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24.9.11

AS REAIS POSSIBILIDADES

«O ex-director do FMI afirmou o óbvio, uma das artes contemporâneas mais esquecidas: a Grécia só honrará a parte da dívida que puder pagar.(...) Até aqui todo o mundo partia do axioma segundo o qual os credores sairiam plenamente ressarcidos dos seus empréstimos nos prazos e nas taxas de juro contratadas, e ninguém referia as reais possibilidades de pagamento dos países devedores. Strauss-Kahn deu esse passo. Esse foi o maior testemunho de que um dia voltará aos ‘affaires’.»

Medeiros Ferreia, CM

4.9.11

PAS MAINTENANT


«DSK s'exprimera bien, mais ce ne sera pas maintenant. Ce sera sur un plateau de télé.» (Le Monde)

Foto: Strauss-Kahn e a mulher, esta manhã na Place des Vosges, em Paris

23.8.11

HÁ MAIS MARÉS QUE MARINHEIROS



7.7.11

A FORMA CONTEMPORÂNEA DO ÊXTASE


«A lentidão, que na verdade foi sempre uma condição sine qua non da civilização, tem vindo a ser cada vez mais substituída por uma apologia estonteada da velocidade, que se tornou, como escreveu M.Kundera, na forma contemporânea do êxtase, apesar de muitas vezes mais não ser do que um atalho para o regresso à selva. Institui-se deste modo uma tirania do imediato que, como vimos no caso Strauss-Kahn, se acompanha de um incentivo à excitação cada vez mais alucinada que atravessa todo o sistema de comunicação – imprensa, televisões, blogosfera, redes sociais, etc. –, transformando cada cidadão num espectador histérico, preso a narrativas que o hipnotizam e manipulam sem fim nem contraponto.(...) Dominique Strauss-Kahn é uma notável personalidade do nosso tempo. Economista, político, autor de trabalhos de referência entre os quais se destaca o livro «La Flamme et la Cendre» (um dos mais lúcidos diagnósticos sobre os desafios que o socialismo enfrenta na era da globalização), ele é um daqueles homens que toda a gente passa o tempo a dizer que “fazem falta”. Homem de visão, o seu trabalho à frente do FMI é unanimemente saudado pelas reformas que conseguiu introduzir (as únicas de relevo, nos últimos tempos, numa organização internacional) e pelo papel decisivo que desempenhou na crise grega e nos dramas do euro desde fins de 2009. Era o mais forte candidato às eleições presidenciais francesas de 2012. Tudo isto foi subitamente interrompido por uma justiça que o exibiu algemado e, depois, enviou para uma prisão de alta segurança, criando um acontecimento que foi o mais noticiado e comentado no mundo, desde o 11 de Setembro. Cedendo assim, sem quaisquer indícios sérios, à onda de vitimização que, sob os mais diversos pretextos, atravessa as tão frustradas sociedades actuais, bem como ao crescente ressentimento populista contra todas as formas de poder, de conhecimento ou de celebridade que a acompanham, numa voragem de espectacularidade que despreza todos os valores e ignora a mais elementar prudência. Com as consequências que se sabe, mas nem sempre se vêem...»
M. M. Carrilho, Contingências

1.7.11

HÁ MAIS MARÉS QUE MARINHEIROS