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9.1.12

SERVIÇO PÚBLICO


Passou ontem, pela primeira vez, no National Geographic e vai continuar. «Hitler a cor, com a sua cor real, documentado com exactidão através de imagens originais, é algo que nos é muito mais próximo. Vemos que está próximo historicamente, que não é alguém de um passado remoto. Isto pareceu-me especialmente importante para os jovens, o preto e branco distancia

Adenda (via mail, do crítico televisivo Eduardo Cintra Torres): «A notícia do Público tem uma falsidade, julgo que motivada por pressa por ignorância. Diz que o documentário tem imagens raríssimas a cores quando, como a própria notícia afirma adiante, as tais fotografias são a preto e branco mas foram colorizadas pelos documentaristas. Isto é, foram falsificadas quanto à sua verdade histórica. Daí que sejam "raríssimas": não é costume aldrabar-se fotos históricas. Se pusessem o Bambi por trás do Htiler a série ainda tinha mais audiência jovem.»

16.5.10

APOCALIPSE

A RTP 2, a horas decentes (21.00), está a transmitir a série documental da foto sobre a 2ª guerra mundial. Entre outras pérolas, e antes de avançarem pela Europa fora, os nazis proibiram os crucifixos nas escolas alemãs e substituiram-nos obrigatoriamente pela suástica e pelo retrato de Hitler. Os nazis consideravam o cristianismo impróprio para consumo "patriótico" e deram caça à Igreja alemã. Era-lhes inaceitável alguém ou algo acima do chefe, o verdadeiro "salvador". Wir sind uns (nós somos nós) era o lema destes loucos ensimesmados. Os excessos jacobinos da "modernidade" laica e ateia fazem lembrar esta gente. Como escreveu Ratzinger a propósito da proibição dos crucifixos pelos nazis, os homens são seres perigosos e devemos atentar na maneira como estamos contentes connosco. Apocalipse mostra como acabou tamanho "contentamento".

1.9.09

O PACTO E O PERDÃO


Há setenta anos, no dia 1 de Setembro de 1939, a Alemanha de Hitler invadiu a Polónia. De acordo com o cânone, deu-se início à 2ª guerra mundial. Hitler ainda não está completamente estudado apesar dos móveis com estantes que constituem a sua bibliografia passiva. Para ser brando, julgo que o homem não brotou do acaso. Não era possível que aquela figura - insegura, ressabiada e que de ariana não tinha nada - viesse a ser o que foi. Hitler só emergiu graças à complacência mundial. Não apenas a dos alemães como a dos grandes heróis da lenda ocidental, os governantes das famosas "democracias" construídas à sombra de Versailles. Aqueles tristes a quem sucederam os democratas complacentes com Estaline e com a União Soviética, os novos senhores do pós-guerra. O chanceler alemão venceu a retórica democrática com a sua. Excelente, aliás. E com uma formidável máquina de guerra que só se estatelou nas estepes russas à conta da obsessão doentia do chefe. Tivesse Hitler concentrado a coisa em vez de abrir frentes sobre frentes e, porventura, o desfecho do evento que hoje se comemora teria sido outro. A 1 de Setembro de 1939 já Estaline tinha milhões de mortos à sua conta. As "democracias" permitiram que ele e os seus se instalassem confortavelmente na Europa até 1989. Outra história por fazer é a dos massacres físicos e morais dos "aliados" a seguir a 45. Mas essa pouco interessa aos que se vão juntar não sei onde para a tradicional actividade da piedosa comemoração. A América de Obama, como a América de então, pouco tem a ver com isto a que chamamos Europa. Não fosse o "império do sol nascente" e teriam persistido alegremente a ouvir jazz. Tudo somado, a Alemanha é o "eixo" da União Europeia em 2009. E assim continuará por muito tempo (os "mil anos" de Hitler?) graças aos estúpidos alargamentos "a leste". Putin, esse modelo de "democrata" oportunista, até já pede perdão. É o novo nome do pacto germano-soviético. O dele, claro.

20.4.09

HITLER SEM MISTÉRIO OU O TRIUNFO DO HOMEM COMUM


«Hitler [que nasceu faz hoje 120 anos ] foi um agitador ou um político sem cultura política, nunca um estadista, pois fez tábua rasa de quase tudo o que antes existira. Só uma civilização invertebrada, atomizada e sem rumo poderia ter produzido um caso tão bem sucedido de triunfo pessoal, pois tivesse nascido trinta ou quarenta anos antes, Hitler jamais teria ultrapassado os umbrais da fama. Hitler não é um génio; é a caixa de ressonância do mundo moderno, aberto a todo o aventureirismo e a todo a improviso. É o triunfo do homem comum.»

Miguel Castelo-Branco, Combustões