«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
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17.10.11
27.8.11
ISTO É UM "RECADO"
Para ver como se canta com as vísceras. Callas: Donizetti, Anna Bolena. Milão. 1957
9.5.11
22.4.11
A PAIXÃO DE ANNA BOLENA NUMA DETESTÁVEL SEXTA-FEIRA SANTA CINZENTAMENTE PORTUGUESA
Ópera de Viena, Abril de 2011.
5.4.11
NETREBKO EM VIENA
O canal Arte transmitiu há pouco, da ópera de Viena, Anna Bolena, de Gaetano Donizetti. No papel titular, sem mácula e fulgurante, Anna Netrebko. Este clip (tem a conclusão num 2º que aparece no fim) foi gravado no sábado, dia 2. Grandeza no meio de tanta inutilidade doméstica. Brava.
19.3.11
DESSAY
Natalie Dessay é porventura a melhor e a mais inteligente intérprete da actualidade do papel de Lucia de Lammermoor, a titular da ópera de Donizetti. Em directo do Met de Nova Iorque, no grande auditório da Gulbenkian. Às 17. Uma outra forma de o sol brilhar dentro de casa.
15.1.11
LOUCURA E MORTE
~
Donizetti, Lucia de Lammermoor. Ópera de Lyon, 2002. Logo, às 19h30, no canal Mezzo. Natalie Dessay, Roberto Alagna, Ludovic Tezier. Dirige Evelino Pidò. Em francês.
12.7.10
LA FAVORITA OU O TIRO NO CORAÇÃO DA CULTURA
Donizetti, La Favorita. Fiorenza Cossotto.
Agora que a "cultura" bateu no fundo graças a três medíocres ministros "socráticos" - Pires de Lima, Pinto Ribeiro e a delegada da servilusa na Ajuda, a pianista Canavilhas -, a Cossotto serve de recordação sublime dos tempos em que, sem ministério da cultura, e, depois, com ele, a cultura existia. Só Carrilho famosamente honrou o epíteto do edifício e, antes dele, Lucas Pires pela "direita". Serralves, uma das poucas coisas decentes que temos, com os cortes, ainda acaba em vulgar cripta museológica. Os teatros nacionais ou agonizam ou são caricaturas de teatros. Tudo isto desgosta mais do que indigna. Os poltrões que servem Canavilhas - só um teve a decência de se retirar - nem desgostam nem indignam porque só nos desgostamos ou indignamos com os que nos dizem, para bem ou para mal, alguma coisa. O seu secretário de Estado, o Elísio ex-monumentos nacionais, não existe e nem o património (de que percebe) o faz perder tempo ou política. A "esquerda democrática - de que Santos Silva extrai "teses" perfeitamente inúteis para se aliviar - acabou por ser a famosa pistola do outro. Também ele, quando ouvia falar de cultura, puxava por ela. Estes paspalhos atiraram, certeiros, ao coração da coisa.
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15.5.10
O ELIXIR SOCRÁTICO
Nunca é excessivo repetir a famosa ária do pantomimeiro Dulcamara porque a figura inspira muita gente. O vate socrático da blogosfera é um deles. Aqui cita Pulido Valente mas omite o essencial da crónica, a saber, a perigosa contribuição de Sócrates para o Portugal do "viva", diariamente bajulado pelos seus seguramente esfolados joelhos pagãos e ateus. E aqui o encómio à piedosa intervenção do seu herói a bem da nação, do euro e da senhora Merkel precisamente pela ordem inversa. O elixir que o Eduardo anda a defender mata mais do que salva apesar de ele o tomar (e querer que nós o tomemos, tomando-nos a todos por parvos) a sério. Ao menos o de Dulcamara era apenas vinho.
Clip: Donizetti: LElisir dAmore, Teatro Real Madrid. 2006. Ruggero Raimondi
Clip: Donizetti: LElisir dAmore, Teatro Real Madrid. 2006. Ruggero Raimondi
1.1.10
30.10.09
GRANDES VOZES
Donizetti, Elisir d'amore. Renata Scotto, Carlo Bergonzi. Met. 1967.
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10.10.09
GRANDES VOZES
Mirella Freni. Donizetti, La fille du regiment (La figlia del reggimento): ária "Convien partir". Piano, Leone Magiera. Modena. 1975
9.5.09
"O AMOR É UMA COISA, A VIDA É OUTRA"
Donizetti, La Favorita. Fiorenza Cossotto. Tóquio. 1971. Não sei se vem a propósito mas o Pedro Rolo Duarte, na revista "nós" (são cinquenta supostamente destinadas, uma vez mais, à admirável arte de ser português), do "i", começa por um texto velhinho de Miguel Esteves Cardoso sobre o amor. Na altura fotocopiei-o do jornal onde saiu e esteve guardado na gaveta do trabalho. De vez em quando ia lá buscá-lo para o reler. Talvez esteja para aí arrumado noutra gaveta. É assim com o amor. É muito de se arrumar na gaveta porque "o amor é uma coisa, a vida é outra". A saber. "Ama-se alguém, por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado do que quem vive feliz. Não se pode ceder, não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira." Nem que vá, como acaba sempre por ir, para a gaveta.
28.11.08
UM PAÍS DE DULCAMARAS - 2
Um lamentável "erro de script" apagou o Dulcamara que aqui estava de manhã. Infelizmente para mim - e para alguma gente que se cruzou comigo ao longo da vida e que eu tinha por amiga - possuo uma "memória de elefante". Repito, pois, a ideia. A vida político-partidária portuguesa está cheia de Dulcamaras. No PS manda o "Dulcamara do Magalhães" o que impede demais candidatos ao papel do famoso "doutor" de aparecer. No PSD, não faltam candidatos ao papel do charlatão da ópera de Donizetti. De jovens "promessas" com quase cinquenta anos a qualificados caciques locais. Une-os o ódio ao "estilo" insosso da dra. Ferreira Leite, por natureza a anti-vendedora de "elixir". Talvez tenham razão. A Dulcamaras responde-se... com Dulcamaras. Avancem.
(Clip: Simón Orfila, L'Elisir d'amore, de Gaetano Donizetti, Teatro Liceu de Barcelona, 2004)
(Clip: Simón Orfila, L'Elisir d'amore, de Gaetano Donizetti, Teatro Liceu de Barcelona, 2004)
2.9.08
MARCELO/DULCAMARA
«Desde há anos (não é só de agora) que o prof. Marcelo me faz lembrar o Dr. Dulcamara, o célebre charlatão da ópera "O Elixir de Amor", de Donizetti. O homem que vendia um filtro mágico que enganava toda a gente! Lamenta-se que no caso de Marcelo as suas prelecções semanais não sejam acompanhadas pela música do famoso compositor de Bérgamo.» Por sugestão deste leitor, melómano e bem conhecedor da "comédia de costumes" que é a vida pública portuguesa - uma opera buffa na realidade -, eis um excerto de L' Elisir d' amore, de Donizetti, de uma original produção de 2002, com Bryn Terfel no papel do famoso Dr. Dulcamara.
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