunto. Também mencionou "a maioria dos analistas e escreventes" provavelmente para contrapor ao seu crónico analfabetismo funcional. Aos poucos o PS conhece a sua hubris.

30.7.09

A LEI ORDINÁRIA


O Tribunal Constitucional deu razão ao Chefe de Estado em relação às dúvidas que levantou acerca do Estatuto do sr. César dos Açores. Há um ano meio mundo "indignou-se" por Cavaco ter interrompido o estúpido remanso das férias para falar ao país sobre o que se preparava. Os deputados - e estiveram todos de acordo mesmo os que, depois, como os do PSD, propuseram a fiscalização sucessiva do Estatuto sem seguir as observações do Presidente aquando da votação - alteraram, na prática, o equilíbrio de poderes através de uma lei ordinária. No duplo sentido do termo. Agora foram postos no seu devido e ignorante lugar pelo Tribunal. O pior é que não aprendem nada.

24.7.09

POR QUE


... é que eu gosto dos Açores. Entre outros motivos, evidentemente. Triviais como o mar do Populo, da Caloura ou de Angra.

16.6.09

O ANTICICLONE


«Parar de afrontar as pessoas», terá dito o sr. César na comissão política do PS. O que é que o sr. César tem estado a fazer nos Açores e fora (designadamente com Belém) por causa do seu estatuto? A tratar bem as pessoas?

14.6.09

O PEQUENO GRANDE CAUDILHO DOS AÇORES


O sr. César, o "grande caudilho" dos Açores, decretou que «é estúpido deixar que os outros decidam por nós». Desta forma graciosa, César - que defende o voto obrigatório - passou um breve atestado de estupidez aos abstencionistas. E, naturalmente, aos que "não se decidiram por nós", "nós" os do PS. Espero que ninguém se lembre de exportar este enfadonho e presunçoso açoriano para cá. Há por aí "pequenos césares" de sobra.

13.1.09

A BANDEIRA



O estatuto inconstitucional do sr. César foi publicado nos termos legais. O chefe da tropa, confrontado com a paridade ali estabelecida entre a bandeira nacional e a bandeira da região autónoma, disse que agirá (isto é, mandará hastear as bandeiras nos quartéis ou no que resta deles) "conforme o que for determinado". Quando um chefe militar ignora as precedências nestas matérias, então já não temos tropa. Nem sequer simbolicamente.

Clip: 1º andamento da Sinfonia em Lá Maior «À Pátria», Opus 13 , de Vianna da Motta (1894)

19.12.08

A HIPÓCRITA DEPUTAÇÃO


A deputação nacional, do Bloco de Esquerda do dr. Louçã ao Bloco de Direita do dr. Portas, aprovou pela terceira vez o estatuto do sr. César contra o PR. O PSD, cobarde, absteve-se. E o presidente da casa mais parecia um lorpa do que o institucionalista que foi. Ao menos que nos poupem a derrames sobre as "instituições", os "equilíbrios" e demais tretas de circunstância. Deputados de diversos partidos que fizeram intervenções públicas a criticar a aprovação do estatuto por causa dos poderes presidenciais e que agora votaram a favor disto ou se abstiveram, mereciam que lhes atirarassem com uns sapatos rotos e mal cheirosos para cima. Hipócritas.

16.12.08

AMIGOS


O PSD, na linha daquele notável sentido de oportunidade que o vem acompanhando ultimamente, decidiu "abster-se" na nova votação do "estatuto" do sr. César. Tal como todos os outros partidos, o PSD tinha votado favoravelmente o "estatuto" inconstitucional. Para não desagradar, pelos vistos, aos seus "sócios" nas ilhas - capitaneados por essa "referência" do regime que dá pelo nome de Mota Amaral - tomou agora esta maravilhosa decisão no melhor estilo "uma mão lava a outra". Cavaco fica assim liberto de qualquer remorso partidário. Para que é que ele precisa de amigos desta laia?

