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8.6.08

UM NÃO TRIVIAL


Marcelo, agora em versão completa, isto é, que inclui o comentário futebolístico, não concorda com a hipótese do deputado Paulo Rangel à frente do grupo parlamentar do PSD. Porquê? Segundo Marcelo, Rangel é directo, incisivo, cáustico, se for necessário, e isso é mau para o alegado "objectivo: preocupações sociais" de Manuela Ferreira Leite. Marcelo prefere um songa-monga, de perfil burocrático e superficial, que debata banalmente com Sócrates. Mais. Rangel, por um azar de mercearia e para sorte dele, é formalmente um "independente". Espero que, até ao congresso, Manuela perceba que a "frente" parlamentar é fundamental e que Rangel - este, sim, sem vícios partidários adquiridos nas "jotas" ou nas secções - seria uma voz adequada nessa "frente". Nunca dei por nenhuma intervenção daquele deputado que fosse inoportuna. Pelo contrário, tem protagonizado algumas das intervenções mais inteligentes que brotaram de um grupo parlamentar que, na feliz expressão de Marques Mendes, foi escolhido numa noite de nevoeiro. É novo e é, pelo menos, um não trivial. Voto nele.