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25.11.11

É SÓ ISTO


O José Paulo Fafe decerto não se importa que lhe furte tudo.

«NO DIA em que se cumprem trinta e seis anos após o "25 de Novembro" e antes que surja o inefável Lourenço a tentar colher os louros que não lhe pertencem, aqui fica a homenagem devida a um homem a quem o País muito deve: António Ramalho Eanes

Adenda: Mais logo, na SEDES, Rua Duque de Palmela, 2, 4º dtº, em Lisboa. Conferência proferida pelo General Ramalho Eanes subordinada ao tema "Portugal, que futuro?". Às 18.00.

25.11.09

25 DE NOVEMBRO

Três homens - e não ratos - independentemente do que se possa pensar de cada um deles.

25 DE NOVEMBRO


Este deve ser dos poucos blogues que comemora - há tantos anos quantos os da existência dele - o "25 de Novembro". E não o faço apenas por causa do General Ramalho Eanes de quem sou amigo e que me honra com a sua amizade há muitos anos. Faço-o em homenagem à nossa história. Sem aquele punhado de homens corajosos e despojados, grande parte dos papagaios que por aí andam a pastorear a pátria (no primeiro, segundo, terceiro e quarto poderes) nem sequer tinha existido. O hoje coronel Sousa e Castro foi um deles. O seu testemunho - e Deus sabe como eu gostava que o General Eanes fizesse o seu - é, por isso, importante. Num tempo político ready made, a memória vale o que vale mas vale muito sobretudo para as gerações mais jovens que nasceram "nisto". Honra e glória, pois, aos homens de Novembro.

17.4.09

O BRIGADEIRO

«É confirmada a promoção ao posto de Major-General do Coronel de Infantaria Comando Reformado Jaime Alberto Gonçalves das Neves, efectuada por deliberação de 23 de Março de 2009 do Conselho de Chefes de Estado-Maior e aprovada por despacho do Ministro da Defesa Nacional de 3 de Abril seguinte», lê-se no Decreto do PR. Cavaco fez bem. Não só porque Neves merece como é sempre um prazer ver Vasco Lourenço aborrecido em público. Sem Novembro, Abril teria sido uma coisa inteiramente diferente daquilo que foi. Para além disso, Abril não tem "donos". E Jaime Neves não é "menos" "capitão de Abril" do que Lourenço.

5.4.09

DO RESSENTIMENTO

Na imagem estão três militares. Ramalho Eanes, Jaime Neves e Vasco Lourenço, respectivamente e à época Chefe do Estado Maior do Exército, comandante do Regimento de Comandos da Amadora e Governador Militar da Região de Lisboa. Nunca tive pachorra para Vasco Lourenço, alguém desde sempre instrumentalizado pelo PS. De Eanes sou amigo. Quanto a Jaime Neves, homem de enorme coragem física como Eanes, recordo que não tergiversou no momento decisivo do "25 de Novembro" quando foi preciso acabar com o circo da então "Polícia Militar" de que era segundo-comandante o maravilhoso e "progressista" Major Tomé, ex-oficial da guerra colonial onde obteve uma "cruz de guerra" e ex-ajudante de campo de Kaúlza de Arriaga. Neves entretanto imaginou que podia ir mais além do que devia. Perdeu-se nas brumas do ressentimento e do populismo fácil. Se Cavaco concordar - e após vinte anos na reserva - deverá, por proposta unânime das chefias militares e o apoio do pequeno Severiano Teixeira, ser graduado em major-general, o correspondente à antiga patente de brigadeiro. Nada, pois, a opor. Lourenço, porém, já protestou com transportes do estilo "falta de bom senso e de decoro" e com o "ir contra todas as regras" (quais? as da "associação" dele?). Lourenço talvez não saiba mas é apenas uma outra forma de ressentimento. Fica-lhe mal.

25.1.09

PARABÉNS, MEU GENERAL


Nunca é demais lembrar e homenagear o Presidente Ramalho Eanes que comemora hoje, dia 25, setenta e quatro anos. Sobretudo nestes dias cinzentos, preenchidos com gente cinzenta, ora de plástico, ora de plasticina, por sinal os piores. E em tempos de incerteza rapace, de insegurança e de enorme fragilidade ética. Repito, pois, o que escrevi noutra ocasião. Conheci o Presidente Eanes em 1980 e posso considerá-lo um amigo da mesma maneira que a História, um dia, o recordará como um dos grandes amigos do país e um herói da democracia, nas palavras de Jorge Miranda. Eanes gostou sempre mais desta terra do que ela, alguma vez, gostou dele. Este Portugal de pequeninos oportunistas e de parvenus não merece homens de carácter como Ramalho Eanes. Atípico - não jacobino nem "educado" na oposição "intelectual" pequeno-burguesa e da classe média alta ao "Estado Novo", como Cunhal ou Soares, ou "liberal", como Sá Carneiro -, "formado" para a democracia no "terreno" duro de África onde aprendeu a ser um patriota sem se tornar reaccionário, refractário aos ditames e aos jargões do regime que ajudou a construir depois do "25 de Novembro", discreto, solitário e irrepreensível em matérias de interesse público, o Presidente Eanes é um exemplo que deve ser constantemente celebrado. Parabéns.

25.11.08

TRISTEZAS

Ignorava que o antigo brigadeiro Pires Veloso sabia escrever. Livros, por exemplo. Para os mais novos (e como a blogosfera é mais infantil do que se julga), Pires Veloso foi comandante da região militar do Norte nos idos do PREC. Gostava de ter ido mais longe do que foi, mas a vida é mesmo assim. Cruel. Todavia, andou devidamente apascentado pelo PS e pelo PSD que, na altura, lhe criaram a ilusão de que tinha importância. Fizeram o mesmo a Pinheiro de Azevedo, aliás. Veloso nunca perdoou a alguns camaradas de armas ter ficado para trás. Sobretudo a Eanes. Parece que agora escreveu o "livro do seu ressentimento". Faz de Eanes - só quem não conhece Eanes é que pode dizer barbaridades destas - um "amigo" do PC e pretende retirar-lhe o papel que aquele efectivamente desempenhou no "25 de Novembro". É pena que Mário Soares empreste a sua Fundação para apresentação da "obra" de Veloso em Lisboa. Só que Soares está cada vez mais Soares "Ferreira Alves" e menos Mário Soares. E, aí, tudo pode acontecer. Até dar guarida a tristezas destas.