27.10.08

AINDA BEM

O Chefe de Estado vetou o novo estatuto dos Açores. Cavaco não aceita a "sujeição" do órgão de soberania que representa aos jogos florais das "audições". Pelo andar da carruagem, o PR ainda um dia deste teria de ouvir o porteiro de Belém para saber se devia entrar no Palácio. Desde 1983 que o "arco constitucional" partidário decidiu apoucar os poderes presidenciais. Deixaram para o presidente aquilo a que, de forma idiota, apelidam de "bomba atómica", a dissolução do parlamento, a qual, por acaso e até agora, tem sido utilizada com senso e parcimónia pelos incumbentes. O sr. César, dos Açores, inchado dentro das suas maiorias absolutas, decidiu - com a conivência do PS nacional e de inesperados compagnons de route como o PP local ou o BE, sem falar da patética posição de todos os partidos representados na AR - dar-se mais importância do que aquela que efectivamente tem. O problema, visto do lado de Cavaco, não é dele, Cavaco. O problema é institucional e o PR tem-no tratado como tal. Pelo contrário, César, nos comícios que fez ao lado de Tony Carreira, referiu-se ao órgão de soberania PR como algo descartável a quem, a seu tempo, o PS "saberia dar a resposta certa". Se calhar, César esperava de Belém o mesmo temor reverencial que impõe aos seus conterrâneos. Enganou-se. Ainda bem.

20.10.08

OS AUTONOMISTAS


Sensatamente, cinquenta e três por cento do eleitorado açoriano ficou em casa. O sr. Neves, enfastiado com tamanho desdém, foi-se embora. O lance continental daquela "figura que mudou Portugal", o sr. dr. João Bosco Mota Amaral, condenou o PSD à inutilidade tal como César, a seu tempo, fará ao PS quando lhe der para ser "importante" em Lisboa. O sr. César e a sua rapaziada - toda, aliás, muito bem distribuída pelos lugares que contam- podem assim continuar a pastorear as ilhas por mais uns anos. Eles são todos muito "autonomistas" até se fartarem da "autonomia". É tão simples quanto isto.

19.10.08

UM AÇORIANO


Nesse "jogo de expectativas e de decepções" que é a política - ouço-o da boca de Manuel Maria Carrilho - constato (quem é que nunca constatou?) que dela também não faz parte a gratidão. Fernando Madaíl, no Diário de Notícias, dedicou um artigo a "uma dúzia de açorianos que mudaram Portugal". Dos políticos, digamos assim, contemporâneos, Madaíl seleccionou apenas dois e monótonos: Mota Amaral e Jaime Gama. Isto no meio do Antero, de Nemésio, de Natália Correia, do futebolista Pauleta ou do músico Nuno Bettencourt. Com o devido respeito, creio que o jornalista se esqueceu de outro português nascido nos Açores a quem o país deve, no cargo então desempenhado de ministro dos negócios estrangeiros, o pedido formal de adesão à CEE. Chama-se José Medeiros Ferreira e apesar de ser um "homem de partido", como os outros dois, ao contrário deles manteve sempre uma liberdade de acção que lhe facultou um registo muito próprio e independente nos últimos trinta e quatro anos de vida pública. O que verdadeiramente obrigou a "mudar" Portugal foi esse gesto fundador "europeísta", inscrito no "código genético" do actual regime, independentemente dos juízos que se façam da evolução posterior, cá dentro e na Europa. Sem ela, no entanto, seríamos hoje seguramente ainda mais periféricos e absurdos do que já somos. Neste sentido, Medeiros Ferreira também é um açoriano que "mudou" Portugal.

16.10.08

ESTE CÉSAR QUE OS RODEIA


Chego a casa, olho para a televisão e vejo o sr. César. O sr. César e a mulher de César, ambos nas ruas dos Açores em campanha. Os acólitos de César agitam bandeiras do PS e da Região Autónoma. Nem uma nacional. Depois César concedeu umas palavrinhas aos jornalistas. Disse que o do PSD era "impreparado" e que não podia governar. Também disse que sabia mais inglês do que o outro. César é, não sei se sabem, uma elite da nossa democracia. Os nossos papagaios continentais, sempre tão atentos a Jardim, não prestam a devida atenção a esta insuflada criatura. No domingo, ele e a sua senhora continuarão donos das ilhas, indiferentes ao que se passa em redor como se eles fossem o oceano. Os açorianos estão literalmente rodeados de César por todos os lados. Que lhes faça bom proveito.