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17.9.11

TESTE DE MASCULINIDADE



Passa no canal Hollywood, às 21.30, este filme de Frank Oz, de 1997, In & Out. Imperdíveis o do clip, Kevin Kline, Joan Cusack, Tom Selleck e Debbie Reynolds. E o texto.

«ANNOUNCER:
Welcome to our series... on exploring your masculinity. This is audio tape number one...
"Getting a Grip. Are you dressed in suitably masculine attire?
HOWARD: Very.
- Are you in control?
- Yes.
ANNOUNCER: Are you ready to take charge? Are you a man?
HOWARD: Yes!
ANNOUNCER: Stand up. Stand straight and tall. Excuse me, are we a little teapot? Untuck your shirt. Just one side.
HOWARD: Ohh.
ANNOUNCER: You hate this, don't you?
HOWARD: Look at it!
ANNOUNCER: You want to be neat. You want to be tidy. Adjust yourself. Not there. The package, sissy man. The family jewels.Grab 'em.
HOWARD: Mmm.
- You're in a barroom.
- OK.
ANNOUNCER: Repeat after me.
- "Yo."
- Yo!
- "Hot damn."
- Hot damn!
ANNOUNCER: "What a fabulous window treatment."
- What a fabulous...
- That was a trick.
HOWARD: Oh! Damn!
ANNOUNCER: We've come to the most critical area... of masculine behavior.
HOWARD: What?
ANNOUNCER: Dancing.
HOWARD: Dancing.
ANNOUNCER: Truly manly men do not dance.
HOWARD: Oh, come on!
ANNOUNCER: Under any circumstances. This will be your ultimate test. At all costs avoid rhythm, grace and pleasure. Whatever you do, do not dance.
HOWARD: I won't!
ANNOUNCER: Can you hear it?
HOWARD: Yes.
ANNOUNCER: Can you hear the demon? "Dance," the demon whispers. Everyone else is dancing. They're getting down. They're getting funky now. They're having fun!
- Not you!
- No.
ANNOUNCER: Catch the fever. Feel the heat of the disco beat. It's calling to you. Do not listen! Men do not dance. They work, they drink, they have bad backs. They do not dance. Hold still. Hold tight. Whatever you do, do not dance!
ANNOUNCER: What are you doing?! Stop dancing, you big ballerina! Stop waving those hands! Aren't you listening, you pantywaist? Stop it! Stop shaking that booty! Be a man! Kick someone! Punch someone! Bite someone's ear! Stop it! Get a grip! Think about John Wayne. Arnold Schwarzenegger. Arnold doesn't dance! He can barely walk! Stop it! Stop it! Just stop dancing! So how did you do, pussy boy?»

24.6.11

FALK


«Columbo has a genuine mistiness about him. It seems to hang in the air.»

5.9.09

SERVIÇO PÚBLICO



Imperdível mesmo é All About Eve, (Eva em português) de Joseph L. Mankiewicz (1950). É, porventura, um dos melhores "tratados" sobre a natureza humana em forma de filme. E ainda há quem se preocupe com debates num ambiente escuro, típico de cinema pornográfico, com personagens menores quando podem ver ou rever Bette Davis, Anne Baxter e George Sanders. Passa na RTP2, numa coisa chamada "noites da dois". Primeiro há Stanley Donen, de 1952, Singing in the Rain. «Everybody has a heart except some people.»

16.4.08

TUDO ACABA? E DAÍ...


Pedro Bandeira Freire, afinal, não aguentou. Lamento profundamente. Sobretudo porque continuamos a aguentar tantos idiotas inúteis e úteis ao "serviço" desta democracia despudorada, amoral e inculta. «Olhando para trás, e agora não posso deixar de o fazer, porque com maior obstinação vejo um túnel ao fim da luz, reconheço que tive uma existência encantada, no sentido que se dá às dos contos de fadas. Fui tocado muitas vezes pela varinha mágica com tudo o que isso possa significar de maravilhoso. Fiz obra, despontei um filho, escrevi algumas árvores e plantei vários livros, imaginei uns filmes e muitos fazem parte do meu imaginário, espaireci na rádio e na televisão, andei por esse mundo, fiz tudo para pintar a manta e o diabo a quatro ou a sete. Tudo isto me submerge numa grande emoção e num sincero sentimento de gratidão que tenho perante a vida. Tudo acaba? Pois acaba! E daí...»

13.4.08

O "QUARTETO" OU O DERRADEIRO ENCANTO

O "Quarteto" fechou por causa da já tradicional "falta de condições". Levado a peito, este princípio devia obrigar a fechar o país. O "Quarteto" nunca fez mal a ninguém. Pelo contrário, faz parte de uma época em que "ir ao cinema" era um prazer e uma rotina inteligente. Podia circular-se entre as quatro salas a propósito de um "festival" qualquer ou por causa dos filmes em cartaz. Naqueles anos ninguém se preocupava em saber se as salas eram "confortáveis" ou se era possível levar pipocas e coca-colas lá para dentro. Não. Era a pueril alegria de ver cinema. Vi ou revi seguramente os meus melhores filmes em alguma daquelas quatro salas votadas agora ao desprezo pelo sistema "saudável" que nos governa. Pedro Bandeira Freire é o corpo e a alma do "Quarteto". O corpo - que tantas partidas lhe tem pregado, como se pode ler no livro da foto - pregou-lhe mais uma. Que saia rapidamente dela, é o meu singular desejo. O cinema em Portugal - coisa diferente do cinema português - deve muito a Bandeira Freire. E que o "Quarteto" possa regressar com o seu derradeiro encanto. Aquele que, nas palavras de Roland Barthes, "nos advém das ficções da cultura."

25.2.07

MOVIES


Os "óscares" é matéria que não me interessa nada. Os nossos diários e periódicos encheram folhas e folhas com a coisa. Só prestei atenção a uma curta entrevista de um velho senhor, Peter O'Toole, que o Actual do Expresso reproduziu parcialmente. Parece que o pretexto - um filme intitulado "Venus" - não vale a deslocação. Já O' Toole vale a leitura. Está aqui, no original. Mais uma vez, aprende-se muito com os velhinhos.

Adenda: A propos, assisti a um filme cujo título original é "Little Children" e que, em português, deu "pecados íntimos". Com ou sem estatueta, é, na sequência de "American Beauty" ou de "Magnolia", um grande filme sobre esse case study chamado EUA, a nação das crianças grandes como o seu presidente. Grande - porque esquizofrénica - interpretação da rapariga da foto, a ex-menina "Titanic" do De Caprio, que a dada altura disserta soberbamente sobre Emma Bovary, a eterna "slut" da pequena burguesia de espírito. Sobre o livro, existe este post/artigo do Eduardo Pitta.