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3.12.11

O DINHEIRO NÃO APARECE SEMPRE


O mandarinato autárquico não diz nada sobre isto?

12.11.10

ENTRE A MISÉRIA E A COBARDIA - 1

«Nem um único Governo – em 155 anos – se atreveu a tocar na administração local. O mundo mudou, Portugal mudou. Só ela não muda.Porquê? Por várias razões. Primeiro, porque os partidos se alimentam dela. Os militantes que não conseguem encaixar nos ministérios (mesmo através das famigeradas e largamente nocivas “delegações regionais”) recebem a sua espórtula numa câmara qualquer ou em empresas municipais, que, só por si, sustentam com generosidade 2.000 e tal gestores (uma ligeira extravagância de que ninguém se apercebe). Depois, porque uma quantidade razoável de municípios se tornou uma espécie de propriedade privada de algumas “máfias”, sabiamente distribuídas pelo PS e pelo PSD. E, por fim, porque Lisboa suspeita, e suspeita bem, que o velho ódio ao “Terreiro do Paço” não desapareceu (anteontem, por exemplo, Fernando Ruas não hesitou em ressuscitar esse fantasma) e, conhecendo a fraqueza do patriotismo nacional, não quer declarar guerra ao patriotismo regional ou, pior ainda, ao patriotismo, de costume exaltado, de um concelho ou de uma freguesia. E assim, entre a miséria e a cobardia, por cá andamos.»
Vascco Pulido Valente, Público

16.10.10

OS KIM-REGEDORES

O querido líder recebeu os "seus" autarcas para lhes explicar os "cortes". A avaliar pela amostragem, saíram de lá muito mais bimbos e contentes. É de esperar o pior.

4.5.10

DA POBREZA DE ESPÍRITO

Este particular tenor da imbecilidade, acha que acabar com as empresas municipais é um hino à dita. Tal como se faz com certas zonas demarcadas de produtos ou animais de rara qualidade (aqui é exactamente o oposto), Menezes devia ser confinado à sua municipalidade por forma a não incomodar permanentemente a nação (ou o que resta dela) com o seu inconfundível "brilho" de marciano. Que pobreza de espírito.

27.4.07

UMA PERGUNTA


Sá Fernandes, alguém que nos intervalos dos chirivaris é vereador da Câmara de Lisboa, estava à hora do almoço, em plena Praça do Município, a palrar às televisões. Ele e o arquitecto Gaioso que não se sabe bem se é do PS, sendo certo que não é do Miguel Coelho, o "patrão" socialista de Lisboa. Estive para bater nas costas do heróico Fernandes para lhe perguntar, em directo, por que é que não ia fazer o mesmo chavascal para Salvaterra de Magos. Mas da próxima vez que o vir, pergunto-lhe.

24.3.07

PROXENETISMO DEMOCRÁTICO

Os jornais divulgam hoje - como divulgaram no passado um relatório idêntico proveniente da Inspecção-Geral de Finanças - uma auditoria do Tribunal de Contas a vencimentos e remunerações acessórias dos titulares do órgão de gestão das Empresas Municipais (2003-2004). A conclusão é a do costume. Os seus administradores/autarcas ganham, em geral, mais do que os titulares máximos de órgãos de soberania. Em Mafra, por exemplo, encontraram-se salários superiores a oito mil euros. Isto é tudo muito bonito e a opinião pública agradece a publicidade. Todavia conviria saber se foram, vão ou alguma vez serão tiradas as devidas ilações deste proxenetismo democrático, por interposto poder local, essa pérola do Portugal "de Abril".