«Quando, hoje, vejo a insistência ridícula na falta de liberdade de informação, em Portugal, tenho muita dificuldade em entender "de que falamos, quando falamos". O que existe, de facto, são modelos e métodos de jornalismo em que vale absolutamente tudo, em que os fins justificam todos os meios, mesmo os mais condenáveis. A obsessão pela instantaneidade leva, por vezes, a noticiar, antecipadamente, o que ainda nem sequer aconteceu. A falta de distância para a reflexão e avaliação da importância de cada situação - só interessa dizer quem arrasou quem - produz uma atmosfera que leva os próprios comentadores a supor que eles pensam o pensar de todos, como se tivessem uma delegação para representar o povo português na sua totalidade. A chamada crise política seria, talvez, bem diferente sem as suas irresponsáveis encenações mediáticas. » Esta prosa podia ter sido escrita num editorial do DN ou do JN. Ou brotar de enlevados jornalistas como Bettencourt ou Delgado. Ou, ainda, ter sido lida nas "novas fronteiras" feitas à medida. Mas não. É do freirinho Bento Domingues, no Público. O freirinho, que foi estigmatizado pela esquerda algures entre a Capela do Rato e o Rato propriamente dito, não admite comparações. De facto, não se trata de comparar mas de evidenciar. Há muitas maneiras de torcer as coisas - ou de as tentar torcer - constrangendo-as. Seja pela influência política, seja pela influência económica que decorre da primeira e vice-versa. Não deve existir nenhum tipo de temor reverencial pelo que se publica e comunica. Tal como não é suposto ter algum pelo poder. Qualquer deles é ridículo, frei Bento.
«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
Mostrar mensagens com a etiqueta Frei Bento Domingues. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Frei Bento Domingues. Mostrar todas as mensagens
21.2.10
22.2.09
O FREI CORRECTO
Frei Bento Domingues, um "pastor" - presumo que ainda é católico - que escreve aos domingos no Público, está para o comentário religioso como Peres Metelo para o económico ou Bettencourt Resendes para o político. Correctíssimo. Ainda acaba blogger no Jugular.
28.1.07
O FREI
Miguel Marujo questiona-me sobre o artigo de frei Bento Domingues no Público de domingo. Apenas dois esclarecimentos. Raramente leio o dito articulista. Não me interessa porque não me acrescenta nada. E, depois, já disse o que pensava dele e de outros do mesmo "género" aqui. Não me impressiona nada. Mesmo nada.
Adenda: O facto de não estar disponível online não altera a substância da coisa. Por mim, até o podiam publicar no Diário da República. Quanto à reprodução da "missa" do Marcelo, limitei-me a reparar na omissão do livro do Blogue do Não no Diário de Notícias, por sinal o primeiro em que ele falou no domingo passado. E não me passa pela cabeça ajuizar a fé de cada um que, como sabe, é temperada pela razão. É por isso que não faço do aborto uma questão religiosa. Mas eu não sou frei, nem cónego. Deus manda-nos ser bons, mas não nos manda ser parvos.
Adenda: O facto de não estar disponível online não altera a substância da coisa. Por mim, até o podiam publicar no Diário da República. Quanto à reprodução da "missa" do Marcelo, limitei-me a reparar na omissão do livro do Blogue do Não no Diário de Notícias, por sinal o primeiro em que ele falou no domingo passado. E não me passa pela cabeça ajuizar a fé de cada um que, como sabe, é temperada pela razão. É por isso que não faço do aborto uma questão religiosa. Mas eu não sou frei, nem cónego. Deus manda-nos ser bons, mas não nos manda ser parvos.
Etiquetas:
Frei Bento Domingues,
Padre Melícias
Subscrever:
Mensagens (Atom)