
«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
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11.4.09
MAIS POSSIBILIDADES DE LIBERDADE COM MENOS SOFRIMENTO GERAL
«Em Contingência, Ironia e Solidariedade, Rorty (...) prefere a diversidade wittgensteiniana, a sucessão contingente de teorias, vocabulários, sociedades, formas de vida, prefere a leitura genealógica do devir, de Nietzsche, às tentativas de ver essa sucessão como processo de aproximação relativamente a uma verdade ou a uma finalidade (ou, na mesma perspectiva, como alienação relativamente a essa verdade ou finalidade). Assim, quando Rorty defende o ideal liberal de sociedade (na acepção que Rorty colhe de Judith Shklar, a saber que "os liberais são as pessoas que pensam que a crueldade é a pior coisa que podemos fazer"), não o legitima através de qualquer necessidade intrínseca (no que se demarca, por exemplo, de Habermas); defende-o porque entende tratar-se do modelo que, até à data, oferece mais possibilidades de liberdade com menos sofrimento geral (no que se opõe a Foucault) e que, de resto, permite a existência de intelectuais "ironistas".»
Nuno Fonseca, tradutor de um dos meus livros preferidos
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5.7.08
ESPERANÇA, GRATIDÃO E CARIDADE

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13.6.07
RICHARD RORTY (1931-2007)

Veio a Portugal pela mão de Manuel Maria Carrilho. Está traduzido na Asa (um livro colectivo sobre o pragmatismo), nas Edições Piaget (péssimas traduções), na Presença (o excelente Contingência, Ironia e Solidariedade) e na Dom Quixote (A Filosofia e o Espelho da Natureza). Richard Rorty seria o equivalente ao filósofo social-democrata "ideal", se tal categoria existisse. O seu conceito de liberalismo nada tem a ver - como o liberalismo norte-americano, em geral, aliás - com o que passa por tal no "continente" e, muito menos, com o tosco "liberalismo" doméstico que nem sequer "doutrina" possui, apesar dos muitos "liberais" de pacotilha das revistas, dos blogues, dos jornais e da "academia". "A ideia de uma componente humana central e universal chamada "razão", faculdade que seria a fonte das nossas obrigações morais, embora tenha sido muito útil na criação das sociedades democráticas modernas, é agora uma ideia que podemos dispensar. As nossas responsabilidades para com os outros constituem apenas o lado público da nossa vida, lado que se encontra em concorrência com as nossas afecções privadas e com as nossas tentativas privadas de autocriação e que não tem nenhuma prioridade automática sobre esses motivos privados." Fim de citação.
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